O casamento

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Carolyna

Priscila colocou um moletom enorme e um óculos de sol e tá com fé que isso val ser o suficiente para ninguém reconhecer ela.

Odeio aeroportos, ainda mais quando eu estou indo me casar.

Priscila fica o tempo todo parado atrás de mim como se fosse a porra de um guarda-costas, isso tá me deixando nervosa.

-quer um pouco do meu café ?-ofereci mesmo sabendo que ela não toma.

Ela nega e volta a encarar tudo em volta com cara de bunda.

Se eu fosse få dela sentiria medo de me aproximar e pedir um autógrafo.

Ando até a parte das cadeiras e me sento pra esperar

chamarem o voo pra Las Vegas.

To tomando meu café quando noto que um grupinho em especial notou a presença da Priscila. Eles não param de olhar na nossa direção.

E vamos de ativar o modo atriz.

Levo minha mão até a nuca da Priscila e começo a fazer carinho mesmo com a touca do casaco.

Ela fica rigido ao meu toque.

-tem como fingir que tá gostando ?-murmuro-tem alguns fãs olhando pra cá. Provavelmente vão pedir foto.

-me pegou de surpresa -ela virou o rosto na minha direção.

-mas você não pode ficar rigido toda vez que eu tocar em você. - digo ainda fazendo carinho ali.

Ela relaxa um pouco mais ainda não é o suficiente.

Ela prova que odeia a própria noiva. O que de certa forma é verdade já que a noiva sou eu.

-oi -a voz do homem na nossa frente chama a nossa atenção-eu e meus amigos somos muito seus fãs, podemos tirar uma foto com você?

-claro -ela murmura antes de se por de pé.

O voo pra cidade do pecado foi calmo, mas assim que pegando o taxi pro hotel eu comecel a pirar, amanhã eu vou me casar.

Depois de passarmos na recepção fomos pro quarto. Assim que abrimos a porta a nossa primeira visão foi a de uma uma pequena sala. No lado direto fica uma suite e na esquerda outra.

Obvio que pegamos um quarto duplo. Não vou dormir com ela e não podemos ficar em quartos separados.

-você tem alguma preferência?-pergunto

-tanto faz

-bom, eu vou pro meu lado.

-claro, a gente sai amanhã no fim da tarde.

Concordo e vou para uma das suites. Antes de deitar pra dormir liguei pra minha amiga.

Malu ajudou com o meu nervosismo, saber que ela apoia essa merde me deixa melhor.

No dia seguinte às quatro da tarde tomei um banho pra me arrumar. Coloquei um vestido simples, é um casamento falso mas não quero parecer uma bruta nas fotos. Pego as duas argolinhas de ouro.

É eu acabei comprando as malditas alianças, sou a única me esforçando. Eu sou a que tem mais a perder.

Depois de me arrumar foi pra sala dando de cara com a Priscila.

Ela me encara de cima abaixo.

- não - digo assim que olho pra ela -você não vai se casar comigo usando um moletom.

-eu gosto.

-que pena, não vou me casar com você usando um moletom. Eu tô ridicula nesse vestido então você vai por a porcaria de uma camisa social.

O contrato - CAPRI { G!P }Onde histórias criam vida. Descubra agora