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Mia Geary
Era um sábado, frio e nublado quando recebi uma notificação de mensagem do meu namorado, Jaden. Na mensagem, ele me implorava para que eu fosse em sua casa, pois, segundo o mesmo, estava doente e precisava do meu cuidado.
Aproveitei que o dia seguinte era um domingo e peguei uma muda de roupa para que eu pudesse dormir lá. Saí de casa e fui andando até a casa do moreno.
Ao chegar lá, bati na porta e fui atendida pelo Daelo, que parecia estar saindo para treinar baseball.
Assim que me viu, o pequeno sorriu largo e me abraçou. Claro que eu abracei de volta, sentido ele beijar minha bochecha e me soltar logo depois.
— Jaden está te esperando, ele está lá encima. — diz.
— Já estou indo lá, bom treino — deixei um beijinho na cabeça do menor e subi as escadas.
Parei quando cheguei na frente da porta do quarto de Jaden e o chamei. Ele gritou "entra" do lado de dentro, então entrei.
Vi a cena mais fofa de toda a minha vida. Jaden deitado de bruços, abraçado no travesseiro e cobrido até o pescoço.
— Oi, Mia — sorri olhando para mim.
— Ei, princeso.
O mesmo nem se moveu, então fui até ele e sentei no cantinho da cama. Passei minha mão pela testa dele, mas não estava quente nem nada. Não parecia doente.
— Amor, dói — ele diz tirando os braços debaixo da coberta e agarrando minha cintura.
— Dói onde?— pergunto acariciando o rosto de meu namorado.
— No coração — faz um semblante de sofrido.
— Jaden? Você tem algum problema de coração? Isso é sério! — me preocupo com ele, eu realmente não sabia se ele tinha um tipo de problema.
— Não, amor. É dor de saudades — sorri bobo.
O olho indignada e cruzo os braços. Sério mesmo, ele me chamou aqui alegando estar doente para me falar que era saudade? Esse garoto não tem jeito!
— Sério isso, Jaden? — assente — Eu achei que você estava doente de verdade! Seu mentiroso, pilantra!
— Nossa, amor — me larga e volta para debaixo da coberta, agora se cobrindo por inteiro. Escuto ele fungar e fingir choro. — Eu só queria seu carinho, chata!
— Mas não precisava mentir — deito e me cubro junto com ele.
Puxo o pano da cabeça dele e seguro o seu rosto. Seus olhos estavam avermelhados e marejados, como se quisesse chorar. As bochechas gordinhas também estavam em um tom rosado.
— Não precisa mentir para mim, ok?
— Não precisa brigar comigo também — o garoto diz.
— Eu não estava brigando, amor. Só que eu estava preocupada quando você disse que estava doente — me explico para ele.
Ele assente e resmunga colocando o rosto no vão do meu pescoço e esfregando o nariz ali, me causando um arrepio pelo corpo inteiro.
Coloquei minha mão em seus cabelos e acariciei, sentindo ele passar os dedos devagarozamente na minha cintura.
