Finalmente..

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Otto e Sérgio estavam a caminho do palácio, até que um dos cavalos se assusta com uma cobra que estava a caminho. Fazendo o homem que o guiava sair da Carruagem e verificar o quê há de errado com o animal.

Quando o homem pisou o pé para fora da carruagem ele é acertado por ums flechada em seu peito. Caindo bruscamente no chão. Seus soldados foram todos dizimados

Otto e Sérgio percebem a movimentação e saem da carruagem com as espadas na mão. Era soldados de Quimera, estavam fortemente armados com 40 soldados no mínimo

— Otto... - Sérgio encara o herdeiro. Seus olhos claros continham fúria e ódio, Otto empunha a espada e parte para cima de um dos soldados, cortando sua garganta e logo lutando com outro soldado.

Sérgio não fica para trás, ele luta contra outro soldado. O vencendo facilmente, dois deles seguraram o homem pelos braços o impedindo de se mover.

— Sua morte devia ter cido a tempos atrás. - O soldado empunha a espada. Quando ia perfurar Sérgio recebe uma pancada com o punho da espada de Otto. Fazendo o soldado desmaiar. Aproveitando a distração dos dois soldados Sérgio dá uma cotovelada na face de um deles, logo se libertando e voltando a lutar

É então que os dois recebem uma pancada na cabeça. E desmaiam.

     
                            (....)

Sérgio abre os olhos lentamente. É então que percebe que ele e Otto estão amordaçados. Sérgio tenta gritar por ajuda mas o pano em sua boca o impedia. Ele se mexia freneticamente tentando acordar Otto, só resultou se desequilibrar e cair com cadeira é tudo. Os olhos do homem de cabelos compridos lacrimejava. Temia que seu príncipe estivesse morto. Otto não se mexia, estava de cabeça baixa e olhos fechado. Sangue escorre por seu rosto. A pancada foi forte e ele provavelmente caiu em cima de algo cortante. Havia um enorme corte em sua testa aonde jorrava sangue.

De tanto Sérgio se debater no chão o pano acaba folgando e cair sob seu pescoço.

— OTTO! - Diz em um tom embargado de lágrimas. — PRECISAMOS DE VOCÊ! - Ele inclina o corpo para a esquerda e consegue se virar. Ficando de barriga para cima ainda amordaçado e preso na cadeira. O sangue de Otto pingava lentamente pelo chão, aquele som se tornou atormentador para Sérgio.

— VOSSA ALTEZA! - Fala em meio a lágrimas. — Iremos sair dessa.. - Seu tom de voz diminui.

A sala escura aonde estavam logo recebe a iluminação, um soldado que abre a porta e nela surge  Afonso que apontava um arco em direção a Otto.

— A- Afonso? - Sérgio o encara incrédulo. — Como você pôde..

— Calado! - ele se aproxima de Sérgio e o segura pelos cabelos. — Acho que está na hora de darmos um trato nesse penteado.

Afonso pega uma daga de seu bolso e começa a cortar o cabelo de Sérgio com agressividade, perfurando a pele de sua cabeça.

— SEU FILHO DA PUTA! - Sérgio tentava se soltar das cordas mas é inútil. Afonso atinge sua face com um chute. Fazendo as pernas da cadeira de Sérgio quebrarem.

— Ficou ótimo assim! - Ele gargalha enquanto passa a língua pelo sangue que escorria da lâmina em suas mãos. — O principezinho ainda não acordou?

Sérgio não responde nada. Estava em meio a lágrimas enquanto observava seus cabelos espalhados pelo piso de pedra. Seu cabelo tinha um valor sentimental. Sua mãe o pediu para que não o cortasse. Hoje em dia ela faleceu e Sérgio tinha cumprido sua promessa..

— O quê foi? O gato comeu a sua língua? - Ele aponta a lâmina para o pescoço de Sérgio. — Quer se juntar com seu amigo Marcelo? - Ele sorri sarcástico.

Sérgio bate sua cabeça com a de Afonso. Fazendo o homem cambalear para trás.

— SEU DESGRAÇADO! - Ele vai até Sergio pronto para cortar a garganta do homem com a adaga.

— Você é um homem morto. - A voz rouca do homem ecoa por todo cômodo.

— Como é? -  Afonso Fica imóveis e o encara.

— Você é um homem morto. - Otto levanta sua cabeça e encara Afonso. O intenso azul encarava o fundo de sua alma. Suas pupilas tremiam e seu maxilar estava contraído. O sangue que caia sob sua face e impregnando nos cabelos brancos do homem o deixava irreconhecível.

— Ow.. - Ele tira sarro. — vai ficar  uma cicatriz horrível na sua testa. Luisa chorará ao ver seu estado.

— E sua mãe irá chorar em seu enterro. Isso se restar alguma parte de você. - Rebate Otto em um tom furioso.

— Está me ameaçando? Você está amarrado! - Ele sorri para Sérgio que estava amarrado no chão. — Já tiramos a vida dos seus pais.. do seu amigo.. - Ele roça a lâmina na garganta de Sérgio. — O próximo será você e aquela pirralha que você chama de filha!

— Você não irá tocar um dedo no Sérgio.

— Ah não? - Ele sorri. — Seu príncipe será responsável por sua morte.

— Por ele eu morro com prazer. - Ele suspira. — Você não é homem o suficiente pra me matar.

— CALA A BOCA SEU BASTARDO! - Afonso mira o arco e flecha em direção a Sérgio. Antes de dispara-lo Afonso e perfurado por uma espada. Caindo morto no chão.

— Finalmente vocês chegaram.. - Respira Sérgio aliviado.

— Não deixaria o Príncipe morrer sem eu ter meu netos ainda!

— Chegou atrasado. Manuel. - Rebateu Otto.
 




O Reino Vizinho. |•°Luotto  [Concluída ✔️]Onde histórias criam vida. Descubra agora