O irmão da minha melhor amiga. (Chifuyu x S/N)

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(VAMOS FINGIR QUE CHIFUYU TEM UMA IRMÃ CHAMADA PAULA, A PERSONALIDADE PODE ACABAR MUDANDO EM)

S/N é uma garota que sempre procura se divertir, possuía um humor duvidoso e também era muito popular com as pessoas, ninguém conseguia chamar a atenção dessa mulher, bom era isso que as pessoas achavam, porém existia sim uma pessoa que conseguia fazer ela perder todo o seu foco, sendo essa pessoa o irmão da sua melhor amiga, Chifuyu é o tipo de pessoa que não chamava a atenção, gostava de ficar na dele e não era muito popular, contudo o seu jeito conquistou S/N que não sabe descrever o que sente por aquele menino.

Tudo muda quando ela descobre uma carta que ele escondia, onde ele revelava o seus sentimentos por outra garota, aquilo afetou o sono da menina que não sabia o que fazer, não queria revelar o seu amor e ser rejeitada.

A carta de amor.

S/N foi ajudar sua amiga Paula a mudar alguns móveis de lugar, já que a menina não estava mais gostando de como o seu quarto estava – Olha, trabalho braçal eu vou querer um sorvete como pagamento – Dizia S/N enquanto ajudava Paula a arrastar uma cômoda grande de uma parede para a outra – Mulher, Você que ofereceu ajuda, então se contente com minha presença como pagamento – Paula dava uma risada e S/N revirou os seus olhos, tinha várias teias de aranha no local que a cômoda estava, então Paula começou a varrer para limpar o local que raramente recebia uma limpeza geral, S/N segurava alguns quadros e olhava para as paredes vazias – em qual parede você vai colocar esses quadros de borboletas? – Paula apontou para a única parede branca e que ficava bem distante do sol – Cadê o martelo, aí eu já coloco para você – Paula colocou a mão sobre o seu rosto, não se lembrava onde havia colocado o martelo – Acho que meu irmão pegou, que eu sabia ele ia colocar um calendário no quarto dele, pode lá pedir para ele – S/N sorriu e saiu do quarto da amiga e caminhou até o quarto ao lado que era de Chifuyu, a porta estava meio aberta então ela empurrou um pouco para abrir por completo, andando para dentro o quarto do garoto era meio escuro, cheio de livros e caminhando até a escrivaninha onde ela conseguia ver o martelo a mesma pegou, mas o que chamou a atenção dela foi um pedaço de papel caindo de trás do quadro e por curiosidade a mesma puxou com cuidado, era um envelope, ela iria guardar pois não quis invadir a privacidade alheia, mas a voz de Chifuyu assustou ela e fez com que ela escondesse no bolso dela – S/N? O que está fazendo aqui? – ela virou para ele e sorriu – Ah… Ah a Paula me pediu para buscar o martelo, desculpa não queria invadir o seu quarto – ele dava um sorriso de canto de boca e deixava a S/N vermelha – Sem problemas, você não é o tipo de pessoa que invadiria sem motivos – rapidamente ela se despediu e correu para onde sua amiga estava – o martelo, aqui está – Paula estranho o jeito de falar de sua amiga, mas ignorou pois podia ser nada demais.

As horas se passavam, S/N tinha acabado de terminar a ajuda para Paula – Nossa, isso levou mais tempo do que eu esperava, seu quarto nem é tão grande assim – ela bocejou e parecia um pouco cansada, Paula passava as mãos nos cabelos dourados de S/N e agradecia a ajuda – Obrigada por me ajudar, eu ia levar uns dois dias se eu estivesse sozinha, claro que você só aceitou para ficar mais perto do meu irmão, mas tirando isso a sua ajuda foi sincera – S/N negou com a cabeça e coçou sua própria bochecha – ele.. ele.. não é o motivo pelo qual estou aqui, mas bom, eu preciso ir, estou muito tempo fora de casa e os meus gatos devem estar com fome já – ela se despediu e esqueceu totalmente que estava com aquela carta em seu bolso, só lembrou quando estava em sua casa procurando o celular em seus bolso, tirando aquela carta que ficou amassada – SENHOR, EU ESQUECI DISSO AQUI, EU DEVERIA TER DEVOLVIDO – ela colocou a carta sob a mesa e sentou no sofá, ficou olhando para aquele envelope e tentando se controlar para não abrir e ler – Isso é invasão de privacidade, é crime ler cartas de outras pessoas, se controle S/N –

