A consciência ficou com a mente completamente em branco parada no lugar. Mais que merda eu acabei de fazer ? Ela estava completamente parada no lugar e encima dela e ao seu redor estavam os restos do seu atacante, junto do sabor de lama mais forte que ela já avia sentido até esse momento.
Em sua 'visão de pontinhos', avia um gato estranho com uma perna deformada, coberto de algo nojento como lama que fedia e ao seu redor aviam restos de alguma coisa feita do mesmo material só que mais solido.
A situação simplesmente não fazia sentido.
A consciência realmente não sabia o que avia feito. Tudo que ela tentou fazer foi dar um 'tapa' naquela coisa. Era para ele ter sido arremessado para longe, como se tivesse levado um soco, não para ele ter sido cortado em pedaços e ter suas tripas nojentas em cima dela.
Nesse momento a consciência tentou respirar fundo para se acalmar e repassar o que avia acabado de acontecer em sua mente. Porem isso foi um descuido, a consciência estava tão perturbada com o que avia acontecido, que não se deu conta de que outro deles a estava atacando.
"Clac clac ... "
"Booom " pancada
A consciência foi arremessada alguns metros rodando antes de parar. Balançando a cabeça e se levantando rapidamente ela tentou recuperar o foco. Nesse momento a mente dela estava confusa sobre o que estava acontecendo.
"Miall ! " Grito de gato.
"Clac clac"
"Claccccc "
Por um momento enquanto se levantava, a consciência considerou se deveria parar de pensar e se entregar aos seus instintos. Porem logo ela descartou esse pensamento. Em sua mente ela sentia como se estivesse discutindo com alguém dentro de um carro. Onde ela estava dirigindo, e o cara no banco do passageiro estivesse dizendo coisas como 'troca de marcha', 'vira a direita que é um atalho', vai mais rápido que esta amarelo' e varias outras coisas que eram metade dicas uteis e a outra metade eram simplesmente comentários irritantes.
A única resposta que ela deu para todas essas frases foi ' Cala a boca que eu estou dirigindo !'.
Essa linha de pensamentos aleatórios foi divertida e de alguma forma acalmaram a mente da consciência um pouco.
"Clac clac clac "
Saltando para o lado a consciência se esquivou de mais um ataque. Só que a direção em que saltou foi da que avia acabado de sair. Suas patas traseiras pisaram em cima da coisa que avia acabado de cortar. A sensação foi como se ela tivesse pisado em cima de merda de cavalo e o aroma / sabor foi ampliado nesse momento afazendo querer vomitar.
Respirando fundo tentando recuperar o foco novamente na briga, a consciência tentou se lembrar do que avia feito para 'cortar' seu ultimo atacante. A consciência avia atacado com sua pata tentando dar um tapa em seu atacante, mais no ultimo momento tentou usar suas garras, e de alguma forma isso fés com que ela sentisse que tinha uma 'maleta' nas mãos que ela usou para bater e isso de alguma forma cortou aquela coisa.
Isso tem sentido ? Não.
Pode ajuda-la a sobreviver ? Talvez.
Vai deixar para pensar nisso depois ? Certamente.
Após pensar em todas essas coisas em menos de um instante a consciência se virou na direção de onde estava vindo um atacante furtivo. Seu atacante vinha de frente mirando em sua cabeça. A consciência flexionou suas pernas para se esquivar, porem antes de faze-lo se deu conta que poderia tentar repetir o que avia feito antes. Então em um ato que poderia ser tanto estupido quanto valente, ela mudou sua postura e saltou em direção ao seu atacante.
Em um movimento simples e rápido, a consciência ergueu sua pata direita, ao mesmo tempo em que liberou suas garras e então a usou para atacar. E como da ultimáveis, ela senti-o como se de repente ela estivesse segurando uma maleta e a usasse para atacar. E como se o seu atacante fosse feito de manteiga e a 'maleta' fosse uma faca, esse foi cortado em três pedaços.
Quando a consciência voltou ao chão, após o salto e o ataque ela se virou na direção de onde avinha vindo para ver o que avia feito quase que por instinto. Afinal grassas a sua visão de sabores e de calor ela podia ver tudo ao seu redor, então mesmo sem se virar ela podia 'ver' claramente os restos esparramados no chão do seu atacante.
