|Dante|
Se passou uma semana desde quando saímos da mansão dos Leones após lutar contra os Escriptas. Alguns agentes ficaram encarregados de vasculhar todo o ambiente, para ver se tem notícias sobre algo. Mas nunca obtivemos sucesso em relação às respostas.
Do mesmo jeito, houve o desaparecimento de Gal Sal, ultimamente andei escutando boatos sobre esse assunto, não me importo tanto sobre isso, mas não anula o fato de não termos registros do paradeiro dele.
|Narrador|
Atualmente o mesmo esta sentado no sofá de seu apartamento, sendo um espaço pequeno mas tendo até que um espaço grande, levando em consideração que o mesmo não tem tantas decorações. Tendo assim uma parede branca com mínimos detalhes em dourado formando desenhos sem sentidos. O sofá estando no centro da sala sendo um sofá de dois lugares bege, uma mesinha de centro pequeno e uma televisão na parede com uma planta mediana no canto, nas laterais do sofá havia uma poltrona e um puff, ambos de cor bege. Tinha alguns quadros na parede, alguns apenas com o retrato do loiro, outros com uma mulher junto a ele. A janela estava aberta apenas com a cortina branca fechada ainda iluminando minimamente o cômodo.
|Dante|
Escuto batidas desesperadas em minha porta me tirando a atenção do livro que estava lendo, me levanto do sofá com calma indo em direção a mesma.
- Já vai! _ Digo após escutar a batida na porta ter mais força
Ergo a mão até a maçaneta da porta para abrir a porta, quando escuto um barulho do outro lado e vejo a maçaneta descer e subir, como se alguém tentasse abri-la a força.
Destranco a porta e abro, arregalo os olhos ao ver o causo do barulho. E me deparando com Gal caído em frente a minha porta apagado.
Sem pensar muito, pego ele no colo com cuidado e entro no apartamento fechando a porta com o pé, logo soltando um suspiro pesado colocando o garoto deitado no sofá e me dirijo a porta trancando a mesma.
- O que eu farei agora...? _ Pergunto a mim mesmo indo em direção ao sofá olhando o de cabelos negros _ Eu não deveria fazer isso, mas também sei que não posso te deixar morrer assim.
Após um tempo, arrumo algumas coisas para cuidar do de cabelos negros e retiro a roupa dele para poder dar um banho para assim poder limpar os ferimentos.
|Narrador|
Dante deu banho no garoto de pele pálida e cuidou de alguns ferimentos que aparentava serem mais graves, mesmo que uma parte dentro de si dissesse para larga-lo de lado e deixa-lo para se virar, sabia que era errado fazer isso.
Após isso, deixou o outro deitado em sua cama descansando um pouco, não sabia o que fazer por pra, mas, faria o que pudesse para ver ele bem. Dizia a si mesmo que era apenas uma forma educada de tratar alguém, e que o deixaria de lado assim que melhorasse.
|Narradora|
Não demora muito até o loiro conseguir cuidar do de cabelos negros, colocou uma de suas roupas mais folgadas e leves para não atrapalhar ou incomodar o outro com as faixas em seu corpo.
O mesmo foi preparar algo para comer e se hidratar, na tentativa de retirar os pensamentos que vinham a tona naquele momento. Coisa que não foi muito efetivo para ele.
Preparou um chá de erva verde e um pouco de caldo de frango para comer, sem perceber estava pensando em algo que o outro poderia comer quando acordasse... Se acordasse. Mesmo sendo experiente em cuidar de ferimentos nesse nível, não tinha certeza que o outro sobreviveria. Mesmo com cuidados. Os ferimentos eram um pouco graves, possivelmente impossibilitando do outro conseguir se mexer bem.
[...]
Depois de quase duas horas, o de pele pálida acorda, abrindo os olhos com uma grande dificuldade, sentindo seus olhos arderem com o ambiente iluminado com a luz do sol que adentraram pela janela do quarto. Nesse momento abria e fechava os olhos de maneira frenética para acostumar com a claridade.
O mesmo tentou se mexer um pouco, mas logo soltando um gemido baixo de dor, seu corpo deu fisgada de dor em várias regiões. O deixando um pouco desnorteado pela dor.
