metrô

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                    OLIVIA BENSON

Eu estava em pé diante de Alexandra e estávamos rindo quando Travor entrou pedindo para falar com ela a sóis e ela estava o olhando comendo uma jujuba.

— Precisa ser agora? Alex perguntou saindo de cima da mesa e me olhando e olhando ao Travor.

— Alexandra, eu já estou de saída.

Olivia disse olhando para Alex e em seguida para Travor e deu uma risada curta ao Travor quando passou por ele e foi até seu carro para voltar ao departamento.

Eu estava em meu carro dirigindo de volta, eu estava me sentindo melhor diante de tudo e fiquei com vontade de conversar com minha mãe então liguei para ela.

Oi mãe!

— Olivia, você esta bem? eu sinto muito eu...

— Esta tudo bem. Vamos jantar no sábado juntas?

— Sim sim. Eu amo você.

Olivia mordeu os lábios e parou o carro no semáforo.

— Eu também amo você, desculpa não ter atendido as ligações eu tenho estado ocupada...

— Tudo bem não se preocupe com isso. Te vejo no sábado. Eu preciso desligar, você vai ficar bem?

— Sim sim eu, eu vou sim.

— Ta bem.

Depois de alguns quase 50 minutos eu entrei no departamento e enfrentei um tumulto para entrar lá dentro e quando eu consegui entrar no andar da uve vi Elliot, Fin e Munch junto de Cragen conversando com os pais da vítima.

— O que houve? Olivia disse retirando a jaqueta indo até sua mesa.

— Eu te dei uma hora Olivia e não duas!

Cragen disse se aproximando da mesa de Olivia sendo seguido por Elliot enquanto Munch e Fin conversava com os pais da vítima.

— Eu não levo uma hora pra meditar, fiquem sabendo disso e o trânsito não esta nada bom.

Cragen assentiu que sim e olhou para Elliot se explicar a Olivia.

— O que? Olivia perguntou com o cenho franzido.

— Você tinha razão sobre tudo, nós temos que convencer a Sophia a a testemunhar no...

— Nós não, você.

Cragen disse interrompendo Elliot de terminar a frase, olhando para Olivia que estava com o cenho franzido.

— Convencer?

— Sim, diga a ela Elliot a cagada que você fez!

Cragen disse revirando os olhos.

— Não acredito que você foi até ela e disse que não estava acreditando.

— Liv, se você olhar não tínhamos provas concretas. Por favor você precisa falar com ela.

— Claro que irei mas não é por você e sim por ela.

Cragen assentiu que sim vendo Olivia pôr sua jaqueta de couro de volta olhando para os pais da vítima e se aproximando.

— Vocês querem carona?

Dei uma carona a eles e logo quando chegamos na casa de Sophia ela me deu total atenção e começou a chorar e disse que se sentiu um lixo quando Elliot conversou com ela e me perguntou porque eu sumi e eu falei tudo a ela. Que nós focamos nas evidências e as evidências estavam nos levando para o outro lado da história mas eu acreditei nela desde o começo e por isso eu estava ali e ela logo me disse que testemunharia sim para condenar seu agressor.

Nós ganhamos esse caso e esse foi um dos casos que fizemos nós festejar, passamos quase a noite toda no bar com excessão do Elliot que sempre ia embora mais cedo.

   Três meses depois....

Estávamos investigando um caso há dias, eu não tinha nem tempo para comer e acabei cancelando o jantar no último sábado com a minha mãe. Tinham se passado quase duas semanas que eu não a via, eu estava concentrada junto de Elliot investigando alguns papéis...

— Benson, o capitão quer falar com você na sala dele.

Fin disse se aproximando ficando entre mim e Elliot e eu logo corri a sala do capitão e vi um policial de patrulha saindo de sua sala.

— Capitão, pode ser depois eu tô investigando alguns papéis agora e...

— Fecha a porta e entra!

— É tão sério assim? Olivia disse fechando a porta.

— É a sua mãe, eu sinto muito.

Os olhos de Olivia marejaram enquanto ela o olhava.

— Houve um acidente na saída do metrô..

— Mas a minha mãe nunca pega de metrô.

— Na entrada do Velvet Room.

Olivia ficou calada alguns segundos e limpou suas lágrimas...

— Ela estava bêbada?

Vi o Cragen assenti que sim, tive que ir tratar do velório e eu estava me sentindo péssima por ter cancelado nosso último jantar. Eu não fazia ideia de como eu tinha conseguido ter ido reconhecer o corpo mas acabei indo e fui pra casa. Nós não éramos religiosa então no outro dia eu fui ao velório e tinha alguns de seus alunos lá o que fez eu da uma risada em meio ao choro. Depois que enterraram o corpo eu continuei lá, vi todos irem embora e estava sozinha me sentindo péssima e vi Alexandra se aproximar. Ela estava linda e usava uma calça social, junto de um sobretudo abotoado, usava luvas se protegendo contra o frio enquanto seus cabelos estavam soltos e atrapalhando sua vista por conta do vento com um guarda chuva em sua mão, eu dei uma risada quando a vi vindo em minha direção.









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será um dia?Onde histórias criam vida. Descubra agora