Narrador/a
Ainé Owens acaba de voltar para sua cidade natal, Saquarema, Rio de Janeiro. Saquarema é um refúgio para os que precisam de férias ou um feriado qualquer, ou quem sabe uma moradia pra quem deseja um lugar tranquilo para viver pra sempre. E definitivamente era isso que os pais da nossa querida Ainé estavam procurando. Vamos lá para as apresentações, eu sou a/o narradora/narrador (não ligo pra pronomes, contanto que mantenha respeito a mim e minha história podem me chamar até de pinguim) e ao longo dessa história irei falar sobre a vida da nossa querida família Owens, que se "mudou" novamente para sua cidade natal e desejam ficar em paz e ter uma próspera vida ali, será que vão conseguir? Nessa vida à vários obstáculos mas em todos eles à um jeito de vencer, e essa família vai achar esse conforto que tanto querem.
Essa foi somente a sinopse desse capítulo, ainda tem muito pela frente.P.O.V Ainé Owens
04:30 da manhã de segunda-feiraBom... Em plena segunda-feira eu tô aqui, deitada na minha cama, cheia de caixas em minha volta devido a mudança ressente enquanto tenho uma crise existencial e luto pra minha cabeça não fritar. Hoje é meu primeiro dia de aula, nova vida, novos amigos e novas aventuras, aí vou eu.
Pequena Q.B.T
06:00 da manhãTô tomando café enquanto penso em como vou fazer novos colegas sendo que eu DEFINITIVAMENTE NÃO SEI ME COMUNICAR. Depois desse surto eu fui escovar os dentes pq já não basta ser feia ainda tenho que ter bafo? Não né, pelo amor de Deus, aí eu peguei minha mochila, o dinheiro pra lanche e dei tchau pra minha família.
- tchau mãe, pai, mana, Lilly e Bunny, amo vocês. - Disse e logo depois fecho a porta da frente, sem esperar nenhuma resposta.
Dou um suspiro longo e pesado, o dia vai ser mais longo do que eu pensei. Mal começou e eu já tô "amando" pra não dizer o contrário.
Narrador/a
Caminhando até sua escola que era perto de casa, Ainé se sente observada, e olhando pra trás ela repara em um menino do outro lado da rua, encarando-a.
- E-ei, cara - gritou a garota do outro lado da rua, encarando-o de volta - É feio ficar encarando os outros na rua, sabia?
Disse e logo o garoto desvia o olhar, levemente corado e volta a andar olhando pro chão.
- Eu conheço ele - sussurrou baixinho a garota.
- Tenho plena certeza que conheço ele, mas não me recordo de onde.
Saindo dos próprios pensamentos a garota cai no chão pois alguém acabou esbarrando nela.
- Ei, olha por onde anda, seu mau educa-
- moranguinho?
- moran o quê?
- moranguinho, é sério que não se lembra?
- pera, Matias?
- fala morango
- caramba, que mundo pequeno, como você está? Como tá a tia? Cara, que saudade - diz a garota abraçando-o
- bom, por onde eu começo? Eu tô bem, consegui aquele curso que eu tava procurando e minha mãe tá bem, inclusive ela perguntou de você esses dias - retribuiu o abraço.
- eu tenho bastante coisa pra te falar, sério, mas nesse momento eu tenho que ir pra escola, passa teu insta? Aí a gente marca de ir pra praia ou até mesmo de tu ir lá em casa fazer uma "noite das garotas" tá ligado? - faz as aspas com as mãos
- em qual escola cê estuda?
- colégio Flor-De-Lotos, pq?
- sério? Eu tbm estudo lá, vamos indo, aí cê' me conta as novidades e eu te passo o insta, pode pá?
- vamos então.Pequena Q.B.T
Chegando em frente à escola- então, eu sou do 2° C sala 4 no primeiro andar, de qual sala tu é?
- eu sou do 3° B sala 7 no segundo andar
-esqueci que vc é adiantado, tchau meu loirinho preferido - faz sinal de tchau
- tchau, morango.P.O.V Ainé Owens
Bom, acho que o dia não vai ser tão ruim quanto eu esperava, acabei de reencontrar um amigo super próximo e descobri que ele é da mesma escola que eu, tem como melhorar?
Tentando encontrar minha sala que é a 2° C do primeiro andar, tá difícil, mas acho que vou a diretoria, é bom que eu já pego os horários e os materiais.
Em frente à sala do diretor
Estou na frenteda sala do diretor e acabo de descobrir que ele tá doente, dá pra acreditar? E pra piorar, a diretoria tá fechada por conta da reforma na sala dos professores, mano, pq tá tendo aula se nem diretor tem direito? Tô revoltada.
Tentando achar minha sala por conta própria acabei esbarrando no menino de hoje cedo, o da encarada, sabe? E ficamos por alguns segundo no chão, até ele pedir desculpas, e nosso diálogo foi literalmente isso:
- Desculpa por ficar te encarando hoje mais cedo, eu tava sem meu óculos, achei que era um amigo meu, sabe? Por conta do cabelo curto.
- ok, só, por favor, não esquece nunca mais os óculos, é estranho ser encarado na rua.
- pode deixar.
- e eu te conheço de algum lugar? Sinto que sim, mas não me recordo, qual seu nome?
- eu me chamo Matteo sinal toca
- bom creio que seja a segunda aula agora, eu tô ferrada
- pq? - diz Matteo levantando E pegando os materiais no chão
- pq Matteo, eu sou nova, me atrasei, não compareci a primeira aula e, ainda por cima, não sei onde é minha sala, não que eu não saiba, tipo, eu sei, mas eu não consigo achar, tá ligado?
- tô ligado não que eu não sou tv - diz o garoto fazendo uma expressão de tédio - Qual sua sala? Eu posso TENTAR achar junto contigo - o garoto fala dando ênfase no "tentar"
- minha sala é a 2° C do primeiro andar - diz a garota pegando seu celular em seu bolso
- eu sou dessa sala - Matteo fala - pq vc não disse que era de lá?
- vc não me deu oportunidade
- bom... vc sabe meu nome mas eu não sei o seu, a senhorita poderia me dar a honra de saber o nome de vossa excelência?
- haha muito engraçado, meu nome é Ainé, Aí pros íntimos - a garota guarda seu telefone é da uma risada baixa pela fala do maior
- Aí? - Matteo fala
- sim, Aí, por conta do meu nome, sabe? Meu melhor amigo me deu esse apelido
Sinal toca- CARALHO EU TÔ' FUDIDA - a garota diz praticamente gritando enquanto sai correndo.
- E-ei, morango, onde cê' vai? - o menino diz e sai correndo atrás da de cabelos ondulados.
- vou tentar achar minha sala, já são quase 09:00 horas e eu ainda não sei onde fica minha sala, tchau, mais tarde a gente se fala.
1116 palavrasBom, esse foi o primeiro capítulo.
Não revisado.
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Just a Few Memoirs Of a Good/bad Student
RandomAiné Owens, uma garota normal, ou melhor, era o que ela pensava, depois de três anos longe de sua cidade natal, ela volta e descobre vários segredos, segredos esses que poderiam facilmente acabar com a vida de qualquer pessoa dessa cidade, e agora...