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    -- Gosto de ficar aqui, com você - estou deitada na grama do quintal da casa de James, que está ao meu lado olhando para as estrelas, enquanto eu só consigo olhar para ele. 

    -- Não acha que é chato estar sempre comigo ? - ele finalmente olha pra mim e se senta, eu me viro para ele e apoio minha cabeça em minha mão 

    -- James Arthur, que tipo de pergunta é essa? - franzo a testa - eu nunca acharia chato estar com você

    James se deita novamente esticando o seu braço para eu apoioar minha cabeça, então me deito com um sorriso estampado no rosto

    -- Quero estar sempre com você - e fecho os olhos. 

      Gosto de pensar que isso tudo que aconteceu na minha infância com James foi fruto da minha imaginação, não sei quando foi que ele ficou tão mesquinho, simplismente aconteceu de uma hora para a outra, e assim, derepente, passamos a não nos suportar. O pior de tudo isso é que somos vizinhos e na época em que eramos melhores amigos nossos pais tiveram a brilhante ideia de juntar os quintais, o que quer dizer que não existe nenhuma divisão entre o quintal de sua casa e da minha, sempre acabamos nos encontrando no dia de jogar o lixo 

     -- Vai aproveitar e se jogar no caminhão junto com o seu amigo que está em suas mãos? vocês se parecem muito. - ele anda pleno com uma mão no bolso e na outra o saco de lixo 

    -- Você é um pé no saco, me arrependo tanto de ter te conhecido - eu digo e como se eu fosse uma palhaça que acabou de fazer graça ele ri da minha cara. 

      Quando eramos crianças me apaixonei perdidamente por ele, parece uma plavra muito forte já que tinhamos apenas sete anos de idade mas isso era o que eu realmente sentia, e eu tinha certeza de que aquilo era amor, acredito que tenha sido somente por parte minha, na época eu acreditava que ele sentia o mesmo por mim, ele me tratava tão bem e com tanto carinho,(sim, estou falando do cara que me chamou de lixo a uma semana atrás),e é por esse motivo que agora sei que não era reciproco. 

     -- Filha! vem aqui um segundo - sou chamada pela minha mãe que está na cozinha - percebi só agora enquanto batia a massa do bolo que não tenho fermento, será que você pode ir até a casa dos Jonz e pedir um pouco para mim - ela volta a bater seu bolo e eu simplismente concordo em ir. Sempre aprendi a ser uma filha obediente, independente do que estiver envolvido, até mesmo se for pedir fermento na casa da sua paixão de infância que agora você odeia. Parada em frente a porta com o punho estendido, eu demoro exatos dez segundos para pedir a Deus que a pessoa a abrir a porta não seja James Arthur, finalmente bato e quase que no mesmo instante a porta se abre. 

    -- Olha que surpresa nada agradavel - seu corpo comprido e cabelos loiros aparecem diante de mim e automaticamente meus olhos se reviram. 

    -- Será que você tem fermento para emprestar ? - pergunto rapidamente para acabar logo com isso, mas se for pelo garoto de olhos claros ficaremos até amanhã nos insultando. 

    -- Olha, eu não sei quem foi que te disse Ivy, mas aqui não é um mercado, eu sugiro que você vá até aquele que tem na esquina. 

    -- James! olha como fala com ela - A mãe de Arthur se coloca em frente a ele segurando um cesto de roupas sujas apoiado junto da cintura - desculpe por isso, vou pegar o fermento. - enquanto espero a senhora Jonz voltar James fica me observando, me sinto um pouco desconfortável então fito os meus pés - Aqui está o fermento, não precisa trazer de volta. 

    -- Muito obrigada, sem isso não teriamos bolo para o café da tarde - dou um sorriso amarelo e olho para o garoto que ainda está atrás dela 

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⏰ Última atualização: Mar 05 ⏰

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