𝐎 𝐕𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐍𝐎𝐒 𝐓𝐑𝐀́𝐒..𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑?

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    Mexi um pouco o quadril em círculo passando ligeiramente a perna para o outro lado, ficando sentada de frente pra ele que agarrou minha cintura com força.

—“e porque não?”– sussurrei aproximando meu rosto do dele devagar e fixando os olhos em seus lábios cobertos pela máscara.

—“você sabe..”–ele olhou para meus lábios e levei meu dedo indicador no final da sua máscara puxando para cima  na altura de seu nariz—“você sabe que quando isso começa é difícil parar Selene..”–ele parecia manhoso.

—“eu sei”–coloquei as mãos no rosto dele e aproximei nossos lábios suavemente—“e eu não quero parar”–juntei nossos lábios em um beijo calmo, brincando com o lábio inferior do maior enquanto ele explorava minhas curvas com as mãos subindo e descendo.

  Arqueei a coluna dando um suspiro entre o beijo sentindo seu membro ficar ereto embaixo da minha intimidade, oque fez a mesma começar a pulsar devagar.

Soltei nossos lábios ainda com os olhos fechados e o vento forte bateu no meu rosto fazendo meus cabelos voarem.

  Abri os olhos devagar os passando para o céu.

  Konig abaixou a cabeça e puxou minha blusa para baixo levemente deixando a mostra meu sutiã.

  As nuvens se juntavam rapidamente com o céu escurecendo atrás de si.

  Ele passou a língua quente por minha pele e depositou um beijo molhado no colo dos meus peitos.

Olhei para ele e passei a mão para sua nuca fazendo o mesmo dar um sorriso em minha pele.

Senti os fios do seus cabelos macios roçarem meus dedos.

Eu queria continuar mas sabia que não era lugar, nem hora.. Por mais que quiséssemos muito.

Suspirei afastando meus seios dos lábios dele oque fez o mesmo olhar pra mim com olhos doces.

Apertei seu cabelo levemente nos dedos oque fez o mesmo rir baixo e fazer uma expressão curta de dor.

—“ei, doeu”–ele sussurrou lavando o mão até onde apertei e fez olhos de carência.

Eu sorri e levantei a cabeça pra cima.

—“e por que está me olhando assim?”–disse em meio os risos com meu coração se aquecendo.

Ele apoiou a cabeça no meu ombro e fez um biquinho exagerado que fizeram meus olhos exalarem um brilho de felicidade.

—“porque você me machucou”–ele sorriu mas escondeu o sorriso pelo biquinho amador e o semblante triste.

  Hans passou os braços envolta da minha cintura e deu um beijo no meu ombro  antes de começar a tentar fazer cócegas na minha barriga.

—“ei! Hshshs”–eu segurei o riso e me contorci no colo dele que me abraçou com força e me deitou em seu colo.

Ele parou e deu um sorrisinho—“eu gosto do seu sorriso”—ele me olhou como um cachorro pidão.

  Respirei fundo e dei um sorriso longo antes de esconder o rosto no peitoral do mesmo.

—“desde aquele dia, não consegui esquecer você”–ele deu um peteleco na minha nuca oque me fez levantar a cabeça e por instinto juntar meus lábios nos dele.

—“me perguntei por onde você andava"–desgrudei nosso lábios devagar.

—“você é burra”–ele arqueou a sombracelha e eu dei um soquinho no peito do mesmo.

—“ei!”–eu dei um sorriso e ele retribuiu colocando a mão onde bati levemente e fazendo uma expressão forjada de dor.

—“você é muito fraco!!”—eu debochei dando uma gargalhada.

ENTRE FRONTEIRAS (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora