casas e corações partidos

421 46 2
                                    

POV DEVO

Estranhamente estava tudo normal, Billie estava como Billie, eu estava como Devo, tudo normal estranhamente. Já brigue comigo mesma por tê-la beijado e já brigue com Billie mentalmente por ter me beijado de volta e por gostar tanto do beijo, não consigo para de lembrar dela gemendo na minha boca.

O lado bom de tudo isso era que em três semanas ela estaria saindo em turnê, talvez se ela ficasse longe por um tempo eu poderia esquecer isso e colocar minha cabeça no lugar.

Claudia tinha me falado, coisas que realmente era verdade, eu não poderia ficar pegando a Billie, ela diferia de qualquer um, o que os pais delas iam pensar? Ela era tipo... ela.

— Preciso da sua ajudaaaa — ela diz cantarolando entrando no meu quarto.

— Aí meu Deus Billie!

Norah se assustou durante sua entrada, e mordeu meu mamilo enquanto mamava.

— Eu quase fico sem uma teta — Eu digo.

— Isso realmente seria triste — ela diz com aquela cara de sapeca.

Ela vai até o guarda-roupa e pega a bolsa de viagem da Norah, colocando dentro todas as coisas que preciso para uma trade fora de casa.

— Você não vai sequestrar Norah né? — pergunto.

— Não, você, Norah e eu vamos passar a tarde fora — ela termina o que está fazendo e coloca a bolsa no seu ombro.

— Vamos? — pergunto, confusa.

— Sim, aí meu Deus, eu vou falar — ela diz animada — Eu vou comprar uma casaaaaa.

Ela da (pulinhos) e sai do quarto na mesma animação que entrou.

●●●●

Quatro horas depois o que me mantinha viva e animada era a música que ecoava pelo carro da Billie, o que ela ganhou de aniversário dos seus pais. Fomos em 4 casa na cidade e eram realmente luxuosas, tão grandes quanto se era permitido em LA, é claro que por mim, eu moraria de primeira em qualquer uma delas, mas quando entrávamos no carro Billie balançava a cabeça e dizia que não era a casa dela, não sei bem o que ela estava esperando, mas ela parecia saber.

— Essa é a última de hoje — ela solta um suspiro.

Paramos em frente ao muro coberto de plastas em uma rua sem fim em Glendale, tudo ali era um pouco calmo demais para mim. Billie saiu do carro animada e foi cumprimentar a corretora de imóveis que já aguardava a gente em frente a propriedade. Peguei Norah no seu bebê conforto e seguir a Billie.
Diferia das outras casa, essa tinha uma garagem enorme e uma arena para cavalos, e tinha uma pega mais casa do campo e ainda assim parecia uma casa da cidade.

Assim que terminamos o tur. pela casa, sentamos no banco de balanço que tinha na varanda da frente da casa. A corretora estava no telefone à alguns passos da gente em uma discussão sem fim. Norah dormia tranquilamente no seu bebê conforto aos meus pés.

— Eu achei Devo Mevis — ela me chama assim quando queria dizer algo sério — a minha casa!

— Como você sabe? — pergunto.

— E só olhar — ela aponta para a arena em nossa frente — Vai ter luzes amarelas, pula pula de castelo, não pra Norah — Ela ri — isso não parece como as outras, ela parece um lar como uma casa deve ser.

Aí eu entendi o que ela quis dizer a tarde toda, ela não queria apenas uma casa, ela queria um lar. Eu costumava querer isso e talvez ainda queria construir isso para Norah, ela tinha um lar, mas talvez eu devesse dar mais pra ela. A olho enquanto ela dorme ela tem quase 5 meses agora e eu mal posso acreditar que ela sempre parece tão feliz, mas, porque não estaria.

love with an appointmentOnde histórias criam vida. Descubra agora