Mesmo se controlando, mesmo que ela soubesse que aquilo era errado de se fazer, a curiosidade novamente foi mais forte, abrindo o envelope e vendo a folha que estava dentro, olhando para a letra do menino – nossa, a letra dele é melhor que a minha, até fiquei com inveja – voltando ao foco, quando ela começa a ler o sentimento de tristeza ficou visível em seu rosto, já que era uma carta de amor feita de Chifuyu para outra garota.

-" Essa carta nunca vai ser entregue, não tenho coragem de entregar e muito menos dizer o que realmente sinto cara a cara, então nesse pedaço de papel vou por tudo que sinto Sofia, você é a garota mais bonita que encontrei em toda minha vida, não consigo tirar meus olhos de você, não consigo tirar você dos meus pensamentos, sonho pensando em você e quando acordo parece que ainda estou sonhando "-

Os olhos de S/N encheram de lágrimas, era a primeira vez que estava sentindo aquele sentimento de amargura, estava triste e não sabia lidar com a situação, não sabia quando essa carta havia sido escrita e nem quem era essa tal de Sofia – Por que estou chorando? Eu sabia que ele não sentia nada por mim, mas isso ainda dói muito – ela colocou a carta na mesa novamente, erguendo sua cabeça para o alto, olhando para a lâmpada e mesmo que estivesse escurecendo ela havia perdido o sono – Que droga, acho que não vou conseguir dormir tão cedo – Ela levantou e pegou a carta e guardou dentro de uma gaveta, teria que achar um momento certo para devolver, tinha apenas medo de esquecer aquela carta naquele lugar.

O seu celular começou a tocar e S/N pegou ele do seu bolso de trás e atendeu – o que foi Paula, eu acabei de sair da sua casa, já está com saudades? – ela riu, tentando fingir que não estava querendo chorar – Mulher, Você viu que abriu um novo bar no centro? Quando você vai querer ir lá? – S/N suspirou e olhou para o relógio – Desculpa, hoje eu não vou poder, preciso estudar, mas podemos ir outro dia, qualquer dia menos hoje – Paula estranho muito aquela atitude, S/N seria a primeira querendo ir ver o novo bar, mesmo assim ela se negou a ir – Tudo bem, olha, qualquer coisa pode me ligar tá – S/N ouviu aquilo e apenas desligou, sentando em seu sofá e respirando fundo processando o que tinha lido.

Enquanto isso, Chifuyu estava olhando para o quadro que tinha deixado a sua carta, mas não o tirou do lugar, caminhou até a janela e olhou para o céu estrelado – Nossa, hoje as estrelas estão bem bonitas – Ele dava uma risada e virava o rosto pois sua irmã entrou com tudo em seu quarto, a porta até mesmo bateu com força na parede – MINHA AMIGA DEVE ESTAR MORRENDO – Chifuyu se assustou com ela dizendo aquelas palavras – QUEM TÁ MORRENDO? – Paula estava com os olhos cheios de lágrimas, ela realmente estava muito preocupada com a sua amiga – A S/N se recusou a sair hoje, ela não é de se recusar a sair para o bar, é nosso hobby ir em bares que nunca fomos, mas quando liguei para ela, a sua voz estava mais baixa que o normal e ainda disse que ia estudar, ELA NÃO GOSTA DE ESTUDAR – Chifuyu dava uns tapinhas na cabeça de sua irmã, na verdade não entendia toda aquela preocupação – Talvez ela só esteja cansada, vocês estavam arrumando todo o seu quarto – Paula olhava para o irmão – Tem certeza? – Ele dava uma risada, sua irmã chorando por algo que não parecia nada demais – às vezes precisamos de apenas um momento de paz, Paula você se preocupa à toa – ele consolava a sua irmã.

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