Sex without commitment

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Até parece que vou deixar Paulo se aproveitar, a menos que eu queira. E o que eu quero agora é dar uns bons tapas na cara dele.

- Para de palhaçada, seu idiota. – distribui alguns tapas em seu peito tentando afastá-lo de mim, ele tentava desamarrar o outro lado do biquíni. – Eu estou falando sério, Paulo!

- E você acha que eu não estou? – riu amargo e segurou em meus pulsos.

- Eu tenho ódio de você, como consegue ser tão insuportável? – puxei meus pulsos com força de suas mãos.

- Me responda você, Alícia. – riu e apertou minhas coxas com força.

- Não aguento mais você, não aguento. – rosnei e do nada me veio uma ideia em mente. – Ai. – fingi cara de dor colocando minhas mãos em minha barriga.

- Sem teatro, por favor. – disse Paulo.

- Teatro seu cu, eu estou com dor. – choraminguei.

- Nem toquei em você. – arqueou as sobrancelhas e tirou as mãos de mim. – O que você tem, garota? – sua feição passou para preocupado, enquanto eu fingia que estava sentindo uma dor insuportável que apareceu do nada, por dentro eu estava morrendo de rir. Sinceramente, que Paulo burro.

- Está doendo muito, Paulo. Me desce daqui. – fechei os olhos e fiz cara de dor.

- Onde dói?

- Me desce, porra!

Logo Paulo me desceu do balcão. Segurei do lado do biquíni que o viado havia desamarrado, amarrei novamente, dei dois passos para trás colocando as mãos ainda na barriga e Paulo me olhou sem entender.

- Pega um comprimido pra dor, Paulo! Está doendo muito. – murmurei. Não acredito que ele vai cair nisso.

Paulo me olhou desconfiado, mesmo assim deu as costas procurando algo nas gavetas, e foi à hora certa pra eu meter o pé dali. Saí correndo em direção à piscina, e ouvia Paulo me xingar de tudo que era nome, enquanto eu morria de rir da situação. Pensei que ele fosse mais inteligente. Me taquei dentro da piscina. Fui até o final, voltei para a superfície e para minha infelicidade Paulo pulou na piscina, ele estava com uma cara nada boa. Onde está a vagabunda da Valéria pra me ajudar numa hora dessas? Deve tá fodendo com o Davi. Mário, Jaime e Pietro resolveram sumir também, traíras.

- Volta aqui, Alícia! – Paulo disse, ri amarga e nadei até a borda da piscina.

E droga, a escadinha é do outro lado. Paulo estava se aproximando. Nadei mais um pouco e quando pus meus pés na escadinha para sair da piscina, Paulo me pegou pela cintura me jogando longe. Filho da puta. Engoli água que foi uma beleza, quando recuperei o ar ele estava ali me fuzilando. Ele quer me matar, eu sei.

- Pensa que eu sou o quê pra você ficar tirando onda da minha cara? – ele perguntou me olhando fixamente, ele é sexy quando está com raiva.

- Você é muito burrinho, Paulo. – ri e tentei sair de perto dele, tentativa falha. Ele me cercou na borda da piscina, ótimo.

- Olha aqui, sua vadia...

Nem deixei terminar de me xingar, e o puxei para um beijo. Por que eu fiz isso? Mas pra minha surpresa ele correspondeu. Paulo me encostou-se à parede da piscina e colou seu corpo no meu, suas mãos estavam em minhas cinturas e ele imprensava seu membro contra meu sexo. É uma sensação ótima. Segurei em sua nuca dando intensidade ao beijo, sua língua habilidosa surrava na minha me deixando louca com aquele beijo. Uma de suas mãos desceu para meu biquíni ameaçando de tirá-lo, até deixaria mas estou bolada com ele. Eu sei, eu estou beijando ele, mas continuo bolada com ele. Tirei a mão safada dele de lá e senti ele rir entre o beijo,  passei minhas unhas em suas costas, já que seu tronco estava colado demais com o meu. Novamente a mão de Paulo foi descendo, apalpando a minha bunda.

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⏰ Última atualização: Oct 02, 2023 ⏰

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