A consciência ficou para da ali, olhando na direção dos restos quase que como em um transe. Porem não muito depois ela se senti-o fraca e isso a fés voltar a si.
Ela avia matado um dos malditos peixes voadores estranhos que a atacavam tão facilmente e rapidamente, que quase se perdeu em seus pensamentos novamente. Chegando a esse pensamento ela dissídio repassar a situação deles em sua mente.
Dois atacantes cortados ao meio; mortos;
Um atacante parcialmente comido; Vida ou morte desconhecida;
Restam dois atacantes perfeitamente saudáveis;
De alguma forma, uma vês que seus pensamentos passarão por tudo isso a consciência se deu conta de que a situação não era tão ruim quanto parecia antes. Nesse momento, com um sorriso que poderia ser tanto de felicidade quanto de desafio, a consciência dissídio continuar lutando para sobreviver. Ela não morreria hoje.
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"Ha ha ha ... Isso foi sacanagem ... " Disse para si mesmo um gato pequeno com uma pata deformada enquanto respirava com dificuldade.
No local que era como uma planície rochosa sem nem uma plantação, avia um gato brilhante com a perna dianteira esquerda deformada, rodeado e coberto por algo que parecia lama ou merda, que parecia ter acabado de levar uma surra. Ele olhou ao redor respirando com dificuldade como se esperasse que alguém o atacasse, mais isso não aconteceu. Como se ainda não tivesse baixado a guarda, ele se aproxima da lama no chão e começa a come-la em quanto ainda tem uma postura fraca de que pode lutar.
O gato continuou a arrancar pedaços da coisa que parecia lama no chão e a engolindo sem se importar em mastigar. Até que ela pegou uma esfera do tamanho de seu dente que parecia vidro de dentro dos restos. O gato o mordeu com mais força do que nunca e o quebrou em sua boca. Uma vês que fés isso, deu meia volta e foi até outro daqueles restos espalhados pelo chão.
Aquele gato estranho obviamente era a consciência, uma suposta besta divina que nasceu prematuramente. Logo após a consciência se decidir em lutar e sobreviver, a situação mudou rapidamente. Antes que ela pudesse atacar os dois últimos desses peixes voadores estranhos e descobrir se o terceiro que ela avia parcialmente 'comido' ainda estava vivo, mais quatro desses malditos aparecerão.
Isso não teria sido um grande problema, se três minutos depois não aparecessem mais dois, e meio minuto depois disso viessem mais cinco. Num abrir e fechar de olhos a situação só piorava a cada segundo, porque mais e mais deles continuarão a aparecer.
A consciência cortou, mordeu, comeu, esquivou, deu cabeçadas, apanhou, foi usada como bola de vôlei e algumas outras coisas. Durante todo esse tempo tudo o que ela fés foi dar tudo de si para sobreviver. Durante toda essa briga a consciência considerou entregar o controle completo de seu corpo aos seus instintos porem não fés isso ... embora tenha prestado muito mais atenção aos seus conselhos.
Depois que passarão 320 segundos '5 minutos' a consciência se deu conta de que era estranho que não tivesse sido atacada ainda. Num pensamento rápido dissídio que tinha que comer mais rápido para saciar um pouco a sua fome antes que aparecessem mais desses peixes voadores estúpidos. Porem depôs de muito tempo, quando ela já avia comido mais de 216 daquelas esferas de vidro e uma grande quantidade daquela carne horrível que paresia e cheirava como lama fedida e nojenta... nada aconteceu.
Foi nesse momento que a consciência se deu conta de que avia acabado.
Foram 4816 segundos 'aproximadamente duas horas e vinte minutos';
420 peixes voadores estúpidos mortos;
E de alguma forma ... que ela não podia dizer exatamente como... ela sobreviveu a essa merda. De novo.
"Mialllll !!! " E com um rugido de orgulho 'que não foi nem um pouco intimidador mais fofo' a consciência declara sua vitória... e depois desmaia.
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Reencarnado como a besta divina da lua mística
Fantasíauma pessoa que morre para um acidente desconhecido reencarna antes do tempo como uma besta divina em uma das luas de um novo mundo.