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CINCO ANOS SOB A MONTANHA

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CINCO ANOS SOB A MONTANHA

Cibele nunca conseguiu voltar para a forma feérica depois daquele dia.

O dia em que Cibele foi deixada para trás pelo próprio irmão. E por Lucien, aquele que ela costumava amar profundamente.

Nesses momentos, quando o Attor estava a caminho de fazer uma visita à cela dela, várias ferramentas de tortura em uma bolsa, Cibele agradecia por estar naquela forma.

Em sua forma mais primitiva.

A forma que ela lutou tanto para esconder, e que agora, todas as Cortes sabiam sobre.

A vida era algo irônico mesmo.

E cruel. Muito cruel.

Particularmente cruel com Cibele.

Desde que ela se lembra, toda sua vida foi regada de sofrimento.

Houveram momentos felizes sim, mas esses momentos foram fugazes.

A felicidade de Cibele sempre foi escassa.

O Attor estava rindo desde o momento que chegou nas masmorras.

Cibele podia ouvir as risadas dele a metros de distância, assim como podia ouvir o tilintar dos aparelhos de tortura, assim como podia sentir o fedor do Attor.

Cibele já estava rosnando quando ele se aproximou. Quando ele entrou na cela dela.

Ela tentou avançar em Attor, mas as correntes a mantinham presa, uma corrente em cada pata. Duas ao redor do pescoço, assim como uma coleira e uma fucinheira.

Tudo feito de ferro, banhado em cinzas de freixo, o que a machucava e enfraquecia.

Cibele estava rosnando. Estava se debatendo enquanto Attor lentamente colocava os materiais de tortura encima da mesa de madeira.

ㅡ Está pronta para seguir as ordens da Grã Rainha, besta primaveril?
ㅡ Attor perguntou com zombaria.

Cibele rosnou.

The Court of Flowers and Howls ▪ACOTAR▪ (HIATO)Onde histórias criam vida. Descubra agora