!JJK¡ BACK - Satoru Gojo.

IV

AVISOS ANTES DO CAP, POR FAVOR LEIAM!!!

Minha cabeça está sendo bombardeada por ideias, tanto pela situação atual de jjk e quanto eu posso mudá-la sem sair da trama original. Pois se eu fizer do jeito que eu quero eu teria que rushar o manga ou dar um chá de sumiço na Seina quando o Gojo for selado, me sinto o próprio Gege, selando e sumindo com os personagens mais poderosos da obra para conseguir escrever sobre.

Queria mudar tanta coisa no arco de Shibuya, mas não queria sair da linha da obra original, ou seja, algumas mortes vão acontecer.

Como eu vou rushar o manga?
Quando Satoru foi selado ele ficou 3 ANOS preso, e vcs acham mesmo que se a Seina estivesse com ele em Shibuya ele seria selado? ela nunca deixaria algo como isso acontecer com Gojo.
A personalidade de Seina não é a de Itadori, ela não quer salvar o mundo e as pessoas, mas ela odeia e vai impedir quem interferir no equilíbrio do mundo.

(pensando seriamente se eu realmente faço isso ou arranjo outro jeito)

Vocês vão ver como ela mudou após esses 11 anos, Gojo também vai dar uma baqueda quanto a isso, afinal pessoas mudam.

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Onze anos. Onze longos anos desde o dia em que Seina partira sem olhar para trás. Para mim, Satoru Gojo, aquele tempo foi preenchido com batalhas, treinamento, e um vazio constante que só podia ser preenchido por uma coisa: a esperança de que um dia a veria novamente, ela era a única pessoa que sobrou daquela missão a 11 anos atrás.

No entanto, eu não tinha ideia de onde ela estava ou o que estava fazendo, como alguém poderia simplesmente desaparecer da terra por tanto tempo assim? Não é como se eu nunca a tivesse procurado, mas com o tempo havia esquecido até como sua energia amaldiçoada era. Para mim, Seina tinha simplesmente desaparecido da minha vida. Ela se tornou uma memória distante, uma lembrança que eu frequentemente revisitava nas noites solitárias, e nos sonhos mais profundos, sonhos esses que nos conversávamos entre si, mas agora eram apenas palavras doces e desconexas, uma mentira que meu cérebro criou para suprir o vazio deixado pelas pessoas mais importantes da minha vida, mas que nunca achei que veria novamente.

Mas ela voltou, em um dia como qualquer outro, ela simplesmente apareceu, talvez eu não saberia lidar com isso, afinal foram 11 anos, tantas coisas aconteceram nesse tempo, alguns diriam que eu até amadureci, mas se me vissem agora teriam certeza que era mentira, afinal eu me sentia um adolescente de 17 anos com os nervos a flor da pele novamente.

Quando Nanami apareceu para mim dizendo que tinha alguém querendo me ver seria mentira se eu dissesse que estava torcendo para ser ela, acho que esse momento de esperança me fez esquecer totalmente dos meu poderes, tanto que saí correndo atônito, seria a coisa mais vergonhosa da minha vida se tivessem visto eu quase caindo enquanto virava os corredores da escola.

Então ela estava ali, a minha frente, segurando meu prodígio e hospedeiro pelos ombros, eu sabia que ela já tinha notado a minha presença, mas me permitiu olhá-la por aquele curto período de tempo. Seus cabelos eram de longe a coisa que mais me chamava a atenção, a cor branca limpa, estavam enormes e se esvoaçavam na brisa leve, me pergunto se ainda tem a mesma textura e cheiro de anos atrás, estava mais alta do que eu havia imaginado, era uma mulher adulta agora, tão adulta quanto eu, não havia um sinal mínimo de cicatrizes no seu corpo, como se ela tivesse ficado imaculada sem lutar por 11 anos, não podia negar meu coração estava pulsando em meus ouvidos, criei coragem para formar uma frase mínima.

- Deus, é você mesmo. - Ela parou de olhar Itadori, virou seu olhar para mim, uma ótima desculpa para analisá-la, talvez eu não tenha percebido quando ela parou em minha frente. Seina me encarou por um momento, e por um breve instante, senti como se ela estivesse direcionando diretamente para minha alma. Seus olhos, tão familiares e misteriosos como sempre, é claro examinar cada parte de mim. Não havia nada em seu olhar que mostrasse qualquer surpresa ou emoção, apenas uma calma enigmática que me fez sentir como se eu fosse transparente.