Desastres e Surpresas - Parazonas

Desastre

Para os amantes de Parazonas, aqui está o prometido... Espero que gostem🥰

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Pará acorda no meio da madrugada de segunda-feira, por volta das 2:40 da manhã, com seu telefone tocando e vibrando em cima da cômoda, logo o pega e identifica o número de sua melhor amiga, não tardando a atender.

- Zonas?

- Ai graças a Deus - ele a ouviu sussurrar do outro lado - Tem como vir abrir a porta do teu apartamento? To na frente da tua casa.

Pará estranha a atitude da outra, mas não questiona e logo levanta da cama, catando uma camisa que estava em cima da cadeira do quarto e vai se vestindo enquanto se direcionava a porta do apartamento, encontrando uma Amazonas com uma pequena mala em uma mão e segurando a gaiola com a sua ararinha dentro na outra, e percebendo as roupas largas e meio úmidas que a mesma está vestindo.

- Égua maninha, o que aconteceu? - ele pegou a mala da mão da amiga e deu passagem para a mesma entrar.

- Sinceramente, nem eu sei, só acordei com o alarme de incêndio disparando e meu apartamento todo sendo completamente molhado, só deu tempo de eu pegar o Manaus e algumas roupas e ir pra fora da casa, assim que saí eu liguei pros bombeiros - a mesma falou, colocando a gaiola do arara azul em cima da mesinha de centro de Pará e se sentando no sofá do cômodo - eles foram embora depois de conter o fogo, mas a seguradora só vai me atender amanhã de manhã, e eu não tinha outro lugar pra dormir, ainda mais um que aceitasse o Manaus, então vim pra cá... - a morena suspirou melancólica, olhando para a arara a sua frente, sentindo seus olhos lacrimejarem.

- Poderia ter me ligado antes, eu teria ido te buscar - Pará senta ao lado da amiga, a puxando para um breve abraço, sentindo Amazonas relaxar um pouco - cê pode ficar no quarto de hospedes, eu te acompanho amanhã, talvez possamos recuperar alguma coisa tua e do Manaus, tudo bem? - sentiu a amiga se desvencilhando do abraço e respondendo um "Uhum" baixo.

- Obrigada maninho... - agradeceu se levantando junto com o maior, pegando a gaiola do seu pet e pendurando na estaca específica que Pará tinha comprado a alguns meses atrás.

- Tá, vai se trocar e descansar, se quiser, tem toalha limpa e escova de dente nova no armário da pia - disse já pegando o celular para mandar uma mensagem para o Brasil e para Brasília, avisando que ele e a morena iriam se atrasar para o trabalho e o motivo. - Boa noite Mazô.

- Boa noite Pá

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Pará estacionou seu carro em frente ao prédio onde a morena residia, ambos saindo do carro e o mesmo trancando o veículo pela chave. Logo entraram e foram direto para o apartamento - por sorte, o acontecimento não precisou que os vizinhos saíssem de suas casas, Amazonas disse que os bombeiros conseguiram chegar a tempo de conter tudo. A indígena abriu a porta e logo sentiu alguns resquícios da fumaça dentro do local, fazendo os dois tossirem.

- A sala e a cozinha já era - a mulher indica, observando os móveis e seus objetos completamente estragados pelo fogo e pela água, e depois de tirar a mesma conclusão do banheiro geral e do quarto de limpeza, logo se encaminhou para o quarto, vendo quase a mesma cena, só que menos pior. Manaus sai do ombro da dona e pousa na janela, perto de dois pequenos vasos - acho que consigo recuperar algumas roupas - comentou ao abrir o guarda-roupa e agradecendo por ter algumas roupas no fundo do armário - além de documentos importantes e seu notebook estarem a salvo, tirando as vestimentas boas e as colocando dentro da mesma mala que levou na madrugada, mas agora vazia para colocar o que puder recuperar.

- Bom, pensa positivo, pelo menos tu não virou iguaria de gaúcho - comentou divertido ao se aproximar para ajudar a amiga, e relaxou quando ouviu uma leve risada de volta da mesma.