Tamaya
— Esther, porra — gemi alto demais, foi impossível não gemer quando dois dedos molhados por sua boca, entraram em minha boceta toda encharcada de tesão — Deus, vou morrer antes da hor... — tentei murmurar ao sentir a lambida da sua língua trabalhando em conjunto com seus dedos deliciosos dentro de mim.
Seus dedos não aumentaram a velocidade, pelo contrário, a lentidão estava me matando, porque era certeira demais, ia e vinha com calma, entrando e saindo de um jeito que fazia o meu quadril se mover com eles, era desesperador de certa forma, sua língua lambendo e sua boca chupando meus lábios debaixo, era algo que eu queria todos os dias da minha vida. Subindo e baixando, fazendo movimentos circulares, e depois puxando toda a região levemente com os dentes, isso, sim, era o paraíso e eu só queria ser chupada por ela a noite inteira se ela me quisesse.
Talvez Esther tivesse razão sobre essa mistura de cerveja com whisky, talvez essa combinação me deixasse entregue demais e isso não estava certo.
Inclinei meu corpo para frente, quando senti sua língua encontrar o ponto exato onde tudo em mim me fazia esquentar, formigar e tremular. Mordi meu lábio inferior quando ela chupou essa região com mais força e dedicação. Essa língua tinha que ser de uma maldita víbora como ela. Só uma mulher como Esther poderia acabar com a minha vida, do jeito que ela estava acabando.
Meus dedos apertaram o lençol da cama, e meus pés afundaram sobre o enorme colchão. Meu corpo estava inclinado para frente, tudo em mim estava em estado de alerta, eu só queria mais, eu só queria que Esther não parasse nunca de me beijar do jeito que estava me beijando e de chupar do jeito que estava me chupando.
— Não para nunca, por favor — implorei e deu para sentir o momento exato que ela sorriu sobre a chupada, e soltou um ar quente sobre minha boceta — Odeio você, Campbell, odeio muito — murmurei quando senti meu corpo todo tremular sobre seus lábios macios, e tudo em mim fraquejou, estava gozando e estava gozando forte.
Deixei que ela continuasse, deixei que meu corpo sentisse todas as sensações que ele queria sentir com Esther, suas mãos passeando por meu quadril, seus lábios chupando minhas pernas após parar de sugar toda a minha boceta encharcada por ela. Podia sentir meu gozo escorrendo e molhando todo o lençol. Eu estava destruída, literalmente.
Estava, sem dúvida, muito fodida com essa mulher, não podia respirar com tranquilidade, agir com normalidade, a sua força, a sua presença e seu jeito de ser, me tirava fora de mim. Me deixava rastejando sobre os seus pés.
Seu corpo foi subindo lentamente sobre o meu, onde sentou em mim, e seu quadril começou a rebolar sobre o meu, nossas cadeiras foram se encaixando, entrelaçando nossas pernas, sua boceta estava encaixada sobre a minha, e o vai e vem do seu quadril, me fez gemer alto, arranhando a costa de Esther, sem piedade. Queria o seu corpo potente sobre mim, queria tudo com Campbell.
Sua boca mordeu meu pescoço, gemendo baixinho no meu ouvido, ela sentava, dava quicadas e depois voltava a rebolar com maestria. Essa víbora sabia como me deixar vidrada sobre ela, ela sabia muito bem como fazer e do jeito que eu gostava que ela fizesse. E isso era um caminho sem volta.
Esther era uma diaba muito safada, e eu estava cada dia mais, impressionada com sua maneira de me fazer refém a ela, era como se não pudesse deixar de admirar os seus dons na cama. E fora dela também.
Segurei seus cabelos com força, e com a outra mão apertei sua bunda sem pesar, para depois dar alguns tapas fortes, estralando em todo o quarto, queria fazer barulho para todo a vizinhança ouvir.
— Adoro sentir o quão molhada você está, angel — murmurou, sobre minha cama, enquanto se esfregava em mim — Olha como você está...
Mordi seu beiço inchado de tanto beijar a minha boca.
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Odiosa fascinação [+18]
RomanceQuando dizem por aí, que o proibido é sempre mais gostoso, muitas vezes não entendemos o que isso quer nos dizer. Mas quando provamos dessa adrenalina, tudo começa a fazer sentido. Tamaya não pretendia provar do perigo, não pretendia porque sabia q...