Capítulo 11.2 - Pecuária rank C

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A cabana do herói ficava no topo de uma colina.

Estava cercado por florestas e campos. Um caminho levava da frente da casa até uma estrada que corria ao longo do rio, com uma cordilheira visível além.

E o referido rio atuou como a fronteira deste mundo.

Depois de aceitar o convite de Sig, imaginei que seria uma caminhada fácil. Mas não foi nada tão relaxante assim. Fomos primeiro para a área atrás da casa. Passando o poço e continuando, entramos na floresta e iniciamos a subida da montanha.

Foi intenso. Não estávamos correndo, mas era definitivamente uma coisa completamente diferente manter um bom ritmo em uma área tão íngreme. Assim que comecei a respirar fundo, Sig agarrou minha mão, deixando-me apoiar-me nele enquanto ele escalava a montanha. O que há com esse cara? Por que ele consegue subir essas encostas sem suar?

“Este lugar deve ser bom”, murmurou Sig, anunciando que havíamos chegado ao destino enquanto ainda me segurava. Finalmente chegamos, hein? Eu, cujos pés trôpegos já estavam desgastados até os ossos, respirei fundo ao pisar nas rochas.

Estávamos em uma grande pedra que cortava o cume da montanha. O local de onde emergimos ficava mais acima das árvores circundantes, o que nos dava uma visão da área abaixo.

Olhando na direção da casa com Sig ao meu lado, pude avistar o campo e o riacho da montanha além. Do outro lado do rio havia uma floresta densa e profunda.

“Eu descobri isso quando andei por aí ontem”, disse o herói. “Você consegue ver, Minoru?”

Sem perceber, examinei os arredores. E eu engasguei de surpresa.

Havia uma cidade ao longe. No centro ficava um castelo de pedra, igual aos famosos pontos turísticos da Europa.

Então, há uma cidade tão grande lá fora... Esse mundo era realmente maior do que eu pensava?

Voltei meu olhar para o herói. Seu olhar caiu sobre mim, sua cabeça balançando levemente.

“Toda a paisagem além do rio é uma ilusão. Isso realmente não existe.”

Um suspiro de alívio escapou dos meus lábios. Seria ruim se depois de comprar a ponte eu acabasse chegando àquela cidade.

“Só quero saber se você conhece essa cidade.”

“Não, nunca vi isso antes”, eu disse, balançando a cabeça. Pela maneira como ele disse isso, parecia que ele também não conhecia a cidade.

Não havia muito para ver além daquela cidade, apenas rochas e colinas até onde a vista alcançava, e descemos da pedra.

Mesmo assim, a cidade ilusória parecia real. Pode ser uma miragem de uma cidade real em algum lugar.

Depois de descer a montanha, seguimos pela estrada ao longo do rio e chegamos à “entrada do mundo” onde me havia perdido há alguns dias.

Quando me aproximei da margem do rio, o herói agarrou meus ombros ao meu lado.

“Tenha cuidado, Minoru. Este rio é perigoso.”

Ele disse a mesma coisa que Deus, com uma expressão séria no rosto. Talvez ele pudesse sentir algo sinistro neste lugar, ao contrário de mim. Eu obedientemente balancei a cabeça, saindo com ele enquanto ele puxava meu braço.

"Você veio muito aqui ontem."

Meus olhos se arregalaram com aquela declaração inesperada. Era verdade que vim aqui ontem. Na verdade, eu visitei este lugar muitas vezes desde que acidentalmente invadi este mundo. Nunca perdi um dia, mantendo uma pequena esperança de poder atravessar o rio de outra forma. Mas especialmente ontem, eu tinha vindo inúmeras vezes quando tentava entrar em contato com Deus.

Então ele me viu, hein?

"Com o que você está preocupado?" Sig perguntou, olhando diretamente nos meus olhos.

Devo contar a verdade a ele? Que eu era apenas uma “criança perdida” e queria sair deste lugar?

Fiquei perplexo, mas depois de um momento decidi não dizer nada. Sig era gentil, mas ninguém gostava de saber que havia sido enganado. Neste pequeno mundo, eu não queria perder a confiança dele.

Olhei para o outro lado do rio, pensando em como evitar o problema.

Ah, que tal isso?

“Estou esperando por outras pessoas.”

"Ninguém virá." A voz de Sig estava calma e baixa. “Você deveria ter notado também, certo? Este lugar é completamente fechado. Só somos eu e você.”

Sob o sol, os olhos de Sig ocasionalmente apareciam com um tom rosado.

“Eu te contei sobre meu trabalho ontem, certo?”

"Sim, você foi convidado a cuidar de mim."

"Está correto. Mas fora isso, preciso manter a casa e o campo limpos…”

O herói assentiu com uma expressão séria no rosto. Desviei o olhar daqueles olhos doces, voltando meu olhar para o lugar onde costumava ficar a ponte.

“Assim que eu terminar meu trabalho, uma ponte vai aparecer bem ali… Então uma pessoa maravilhosa vai atravessar e vir para cá.”

Eu não estava mentindo, é claro. Assim que eu cruzasse a ponte e saísse, a noiva do herói chegaria a este jardim em miniatura.

Mas não é como se eu pudesse simplesmente dizer “sua noiva está chegando”, então acabei dando a ele uma resposta bem idiota… Será que o herói aceitaria essa explicação?

Olhei para o rosto de Sig, o suor escorrendo pela minha nuca. Aqueles olhos roxos nunca me deixaram, sua surpresa era aparente.

“Atravessar a ponte… e vir aqui?” Parecia que ele aceitou minha resposta, por mais estúpida que parecesse.

…Ele estava realmente bem? Desde ontem ele acreditou em tudo o que eu disse sem questionar; esse herói era muito puro. Até meu peito estava começando a doer.

Mas herói, eu estava falando da ponte agora há pouco, então por que você não virou esse olhar para o outro lado do rio? Por que você olhou para mim?

Meu coração bateu contra meu peito. Fiquei ansioso sob o escrutínio daqueles lindos olhos.

Eu tinha dito algo ruim?

Compartilhe uma cama Classificação C: 2000 [Nota] Aconchegando-se enquanto dorme/Sentindo-se complicado

<3...

Acho que a linguagem de amor do Sig é toque físico🥺🥺 ele segurando o Minoru na mãozinha ou no braço 🥺🥺🥺 sério que amor

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