Vai, amor, então fala que tu é minha
Vamos admitir que nós combina'
Nós dois junto' é fogo e gasolina
Tu gostou da minha pegada de cria.
Após passar uma vida inteira presa por ser filha de um dos maiores advogados do país, ela decide fazer sua facul...
Vocês me pedem maratona, soltei três de uma vez. Então me amem muito e comentemmm ❤️
Lavínia Brandão
Ok, ok! Isso não pode ser real.
Peguei meu celular e corri pra encher meu irmão de mensagem mandando ele trazer mais dois testes pra que eu tenha certeza.
Não vou surtar agora. EU JÁ ESTOU SURTANDO.
...
- como assim os três testes deram positivo. Eu tava brincando com você.- meu irmão disse na porta sem crer.
- minha nossa, como isso aconteceu? - eu tava eufórica
- assim, você foi lá e sentou naquele cara de 3 metros de altura.. olha, ele cabe em você ? Bom.. se Deus fez é porque cabe.. coitada dessa criança.. coitada de você.. meu Deus, você era bebê até um dia desses... e agora ? Vao te olhar e saber que você é uma safada que dar essa sua perereca.- eu bufei querendo chorar
- PARA, GABRIEL BRANDÃO.- gritei.- OLHA isso.- mostrei o teste.
- EU TÔ VENDO.- ele gritou de volta.- MEU PAI VAI MORRER.
- ele vai me matar.. a mamãe..- choraminguei.
- olha, se acalma.- mej irmão disse após respirar fundo.- nós te amamos, ninguém vai te matar. - meu irmão se ajoelhou na minha frente, pegou minhas duas mãos que estavam nos meus joelhos e me encarou.- essa criança vai ser amada.- eu chorei negando.- vai sim.
- e se o pai não quiser ? - meu irmão riu sem humor.
- Se ele não quiser, eu disse SE.- meu irmão enfatizou.- não precisamos dele pra nada..- eu concordei.- mas ele ama você, ele não vai perder a chance de ser pai de um filho seu.- ele tentou me passar conforto.
- como você pode falar tão bem de uma pessoa que te agrediu ? - ele sorriu balançando a cabeça.
- eu faria a mesma coisa.- bufei.- é sério, é muito sério irmã. Eu perdi uma pessoa muito especial por insegurança minha, por isso eu entendi ele. Talvez ele não se ache bom o suficiente pra você.
- não acredito.- chorei.- eu que não me acho o pra aquele homem.. você viu aquele homem ? - ele riu
- dois idiotas que se amam e se acham insuficientes. Que triste situação.
- ele nunca vai mudar.- murmurei
- acha que nosso pai e nossa mãe nasceram perfeitos um pro outro ? - balancei a cabeça confirmando.- que pena. Você é a caçula, óbvio que nunca viu as brigas como eu e nossos irmãos, mas hoje eles conseguem se encaixar.
- não quero me magoar mais.- ele bufou.
- maninha, viver e você tá sempre propícia a um sofrimentozinho.- funguei limpando meu nariz.- você quer ter ? - confirmei com a cabeça
- em hipótese alguma cogitei não ter, óbvio que vou ter. Só estou assustada.
- então vamos comemorar que o primeiro Brandãozinho tá vindo aí ? - sorri fungando.- vamos na praia, exibir esse corpo lindo e assim que chegarmos no Brasil vamos fazer todos os exames necessário.- eu concordei.
...
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Ele me chamou pra comemorar mais tá aí, de conversinha com uma americana muito bonita por sinal. Acredita que ele usou a gravidez já ? Disse que veio pra me fazer companhia, que eu tinha acabado de ficar viúva e estava grávida, por isso ele veio pra cuidar da irmã mais nova. Olha em partes ele tá certo, mas que bicho safado. A outra ficou toda derretida, e olha que as amaricanas nem são muito amorosas.
Fiquei deitada olhando o mar azul, lindo.
- oi, está sozinha ? - um rapaz alto e loiro se aproximou.
- na verdade estava com meu irmão, mas ele tá bem ocupado.- disse olhando pro meu irmão que mostrava suas tatuagens. Homem é muito viciado em mentira. O Gabriel é lindo, gostoso e ainda sim inventa coisa pra pegar mulher boba.
- posso sentar com você ? - concordei.- achei que não iria encontrar uma brasileira aqui.- ele disse sentando ao meu lado
- por que ? - questionei sorrindo
- gosto de brasileiras.- bufei.- mas calma, é porque vocês são mais simpáticas.. não estou dando encima, a não ser que você queira.. mas se você não quiser eu também respeito.. eu só que eu achei você linda e.. aí desuclpa, quando tô nervoso falo muito. Não queria faltar com respeito.- eu acabei rindo do desespero do coitado
- calma, garoto. Como é seu nome ?
- Kleber, é o seu ?
- Lavínia.- estendi minha mão e ele apertou.
- sou de Brasília.- ele falou.
- SP. - disse básica.
- quer beber algo ? - só em pensar em bebida minha barriga já embrulhou.- você tá bem ? - ele perguntou preocupado.
- só um pouco enjoada. Acho que já vou entrar.- tentei levantar mas fiquei um pouco tonta. - quer ajuda ?
- não.- neguei com a cabeça, mas ele já estava de pé ao meu lado segurando meu braço. Procurei por meu irmão e não o encontrei.- vou entrar.
- vem, levo você até ao hotel.- ele me guiou até a entrada do hotel, passou comigo pelos portões e disse que me levaria até a recepção.
Achei até fofo essa preocupação dele, o coitado tava preocupadíssimo e mesmo assim pouco tocava em mim. Ele era realmente muito respeitador, eu achei ele fofo.
Loiro, alto, olho castanha, forte mas com o corpo mais definido mesmo. Tinha um jeitinho de meninão. Droga.. que lindo, mas ainda não barra ele.
Suspirei quando meu pensamento vagou até ele. Fomos nos aproximando da recepção até que vejo um homem alto, loiro com cabelo baixo, tatuagem.. parecia tanto com ele.
Maldita hora, maldito sentimento.
- aqui esta ela..- a rececionista disse e ele virou. Quase cai pra trás quando vi o Abner ali, parecia que eu tava tendo um desmaio ou sei lá.. não pode ser real.
O olhar dele intercalou entre eu e o Kleber, ele aí estava com a mão na minha lombar. Notei que o Abner travou sem maxilar, mas soltou uma respiração funda.
O olhar tão intenso, que saudade que eu estava desse olhar, que saudade eu estava de ver ele de perto.. o que diabos ele fazia aqui ?
