Monkey D. Toffee

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Laranjas

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Laranjas.

Era de laranjas o frescor que embebia por inteiro o quarto.

No armário que abrigava casuais trajes, agora era preenchido por inúmeras mudas de roupas e sapatos em diferentes estilos. Uma penteadeira havia sido colocada no aposento e já estava organizada com produtos para cabelo, hidratantes, perfumes, maquiagens e entre outros. A escrivaninha que nunca foi vista organizada estava devidamente limpa e ajeitada, além de ostentar novos pertences como uma impressora, um laptop, vários porta-canetas e carimbos coloridos e um retrato digno da família feliz que Nami, Luffy e Emi formavam.

Luffy, com muito afinco, convenceu Nami a mudar-se para sua casa com o propósito de ficarem juntos, não só como um casal, mas como os pais de Emi que, no mesmo instante, insistiu com o pai para que ela aceitasse. Portanto, explicam-se algumas alterações que a residência Monkey sofreu em virtude da nova moradora, sendo elas coisas simples e nada drásticas que fizessem o ambiente perder seu toque primordial.

Para Emi, ter Nami ali era como realizar um sonho que se julgava ser inalcançável e não poderia estar mais que feliz por ter sua mãe finalmente por perto, mesmo que isso significasse ter que seguir uma rotina um tanto quanto rígida.

— Emi, vou terminar de estender as roupas e fazer o jantar — alegou Nami se levantando da cadeira. — Por favor, termine de responder todas as questões da lição de casa e depois: banho!

— Está bem, mamãe — resmungou Emi lendo com tédio o próximo exercício ao passo que Nami saia do quarto.

A tarefa era de ciências e constituía-se em reconhecer alguns animais e os nomear. Era uma atividade relativamente fácil, uma vez que Emi amava assistir aqueles programas sobre a vida animal e decorara boa parte dos seus nomes, entretanto sua atenção havia sido captada pela imagem de um belo cavalo de pelagem marrom com uma longa crista que estava em seu livro. Com um pequeno sorriso, a jovem menina começou a ponderar se já não estava na hora de ter um bichinho de estimação.

Tendo tal pensamento em mente, Emi escreveu rapidamente a resposta daquela questão e fechou sua apostila para logo saltar da cadeira e descer as escadas em busca de sua mãe que já preparava o jantar. Despretensiosamente, a morena começou a fazer uma dança desajeitada enquanto cantava, atraindo a atenção de Nami que tampava uma panela fervente.

— A Emi está se sentindo tão sozinha — cantarolou se acercando da mãe que sorria diante da cena. — A Emi queria tanto um animal de estimação.

— Meu amor, um animalzinho requer muita atenção e cuidado — disse Nami se agachando para ficar na altura da filha. — É muita responsabilidade, sabia? Tem certeza que quer um?

— Tenho sim! — Afirmou convicta.

— Bom, quando seu pai chegar podemos conversar sobre e...

Nami não pode terminar sua fala, visto que o som da porta da frente a desconcentrou e pouco tempo depois a figura de um Luffy cansado se fez presente no local.

A ProfessoraOnde histórias criam vida. Descubra agora