Capítulo 29

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AVISOS:
tw: consentimento duvidoso
Este é um capítulo muito pesado. Foi tratado com muita delicadeza. Haverá conversas sobre situações sexuais, infertilidade e consentimento duvidoso. Se você se sentir desconfortável com qualquer um desses tópicos, NÃO sugiro ler este capítulo. Este é um capítulo que tinha que acontecer. Já faz muito tempo. Isso conectará muitas conversas e flashbacks anteriores.

Lembrando que essa fanfic é 100% dramione, então tenham calma.

***

Draco saiu do floo, segurando Lyra firmemente em seu peito. Seu corpo estava tremendo de raiva enquanto suas botas de couro de dragão o levavam pelos corredores da Mansão Malfoy. Seus bracinhos estavam se agarrando a ele como se ela soubesse que ele estava lutando com suas emoções. Isso não poderia estar acontecendo. Ele precisava falar com seu pai. Ele sempre disse que queria ser melhor do que seu pai, que queria aprender com seus erros e fazer a coisa certa. No que lhe dizia respeito, neste momento, ele queria dizer foda-se e jogar tudo isso pela janela e fazer exatamente o que seu pai faria.

"Draco?" Narcissa olhou para cima enquanto entrava no escritório onde sua mãe e seu pai estavam sentados. "Não esperávamos uma visita sua e de Lyra. Que surpresa."

"Mãe... você vai levar Lyra?" Draco perguntou, uma borda dura em seu tom e seu pai olhou para ele curiosamente.

"Sem papai", Lyra balançou a cabeça antes de enterrar o rosto no pescoço dele e segurá-lo com mais força.

"Pequeno Dragão, tenho certeza de que a vovó sabe onde seus biscoitos favoritos estão escondidos."

"Sério?" Lyra perguntou em silêncio, espreitando para olhar para Narcissa, que estava sorrindo suavemente para ela.

"Claro, meu amor", disse Narcissa, segurando os braços para a garotinha que hesitantemente se mudou para eles. "Aposto que podemos encontrar algumas coisas deliciosas diferentes para mordiscar."

Draco assistiu e esperou que Narcissa e Lyra saíssem pela porta e pelo corredor, antes de fechar sem varinha as portas do escritório. Sua magia estava fluindo ao seu redor, lembrando-o de como o cabelo de Hermione crepitava de magia sempre que ela estava com raiva de qualquer um deles. Como ele ia contar nada disso para Hermione? Ela ia entrar em pânico, assim como ele estava começando. "Draco... o que é isso?" Lucius perguntou pacientemente.

"Ela é minha filha", Draco andou pela sala, vasculhando os dedos no cabelo com força. "Eu não dou a mínima para sangue ou genes. Ela é minha."

"Claro que ela é", Lucius acenou com a cabeça. "Acontecia alguma coisa?"

"Oliver porra Wood aconteceu," Draco cuspiu, finalmente fazendo contato visual com seu pai.

"Como... quantos anos ela tem?" Oliver engasgou, olhando para Draco com medo claramente em seus olhos.

"Ela é minha filha Wood", disse Draco lentamente, com as mãos apertadas em punhos em sua mesa.

"Quantos anos ela tem, Malfoy?!"

"Ela tem pouco mais de três anos," Draco cuspiu. Ele assistiu enquanto Oliver olhava para a foto de família em sua mesa, as rodas em seu cérebro girando tentando resolver a matemática em sua mente. O tempo parecia parar naquele momento. Ele não pôde deixar de esperar que Wood tivesse sido atingido e nocauteado por muitos bludgers para poder resolver isso em sua cabeça.

"Isso não é... ela não é..."

"Ela é minha filha," Draco mordeu, seus olhos se estreitaram para ele. "Eu não me importo com o que está prestes a sair da sua boca... Ela é minha."

Três Bruxos e um bebê. Onde histórias criam vida. Descubra agora