Esse cap é narrado pelo meu amorzinho (Sig)
...<3
"Quem é você?" Perguntei. Havia uma pessoa desconhecida na escuridão. No espaço ao meu redor, eu não conseguia discernir o que estava para cima ou para baixo, para a esquerda ou para a direita, mas a existência daquela pessoa era clara.
Ah, Sigmund. Você com certeza é lamentável, morrendo como virgem.
"Quem é você?"
Não me lembro de ter criado o tipo de criança que perguntava aos pais algo assim.
"...É porque você está falando estranho, pai".
Meu pai não tinha presença. Eu podia sentir sua forte intenção, mas ele não tinha personalidade. Apenas um pensamento que existia em qualquer lugar, uma existência existente. Esse era meu pai.
Entre meus irmãos, fui o que mais foi influenciado pelo Pai. Muitas vezes conversei com ele sobre todas as partes da minha vida. Nos meus sonhos, ou talvez nas noites em que eu estava vagando pela fronteira da vida e da morte.
"Eu morri?"
Você realmente usou sua última vida. Se não, você não estaria aqui.
Tive o cuidado de usar a vida que meu pai me deu. Perdi-os na batalha final feroz, trocando-os por algumas coisas insubstituíveis. Não me arrependi, mesmo quando dei meu último suspiro.
Mas por mais que eu dissesse isso, meu pai não acreditaria em mim.
Aquela arma que você se sacrificou para destruir foi de fato obliterada com sucesso. Na minha opinião, teria sido melhor simplesmente apagar a sua existência. Como um ser vivo, tinha sido completamente distorcido. Valia a pena salvá-lo, mesmo à custa da própria vida?
"Eu não pude simplesmente deixar como estava. Também fui vítima, de certa forma. Se eu não tivesse deixado morrer como um ser vivo, teria levado ainda mais vidas antes de ser completamente destruído."
Alguém me tinha dito a mesma coisa antes. Era o tenente ou meu professor?
Empurrei o último fardo para o Pai. Aquela arma que desejava a morte deveria estar no banheiro do Pai agora. O pai havia reclamado que levaria muito tempo para purificar a alma para um estado totalmente novo.
Então, você está dizendo que não se arrepende? Nem mesmo um pouco?
"Arrependimentos..." Coloquei minha mão sobre meu coração, tentando sentir alguma coisa dentro dele. Lá encontrei algo que se espalhou como uma mancha. "Os frágeis que deixei na floresta da minha cidade natal, eles estavam seguros?"
Lembrei-me da montanha calma e bela que chamei de lar até os 25 anos.
Naquele lugar só havia um animal que ficava perto de mim sem nenhum medo. Uma criaturinha calorosa. Outros animais fingiam que estavam mortos quando eu me aproximava ou simplesmente ficavam tremendo. Meu peito doeu quando os vi agir assim.
Está tudo bem, ele viveu com segurança durante sua vida natural. Muito tempo se passou desde que você deixou o mundo. A alma daquele pequeno animal foi limpa e enviada para outro mundo.
Soltei um suspiro, um sorriso puxando os cantos da minha boca. "Isso é um alívio. Sabendo disso, não me arrependo mais."
Hum. Parece que o seu cuidado com aquela criatura vem do fundo do seu coração. Eu não sabia que você valorizava tanto isso. Esse animalzinho tem nome?
"Mi."
Você não deu um nome?
"Mi."
Eu vejo, então essa sílaba é o seu nome, hein? Seu senso de nomeação é devastador. Peça a outra pessoa para fazer a nomeação no próximo mundo. Você deve pelo menos considerá-lo.
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É Fácil Cuidar de um Herói Ao Vivo!
RomanceApenas um passo na direção errada, e consegui atravessar para uma dimensão diferente, um mundo recém-criado de um Deus. Ao longe havia uma pequena casa cercada por um campo, e lá dentro estava um homem deitado em uma cama. Segundo o Deus, ele era um...