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O MAPA

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O MAPA


Merida saiu de dentro da cabine assim que escutou a voz de Nami, avisando-a que havia avistado terra e precisava de sua ajuda para chegarem mais rápido. A garota de pele bronzeada e cabelos cacheados se aproximou da borda do barco, movendo suas mãos de forma lenta, enquanto seus olhos se fechavam e sua respiração se estabilizou, ela podia sentir se seu corpo estivesse conectado com o mar ao seu redor. A brisa suave balançava seus cabelos e ela quase podia sentir o gosto salgado da água, enquanto seus braços seguiam os movimentos das ondas do mar, empurrando o barco na direção em que ele precisava seguir. Nami, não muito longe da amiga, observava tudo com certa admiração. Ela nunca se acostumar com aquilo, a conexão que a morena tinha com o mar e como pareciam ser um só, era algo lindo de se ver, principalmente quando Merida deixava escapar algum pequeno sorriso.

Com a ajuda da morena, elas não demoraram mais que dois minutos para chegar. Nami deu uma última conferida em suas roupas e Merida fez o mesmo, arrumando melhor o decote em V do seu vestido, tão leve que ela mal conseguia senti-lo.

― Ainda se lembra do nosso plano? ― Nami perguntou, jogando a ancora para fora do barco.

― Não tenho memória de peixe, cenourinha. ― Merida soltou uma risadinha pela sua piada, enquanto sua amiga apenas revirava os olhos, indo até a morena. ― Relaxa, nós vamos conseguir pegar o mapa e entregar para aquela sardinha antes que o prazo se esgote.

― Seus trocadilhos e apelidos estão ficando cada vez pior. ― Nami balançou a cabeça em negação, descendo do barco em um pulo, sendo acompanhada pela morena.

― No fundo, sei que você gosta. ― Merida sorriu, amarrando a corda que prendia o barco em uma tora de madeira, garantindo que ele não tentaria fugir.

― Eu odeio. ― a garota de cabelo laranja falou, esperando que a amiga terminasse de fazer o que precisava.

As duas caminhavam lado a lado, observando tudo ao seu redor. Merida tinha um hábito de tentar imaginar como era a vida das pessoas, levando em conta a forma como andavam, se vestiam e interagiam. Aquilo a ajudava a fazer com que o tempo passasse mais rápido, era como se ela se desligasse e sua mente viajasse. Quem olhasse para ela e Nami naquele momento, apenas veria duas amigas passeando pelo lugar, curiosas e animadas sobre tudo ao redor. Era tudo o que elas precisavam, afinal, para isso que elas foram mandadas naquela missão, pela forma como sabiam enganar tão bem todos ao seu redor.

Merida apontou com a cabeça, discretamente, para um bar onde alguns marinheiros entravam, recebendo um aceno positivo de Nami como resposta. Tudo estava indo perfeitamente. A morena foi quem abriu a porta para a ruiva passar, adentrando no lugar logo em seguida e trocando uma olhada rápida com a amiga, antes de se separarem. Nami foi até uma das mesas, enquanto Merida se encaminhou para o balcão, se sentando em um dos bancos dispostos por ali.

The mermaid | Roronoa Zoro ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora