Em um mundo onde a magia é uma força poderosa, o renomado rei de Arles, Valentin Guillat descobre que carrega consigo uma instabilidade mágica ameaçadora para sua vida. Diante desse perigo, ele se lança em uma jornada a um templo onde vive um grande...
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Valentin havia saído às escondidas como sempre fazia, se disfarçando de um cidadão comum para conseguir se locomover pela cidade sem alarde. O rei estava sentado no sofá na sala da casa de Margot.
— Você conseguiu descobrir algo? — O homem perguntou, mexendo em seus próprios dedos enquanto olhava para a cozinha, onde a alfa estava.
— Descobri sim. — A mulher caminhou até Valentin, segurando duas xícaras. Uma ela entregou ao rei, escutando-o sussurrar um obrigado enquanto colocava a própria xícara em cima da mesa de centro.
— É realmente o diagnóstico que dei. — Margot se sentou no sofá, pegando um dos livros que estava na mesa. — Eu realmente não conseguirei te ajudar, Valen.
— Por que não?! — O Guillat a encarou. Era perceptível a preocupação em seu tom.
— Eu não consigo fazer isso. — Margot começou a folhear seu livro. — Mas conheço alguém que pode. — Ela sorriu, parando em uma página. — O mestre Martin.
— Mestre Martin? — O ômega arqueou as sobrancelhas, curioso. — Quem é esse?
— Aqui! — A mulher apontou o dedo indicador para uma página do livro. — O mestre Martin é um grande mestre da magia. Todos que tiveram problemas com magia foram ao encontro dele e, em pouco tempo, estavam curados.
Um brilho esperançoso apareceu no rosto de Valentin, acompanhado de um sorriso. — Onde esse homem vive?!
— Ele vive em um retiro perto de um vilarejo localizado perto do rio, o rio Místico. — Margot pegou um papel que estava dobrado entre as páginas do livro, entregando ao rei. — Esse é o mapa do vilarejo.
Este pegou o mapa, demonstrando agradecimento. — Obrigado, Margot. Irei me preparar para essa viagem agora mesmo. — Ele se levantou, um espírito determinado pairando em si.
— Espera! — Ela se levantou, olhando-o. — São três dias de viagem, e as estradas são perigosas. — Alertou, num tom de preocupação perceptível. — As estradas estão cheias de saqueadores.
— Eu irei me cuidar. Não se preocupe, Margot. — O ômega sorriu minimamente, tentando confortá-la.
Margot suspirou, estendendo a mão até o braço do homem. — Só tenha cuidado, amigo.
— Eu terei cuidado.
Quando Valentin retornou ao palácio, teve uma surpresa ao encontrar Xavier na porta do palácio. Ele saiu da carruagem, indo ao encontro do alfa.
— Xavier? O que faz aqui? — Perguntou, ainda surpreso.
— Olá para você também, vossa majestade. — Cumprimentou. O tom de ironia evidente enquanto um sorriso surgia.
— Perdão, Xavier. — Ele desviou o olhar brevemente, sentindo seu coração palpitando em agitação. — Apenas fiquei surpreso.
— Bom, respondendo sua pergunta. Eu vim acompanhar Elliot. Ele veio ver o pequeno príncipe, Simon.
