64. Madrugada não tão solitária

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Vou ir dormir gozado
Bêbado apaixonado
Por palavras imaturas
Sua dor não me inunda
Pensamentos constante de um viaduto.
Sorrisos vazios
Pretensões capciosas
Heras venenosas
De um desejo amargo de partir
Entre ir e vir
Quicar ou fluir?
Morrer ou fugir?
Meter e sair
Como chegamos aqui?
Como foi que deu tão errado?
Pinguei pinga
No meu copo transbordado
Estou na minha Era
De onisciência.

(02.09.23)

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