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Quando eu percebi que minha vida já não tinha sentido sem imaginar a Lua nela, foi onde o medo tomou conta do meu corpo

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Quando eu percebi que minha vida já não tinha sentido sem imaginar a Lua nela, foi onde o medo tomou conta do meu corpo.

Primeiro foi o medo do Pedri não querer a lua tanto quanto eu queria, mas ele sempre me surpreende positivamente.

Agora o meu medo é de não conseguir adotar ela e por esse motivo decidimos manter tudo em segredo até os advogados falarem que os papéis estão certos.

—Você acha que vamos precisar casar?— pedri perguntou pro advogado.

Estávamos em uma reunião com a equipe jurídica do Pedri, decidimos usar eles que já eram da nossa confiança e assim não corria riscos de vazar para imprensa.

—Eu não vou casar sem a Lua— falei olhando pra eles. —Eu não me imagino sem aquela menina na minha vida, vocês acham que vou organizar um casamento sem ela?

—Não vai ser preciso casar, vamos comprovar que vocês vivem uma união estável e torcer pra funcionar— o advogado falou.

—Vocês tem certeza que é isso mesmo que querem? Depois que eles mandarem esses papéis não terá pra onde correr— a Roberta olhou pra gente.

—Roberta, eu não imagino a minha vida sem ser a mãe da Lua—  olhei no fundo dos olhos dela. —Aquela menina é a minha menina.

—Bom, então vamos começar com os papéis— ela sorriu. —Vocês querem avisar o orfanato ou não?

—A gente vai lá— pedri segurou minhas mãos. —Não se preocupem.

—Você acha que a gente consegue?— perguntei pro nosso advogado.

—Isso de adoção é uma coisa muito complicada, eles precisam saber que vocês têm um lar estabilizado e que tem responsabilidade para cuidar dessa criança— ele me explicou. —Talvez a única coisa que pode dificultar o processo seja a idade de vocês.

—Você acha que isso vai atrapalhar alguma coisa? Por favor, seja sincero.

—É difícil saber, a justiça é uma surpresa— ele tentou me tranquilizar. —Vocês tem um lar sólido, têm condições financeiras de sustentar o menor, eu particularmente não vejo motivos para eles não aceitarem o pedido de adoção.

—Amor, vai ficar tudo bem— pedri segurou minha mão. —a gente vai ficar bem.

—Eu só não quero me iludir— olhei pra eles. —E não quero iludir a Lua.

—Rafaela— o advogado levantou e veio sentar do meu lado. —Eu prometo só descansar quando a sua filha estiver na sua casa.

—Obrigado— agradeci.

Vício ● Pedri GonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora