nossos órfãos (gêmeos Kawatas x haitanis)

novos vizinhos reescrita

O quarto do mais novo gêmeos da família kawata estava escuro e ao mesmo tempo iluminado com aquelas luzes bonitinhas dignas de uma bela foto em algum aplicativo de fotos aesthetics, uma única luz entrava pelo vão da cortina grosa, essa fresta de luz iluminava o quadro da falecida matriarca da família, nayeon kawata, a mulher sorria para a foto segurando um buquê enorme, buquê esse que se encontrava atrás do quadro em em um belo vaso de vidro requintado

Ao lado de uma caixa com cartas em aberta, cartas aonde o destinatário nunca receberia e nem mesmo leria, a primeira gaveta dessa cômoda tinha tranca, a chave estava em baixo das centenas de cartas, a gaveta era abrigo para o diário de cor turquesa e remédios que levariam alguém a uma possível overdose, ao longe de toda a luz uma cama king size grandes o bastante para o kawata passar despercebido em meios as dezenas de travesseiro e cobertores grossos e pesados, além de vários ursinhos de pelúcias de tamanhos diferenciados, desde ursos do tamanho de um ser humano a um guaxinim do tamanho de uma formiga em cima da cômoda

A porta do quarto tinha um chaveiro na tranca, uma ovelha turquesa e um emoji de raiva, com chaves de números diferentes

"Toc toc"

- to entrando! - logo após nahoya apareceu na porta, sorrindo como sempre em suas mãos tinha algumas chaves, com também uma ovelha da cor pêssego, e uma emoji de felicidade - sou! Vamos, o café da manhã já está na mesa

Era sempre assim, felicidade irradiava de um gêmeo, enquanto o de outro era raiva genuína de tudo e todos, como souya não era de manhãs ele simplesmente não acordava antes das 9hrs, por isso, o café da manhã era propriedade de nahoya, desde tarefas normais como lavar roupa, e arrumar a casa ficava com ele, o mais novo normalmente ficava com o turno da noite, o que até dado momento dava certo para os dois gêmeos

Vendo seu irmão dormindo, o mais velho apenas riu fraco e fechou a porta do quarto, a porta de seu quarto ficava na frente da de seu irmão, e a de seus pais ficavam no fundo, aquela porta não era aberta a quase 6 anos, a última pessoa que esteve lá dentro foi sua vó para chorar a morte de sua amada filha

Nahoya desceu as escadas enquanto colocava "Skyfall" pra tocar em seus fones de ouvido, a vizinhança era calma, e com muito verde, um ótimo lugar pra criar crianças, onde todos os vizinhos eram gentis, e tinham um carinho muito grande pelos irmãos kawatas, sempre muito educados e organizados, mesmo que o mais novo tivesse perdido a habilidade de falar por traumas passado isso não o impediu de ser uma das criaturinhas mais fofas que a maioria ali conheceria

O ômega mais velho varria a varanda da casa, dali era possível ver o quarto de seu irmão, sendo o único da casa a ter sacada, sendo ela guardada na sacada da casa ao lado, afinal quem morava lá era a melhor amiga de sua mãe, que a poucos anos havia morrido, Koinatsu era uma ótima tia, mesmo parecendo ser uma mulher completamente diferente doque realmente mostrava ser

Teriam que separar aquela sacada um dia, mas ainda não havia necessidade, já que até agora ninguém tinha se mudado pra lá, e a casa não aparecia pra venda, o kawata com cheiro de pêssego começou a dançar quando a próxima música que tocava era "Watermelon sugar" era a manhã de um sábado comum, não tinha muita coisa pra fazer, a casa já era limpa todos os dias, então não era difícil limpar ela, o mínimo que faziam em sábados seriam varrer a fachada da casa e colocar o lixo pra fora, domingo eram os dias internacionais de descanso dos gêmeos

- com licença - uma voz alfica grossa mas não ao ponto de te causar raiva ou estranhamento por estar no corpo de um garoto que aparentava o auge dos 17 anos - você por acaso sabe aonde koinatsu haitani - o alfa era alto, com olhos roxos, o cabelo era pretos com o meio dele amarelo

O kawata parou de varrer e tirou um dos fones do ouvindo parando quando começou a tocar "shinunoga E-wa"

- koinatsu haitani? - o ômega com olhos sorridentes parou pra pensar um pouco, a única koinatsu que tinha na rua era ânsia vizinha falecida, mas ninguém da rua sabia seu sobrenome - ela era loira, com olhos azuis? -