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Changbin estava terminando de colocar sua fantasia quando escutou um choro alto vindo da sala. Ele rapidamente saiu do quarto, indo em busca do garoto chorando, encontrando Jisung brigando com Seungmin.
— Meninos, o que estão fazendo?! — Falou meio irritado, assustando os garotos. — Céus, já mandei vocês pararem de brigar! Se continuarem assim eu vou deixar os dois de castigo e não iremos atrás de doces nenhum!
— Desculpa papai…
— Desculpa tio Bini…
Eles falaram ao mesmo tempo, com a voz baixinha enquanto olhavam para baixo. Changbin sentiu um pouco de pena, ele não mentiria, mas se manteve forte para não apertar as bochechas dos garotinhos.
— Tudo bem, eu perdôo vocês, agora sentem no sofá e me esperem, estou terminando de fazer a maquiagem. — Os meninos obedeceram e começaram a esperar pacientemente. Logo o Seo mais velho voltou para sala, vestido de um personagem de um filme.
— Papai você tá engraçado! — As crianças riram ao ver a forma que o mais velho estava vestido, Changbin acompanhou as risadas e assim que cessou, eles começaram a sair de casa.
Passaram por algumas casas pedindo doces ou travessuras e todos davam doces para aquelas lindas crianças fofas. Jisung e Seungmin já tinham seus baldinhos cheios de doces, o qual Changbin provavelmente teria que esconder mais tarde para os garotos não devorarem tudo de uma vez.
— Doces ou travessuras! — Os meninos falaram em coro assim que um homem, vestido de vampiro, abriu a porta de sua casa. Um sorriso meigo se abriu no rosto do rapaz assim que viu aquelas crianças fofas.
— Que garotos mais fofos, do que vocês estão vestidos? — Puxou um assunto com os meninos.
— Eu sou a Anya! — Jisung respondeu dando leves pulinhos, não demorando muito para o Bang colocar uma quantidade generosa de doce em seu balde com formato de abóbora.
— E você eu presumo que seja o Poro?
— O correto é Pororo, e sim eu sou ele! — O Bang riu com isso, fazendo um carinho nos fios do menino para logo colocar doces no balde dele também.
— Jisung, Seungmin, não esqueçam de agradecer. — Changbin lembrou as crianças.
— Obrigada pelos doces! — Disseram juntos, querendo ir embora o quanto antes para passar em mais casas.
— Esperem, acho que o pai de vocês também deve ganhar alguma coisa, não? — Ele entrou para dentro de casa, logo voltando com duas barras de chocolate daquelas caras, que pareciam bem saborosas.
— Wow, obrigada senhor Bang! — Sorriu para o vizinho, que retribuiu isso.
— Não tem de quê Changbin, sabe também que não precisa de formalidades, somos vizinhos a anos.
