E se a única noite em que você pudesse se perder em desejos e luxúrias, acabasse sendo o fim de toda sua liberdade? E, se o homem que te tirou de órbita e a levou a sentir coisas deliciosas, de um dia para o outro se tornar seu segurança pessoal?
A...
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Tudo bem, eu estava mais do que preparada para isso. Na verdade, eu estava mais do que ansiosa para ter Alec no meio das minhas pernas novamente. O fogo que emanava de seus olhos fazia com que meu corpo todo se acendesse, era como se ele me devorasse com suas íres azuladas. Minha gente, se eu não cuidasse pegaria fogo aqui mesmo.
Sinto suas mãos encontrarem meus seios, os segurando com firmeza. Um sorriso lascivo surge em seus lábios, me fazendo colar minha boca a dele imediatamente. Eu já comentei, mas nunca faria jus ao quanto Alec beijava bem.
Seguro seu cabelo, fazendo com que ele aprofundasse seus lábios nos meus. O beijo com fome, tentando por meio dele mostrar o quanto o desejava. Ofego assim que sua língua veio de encontro com a minha, o corpo dele se apertando ao meu. Movo meus lábios com sintonia aos dele, beijando-o como se fosse o doce mais delicioso do mundo. E cá entre nós, era.
Sinto vontade de nunca mais parar de beijar sua boca. De tê-lo tão perto e todo firme em mim.
Evito pensar muito em como isso era assustador. A sensação de nunca mais querer que ele vá embora, não o sexo. O sexo não era assustador de forma alguma. Era delicioso, majestoso. Tudo de bom que puderem imaginar.
Seguro seus braços firmes, seu calor esquentando minha palma. Alec se aproxima ainda mais de mim - se é que fosse possível -, fazendo com que sua ereção encostasse no ponto em que eu mais necessitava. Tento não gemer, mas o som sai desenfreado de minha boca. Sinto seu sorriso em meus lábios, suas mãos passeando animadamente por todo meu corpo.
Alec encerra o beijo, levando-o para meu pescoço. Sua boca segue um percurso gostoso até meus seios, os abocanhando de um vez. Caralho! Sinto meu corpo se arrepiar, sua sucção transformando minha mente em uma geleca. Tudo bem, respira. Sinto minha intimidade se contorcer por atenção. Eu queria tudo o que ele pudesse me oferecer. Tudo!
Sinto vontade de mandar ele me foder de um vez, mas eu não queria que sua atenção em meus seios cessasse. Contudo, sinto sua boca seguir um novo trajeto para minha boceta. Seguindo como fogo por todo o percurso. Sua mão segura minha bunda, me levantando de encontro aos seus lábios.
Vejo tudo escurecer quando seus lábios se encaixam em mim, sua língua começando a trabalhar firmemente em meu clitóris.
— Caralho! — Sibilo, não escondendo como aquilo estava bom.
Ouço sua risada, seus dedos me segurando firme no lugar. Não demora para que um deles encontre minha entrada, me penetrando lentamente. Não sabia dizer se o plano dele era me torturar, mas estava tendo sucesso.
Alec conduz seu dedo com lentidão, sua língua ainda brincando com meu clitóris. A mistura era incrivelmente explosiva. Mesmo que eu quisesse muito que ele acelerasse, a sensação de seu dedo entrando tão devagar me deixava ainda mais excitada.
Sinto meu corpo todo se arrepiar, o calor crescendo por todo ele. Eu tinha certeza de que meu orgasmo não demoraria muito a chegar.
Aos poucos suas investidas aceleram, sua língua ficando mais agressiva. A pressão me levando a gozar como se estivesse me desintegrando.
