𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝑪𝒊𝒏𝒒𝒖𝒆𝒏𝒕𝒂 𝒆 𝑶𝒊𝒕𝒐

244 29 19
                                    

I DON'T KNOW ABOUT YOU, BUT I'M FEELING 22!!! 

Sim, hoje é meu aniversário de 22 anos e esperei ANOS para usar a musiquinha da querida Taylor. Gente, isso moldou meu caráter até hoje, então vou usar essa música como trilha sonora da minha vida pelas próximas duas semanas (não me julguem ok, eu amo a loirinha). 

E, como eu havia dito, quem faz aniversário sou eu mas quem ganha presente são vocês! 

No final do capitulo teremos a sinopse com a capa (improvisada/temporária) da minha próxima fic que vai ser.... rufem os tambores.... de CCITY! 

Na real eu já tinha o plot e a sinopse prontos, estava só enrolando mesmo. Pretendo publicar antes do final do ano, e espero que gostem do pedacinho que separei para vocês bisbilhotarem. 

É isso, peço desculpas de antemão pelo capítulo triste, sofrido e depressivo. Mas, ei, as coisas sempre melhoram depois de uma tempestade. Pelo menos comigo e nas minhas histórias (ou não, quem sabe? heheh)

Aproveitem a leitura anjinhos! 

・✻・゚・✻・゚゚・✻・゚・✻・゚゚・✻・゚・✻・

Lorella


VOMITEI NA LATRINA, ABRAÇADA ÀS LATEERAIS FRIAS, TENTANDO CONTER O SOM DAS GOLFADAS PARA NÃO SER UM INCÔMODO AS OUTRAS.

O luar entra através da estreita janela do banheiro da cabana, fornecendo iluminação, enquanto eu, silenciosamente, passava tão mal.

Isla se colocou de pé no exato instante em que minha respiração — comigo ainda adormecida — se tornou descompensada. E, quando não consegui discernir a escuridão do quarto da noite infinita das celas subterrâneas da prisão em que Holdwyn me manteve por três meses... quando o suor que me cobria pareceu o sangue daquele feérico e de Hester, disparei para o banheiro.

Estava ali havia 15 minutos com Isla ao meu lado, esperando que o vômito parasse; que os tremores se tornassem mais escassos e se fossem, como ondas em uma poça. Ofegante, eu me apoiei sobre o vaso, contando cada respiração. Isla deslizou a mão pelas minhas costas em um círculo, tentando acalmar minha respiração e a ânsia de vômito.

Precisava afirmar a cada segundo para mim mesma de que fora apenas um pesadelo. Um de muitos, dormindo e acordada, que me assombravam ultimamente.

Fazia dois meses desde os eventos na prisão. Dois meses tentando ajustar meu corpo e minha mente ao fato de que eu havia escapado de Holdwyn.

Dois meses desde que matei meu pai. Dois meses desde que duas das minhas irmãs foram mortas e cinco foram salvas. 

Eu me concentrei na minha respiração — inspire pelo nariz, expire pela boca. De novo e de novo. Segui as instruções de Isla como ela sempre fazia, dizendo-me com uma voz calma e amorosa, ficando ao meu lado a cada pesadelo e às consequências após eles.

Na primeira vez em que isso aconteceu, apenas Isla estava ali para me ajudar. Bellamy e Freya também notaram, eu sabia que sim, mas voltaram para suas camas e me deixaram em paz com Isla. Entretanto, a cada vez que meus pesadelos pareciam aumentar, as três se revezavam ao meu lado conforme eu suava frio, tremendo, e colocava meu jantar para fora. Freya usava mais as palavras do que as outras, sussurrando palavras tranquilizadoras conforme acariciava meus cabelos; Bellamy fazia questão de me apertar e deixar claro que estava ao meu lado; sua forma de demonstrar apoio sendo toques suaves e firmes. Isla usava um pouco da forma das duas irmãs.

✓𝑹𝑬𝑪𝑳𝑨𝑰𝑴𝑬𝑹 | (𝘛𝘖𝘎) - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora