XII. Viver um pouco

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Aemond andava pelos corredores do hospital cansado, seu plantão tinha acabado alguns minutos atrás, mas ele tinha que assinar uns prontuários para a alta de alguns pacientes, ele só queria ir pra casa e abraçar sua filha sentindo o cheiro dela, du...

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Aemond andava pelos corredores do hospital cansado, seu plantão tinha acabado alguns minutos atrás, mas ele tinha que assinar uns prontuários para a alta de alguns pacientes, ele só queria ir pra casa e abraçar sua filha sentindo o cheiro dela, durante 5 anos ele tinha vivido inteiramente para Alysanne, ela era a força que lhe mantinha de pé, durante todo esse tempo ela e a esperanças de encontrar Laenor era o que mantinha ele vivo, por que se fosse pela raiva que sentia de Lucerys, ele já estaria morto.

— Doutor Arryn, sua filha tem uma consulta amanhã depois das 15 horas, sua irmã marcou essa tarde. — Aemond ergue seu rosto das folhas encarando a enfermeira. — Gostaria de ser avisado quando elas chegarem?

— 15 horas? Eu estarei olhando alguns pacientes na UTI, mas me avise sim e diga a minha irmã que me espere. — Ela concorda com um aceno de cabeça. — Levarei elas para jantar.

— Sim senhor, tenha uma boa noite doutor.

— Igualmente enfermeira Baratheon.

Dando as costas ele se afasta do balcão indo para o estacionamento do hospital, sua casa era perto, mas sua moto se tornava mais rápida nos dias que não tinha que sair com Alysanne, ao lado da sua moto tinha um carro, os detalhes chamaram sua atenção, parecia com escamas de dragão nas portas numa coloração meio cinza pálido, e seu coração acelerou como se a simples imaginem daquele carro lhe fosse familiar.

— Isso é loucura, Aemond. — Resmunga colocando seu capacete. — É apenas um carro.

E querendo esquecer aquele carro seguiu para sua casa, quando parou a moto a primeira coisa que viu foi um vulto sair correndo da casa em sua direção, os cabelos loiros voando com o vento e braços finos agarrando suas pernas num abraço.

— Munã, você demorou! — Alysanne ergueu seu rosto com os olhos cheios de lágrimas. — Diz que estava em casa 6 horas e já é 6:15.

— Me desculpa princesa. — Ele se abaixa a pegando no colo e a garota logo esconde seu rosto no pescoço de Aemond. — Tive que dá altas para uns pacientes antes de vim.

— Pensei que tinha me deixado também.

— Nunca meu amor, isso nunca vai acontecer. — Com carinho, Aemond beija a bochecha dela. — Vamos, vou fazer seu jantar.

— Tia Helaena já fez, eles estão esperando por você.

— Eles?

Confuso, Aemond entra em casa com a filha no colo dando de cara com Aegon sentado, Helaena ao seu lado e... Jaehaerys? O coração de Aemond acelerou com a imagem de seu sobrinho, o primeiro de todos ali sentado no seu sofá, colocou Aly no chão que logo correu para os gêmeos de Aegon que estavam num canto brincando e se aproximou dele em passos lentos, se Jaehaerys estava aqui então...

— Cadê o Laenor? Cadê meu filho? — Pergunta fazendo com que Aegon suspire e Helaena o olhar com carinho. — Jaehaerys, cadê o seu marido?

— Sinceramente? Eu não sei, tio Aemond. — A resposta dele não agradou muito Aemond que fechou o rosto. — Faz cinco anos que não vejo desde...

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