Capítulo 18

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Chegamos no hospital e vou direto para a recepção

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Chegamos no hospital e vou direto para a recepção. 

— O meu filho, onde o meu filho está? — pergunto desesperadamente para a enfeira recepcionista. 

— Senhora, tente se acalmar e me diz, qual o nome do seu filho? — pergunta. 

— Matthew Carter Johnson! — respondo. 

Ela me passa as informações de onde Matthew está e seguimos para lá. Assim que viro o corredor vejo Henry sentado no chão. 

— Henry! — chamo - o e o mesmo se vira para mim. 

— Sarah! — diz se levantando. 

— Onde está o nosso pequeno? O que foi que aconteceu? — pergunto com a voz trêmula. 

— As enfermeiras o levaram para fazerem alguns exames nele a à mando do médico. — responde. 

— O que aconteceu? — pergunto mais uma vez. 

— Assim que cheguei em casa, a babá disse que Matthew havia dormido mas que do nada ele começou a ficar febril. Quando eu fui no quarto para ver ele, ele acordou chorando dizendo que estava  com frio, com dores de cabeça e que não estava conseguindo respirar. — responde e pela primeira vez desde o acidente, eu vejo Henry completamente vulnerável. 

E como não estar sabendo que o nosso pequeno não está bem e que não conseguimos fazer nada para ajudá-lo?

— Vamos ter fé e acreditar que logo logo ele ficará bem. — digo e o mesmo concorda balançando a cabeça. 

Uma hora depois o médico surge acompanhado de duas enfermeiras. 

— Responsáveis de Mathew Carter Johnson? — pergunta e levantamos, ele vem até nós e começa a explicar toda a situação. 

 — Como é que é doutor? — questiono, pois acredito que não ouvi direito oque ele disse anteriormente. 

— Infelizmente, foi detectado nos exames que realizamos em seu filho, Leucemia Mieloide Aguda o que explica as dores de cabeça, Febre sem causa aparente, e lá dentro ele também acabou vomitando.  — ele repete.

Sinto o chão sumir por debaixo dos meus pés, sinto uma tontura inexplicável e começo tombar para trás, mas antes que eu possa cair sinto Henry abraçar minha cintura e me ajudar a sentar. 

— Sarah! — ele me chama. — Eu sei que não vai ser fácil, mas tenta se acalmar pelo nosso pequeno, ele precisa da gente mais do que nunca agora. — diz, John aparece com um copo de água e me entrega. 

— Respira fundo irmã e toma um pouco de água. — diz John se ajoelhando em minha frente. 

Depois que o médico nos explicou como vai ser daqui pra frente, a questão do tratamento e tals, pudemos ir até o quarto em que o nosso pequeno está. Ele precisará ficar internado por mais alguns dias, para mais exames e também para começar com o tratamento e então eu e as meninas decidimos adiar a inauguração do nosso restaurante. 

Ao abrir a porta do quarto, vejo Matthew sentadinho sobre a cama desenhando e ao me ver ele abre um sorriso enorme que aquece o meu coração e me da mais forças. 

— Mamãe, que saudade de você. — diz me abraçando forte. 

— O meu amor, eu também morri de saudades sua. — digo lhe dando um beijo no topo de sua cabecinha. 

— Mamãe, sabia que eu estou dodói? — pergunta se sentando novamente e chama Henry para se sentar juntamente conosco na cama. 

— A mamãe acabou de ficar sabendo meu amor. — digo sentindo vontade de chorar. 

— Mas sabia papai e mamãe, que o papai do céu me visitou no meu sonho e me disse que eu ficaria dodói, mas que não era pra mim se preocupar porque logo logo Ele me curaria? — pergunta com um sorriso enorme e um brilho que jamais havia visto. 

Eu não consigo dizer nada e apenas permito que as lágrimas escorrem por minha face, pois eu tenho fé e creio que essa tempestade é apenas passageira. 

Henry abraça o meu ombro e faz com que eu encoste minha cabeça sobre o seu ombro, naquele momento estando nós três ali juntos, eu senti paz, pela primeira vez em muito tempo. 

Planos de Deus  (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora