Merida e Nami sairam com uma missão: Roubar o mapa da Grand Line para o homem-peixe. Ambas apenas não sabiam que encontrariam um garoto de chapéu de palha no caminho, que mudaria a vida delas para sempre.
Livro 1 (concluido)
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Segredo descoberto
Zoro se encontrava preso em uma roleta, que girava enquanto um dos piratas de Buggy arremessava facas em sua direção, fazendo um discurso sobre como o caçador havia matado seu irmão. Bem, Roronoa não estava o escutando. Em sua cabeça, o olhar perdido de Merida fazia presença, ocupando completamente os seus pensamentos. Ela era uma sereia. Zoro tinha teorias sobre a garota, todas criadas depois dela ter tentado o afogar, mas sereia era a que ele achava mais improvável, embora explicasse aquela atração estranha que ele sentia sempre que a olhava. Sereias eram seres traiçoeiros, era o que todos diziam, então porque Merida não parecia ser assim? A morena podia ser irritante, respondona e explosiva, mas parecia uma boa pessoa, apesar de tudo. Novamente o olhar perdido dela apareceu, fazendo com que a raiva tomasse conta de Zoro. Ele mataria aqueles piratas e tiraria Merida daquele tanque, apenas para saciar a estranha falta que a voz da garota o chamando de "cabeça de alface" fazia.
Ele se convencia de que aquilo não se passava dos dons da sereia, mas não era só aquilo. Havia algo a mais ali. Zoro achava estranhamente atraente a forma como Merida falava ou olhava para ele.
Roronoa se segurou para não sorrir quando uma das facas do pirata atingiu a corda que segurava sua mão.
Nami, por sua vez, estava presa em uma espécie de gaiola, com apenas as pernas para o lado de fora. A ruiva aproveitava a distração do pirata, para abrir o cadeado do local onde estava presa, sorrindo satisfeita ao senti-lo abrir. Por sorte, não havia feito barulho. Sendo assim, com cuidado e furtivamente, Nami saiu da gaiola, caminhando para a parte mais escura da sala e ficando atrás do pirata, que se encontrava ocupado demais discutindo com Zoro.
― Não me diga que acredita naquele idiota com chapéu de palha. ― o homem debochou, fazendo com que Zoro o encarasse e, por conscequencia, visse Nami.
― Eu não preciso, ele acredita em si mesmo. ― Zoro respondeu, a voz em um tom baixo e calmo. ― Mas de qualquer forma, sim, eu acredito naquele idiota.
O homem riu.
― E mais uma coisa... ― um sorriso pequeno surgiu no rosto de Zoro, deixando o pirata confuso. ― Não olhe para trás.
Como o planejado, o pirata se virou, tentando entender do que Zoro falava, levando um belo chute de Nami. Ele foi arremessado em direção a roleta em que Zoro se estava e, com facilidade, o caçador soltou um dos braços, enforcando o pirata, enquanto Nami usava uma das facas jogadas nele para soltá-lo das outras cordas que o prendia.
Assim que estava livre, soltou o pirata do aperto, deixando-o cair desacordado no chão. Roronoa e Nami foram até o canto da sala onde suas armas estavam, tomando posse do que eram deles.
― Qual o seu plano, garota dos planos? ― Zoro perguntou, prendendo, prendendo novamente suas espadas na cintura.
― Eu digo... ― Nami sorriu. ― Vamos dar uma surra nesses palhaços.