Quando seus olhos se acostumaram com a claridade, ele deu uma olhada em volta, vendo um cômodo pequeno em tons cinza e amarelo pastel, com poucos móveis de decoração, tendo apenas uma pequena escrivaninha e uma estande pequena ao lado dela, havia uma cadeira ao lado da cama que aparentava ter sido utilizada a pouco tempo, um guarda roupa na parede oposta da cama.
Gal percebendo que era um ambiente desconhecido, passou e desconfiar dando uma olhada onde estava deitado, desse modo, viu o que utilizava, usava uma blusa branca um pouco larga e uma calça acinzentada também um pouco larga. O mesmo estranhou a roupa.
Quando se deu conta que... Alguém havia o trocado, não se lembrava de nada que tivesse acontecido antes disso, o garoto entrou em desespero e fez o máximo de força que pôde para poder se levantar da cama, indo ao encontro do chão no processo, suas pernas estavam fracas e tremiam levemente, mal sentia os membros debaixo do corpo. Sentiu uma dor aguda em seu tronco, fechando os olhos com força tentando pensar em qualquer outra coisa para ignorar a dor que sentia.
Forçou um pouco mais para se levantar, colocou a mão em seu estômago sentindo uma dor imensa naquela região, estranhou um pouco o fato de sentir aquela região um pouco úmida, olhou para a mão vendo uma coloração avermelhada, sentindo o cheiro forte e metálica de sangue...
Respirou fundo se preparando para se locomover até a porta. A cada passo que dava, sentia o corpo doer cada vez mais, ficando tonto no processo pela tamanha dor que sentia. Recebendo apoio da própria parede chegou até a porta com dificuldade.
Algo o impediu de abrir a porta... Ouvia vozes abafadas vindo do cômodo ao lado.
|Gal|
Apoiei minha cabeça na porta escutando um pouco mais as vozes que vinham do outro lado. Não conseguia escutar muita coisa. Quase nada... Sentia meu corpo pesar cada vez mais, a dor só aumentava, se espalhando para outras regiões. Mesmo com dificuldade, abri a porta deixando apenas uma pequena brecha. Vendo mesmo com a visão embaçada as duas silhuetas sentadas no sofá.
Vendo quase dois borrões, chutei ser... O Gaspar... E o... Menino da espada?...
Minha cabeça girava cada vez mais, sentindo um gosto metálico e amargo na boca, fechei a porta de uma vez, fazendo um barulho um pouco mais alto que eu gostaria, me afastei da porta com dificuldade me sentando encostado na parede oposta da porta.
Fechei meus olhos com força enquanto escutava passos aproximarem da porra, nunca havia me sentido tão... Assustado?... Os passos cessaram e a porta se abriu devagar, abri um de meus olhos verificando quem estava ali, a porta se fecha e a silhueta ainda borrada aproxima, dando para ver Gaspar na minha frente se abaixando e tocando em meu rosto.
-Você está tremendo..._ A voz dele era baixa e calma._ O que faz fora da cama?_ Perguntou mais para si mesmo do que para mim.
Senti o garoto me ajudar a levantar e a me levar ate a cama com dificuldade. Me sentou na cama e começou a dar uma olhada em meu corpo.
-Relaxa um pouco... Vai ser pior se não se acalmar um pouco Gal.._ O mesmo diz enquanto olhava as bandagens dos meus braços.
A situação não ajudou em nada, e piorou quando escutou a porta se abrindo chamando atenção de nós dois.
-Joui!_ Dante exclamou um pouco surpreso colocando a mão em meu braço como se fosse me proteger de qualquer coisa.
-...O que...O Gal ta fazendo..aqui?!_ Joui pergunta aproximando um pouco alterado.
-Ele não ta em condições por agora Joui, vai para a sala que eu explico melhor!_ Dante dizia ainda sem retirar a mão sobre o meu braço.
Escutava as vozes dos dois abafadas o suficiente para não conseguir distinguir o que falavam, minha visão escurecendo cada vez mais, até eu não conseguir ver mais nada.
₊‧ʚ・︵︵︵︵︵︵-₊˚๑-ᕱᕱ ₊‧ʚ・︵︵︵︵₊‧ʚ・
Continua...
Sinto muito pelos erros de ortografia, estou aprimorando minha escrita!! < 3
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Vivendo no pecado - DANGAL
FanfictionApós os conflitos entre os Escriptas, Dante escuta o bater da porta de seu apartamento sendo surpreendido por uma pessoa que não esperava ver novamente tão cedo, fraco, quase sem vida. Seria certo ajuda-lo?