Capítulo 7 - Fechando O Negócio

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XAVIER

— Não se preocupe. Dave! Tem mais de onde veio isso - eu gritei enquanto derramava alguns dedos de Jameson Gold em seu copo.

Claro, o trabalho não andava fácil ultimamente. Mas aqui estava eu, fazendo o que fazia de melhor...

Fechando a porra do negócio.

Uma estação de esqui, montanha incluída, era exatamente o que a Knight Enterprises precisava para chegar ao próximo nível de serviço de luxo. E nos Alpes suíços, nada menos.

Eu estava perto de torná-lo meu.

Sentei-me casualmente na minha mesa, de frente para os dois empresários reunidos em meu escritório de canto.

— Um brinde aos Alpes! — eu brindei. Todos nós batemos nossos copos juntos. Depois de tomar um gole, continuei: — E a muitas viagens de esqui com as esposas — hein, meninos?

Eles aplaudiram, comendo tudo.

Foi muito fácil. Eu sabia o que os homens queriam ouvir, e era uma combinação bem simples de bebida fluindo e notas sussurrando.

— Minha esposa não suporta o frio — reclamou Joseph, estudando seu punhado de anéis de ouro.

— Então, leve a amante! — Dave gritou, batendo em suas costas.

Todos nós gargalhamos até ficarmos com o rosto vermelho.

Claro, eu era um novo homem agora — leal à minha esposa, em contato com minhas emoções e assim por diante — mas esses caras não precisavam saber disso.

— Agora, senhores — eu comecei, pronto para ir para a matança. — Podemos conversar sobre números por um minuto?

— Não tão rápido aí — Dave disse, esvaziando seu copo. — Vamos tomar um shot, X. O que você acha?

— É claro! — eu concordei, embora em minha cabeça eu amaldiçoasse o desgraçado. Ele não ficaria satisfeito até que eu tropeçasse em um estupor de embriaguez. Terminei meu copo e enchi os nossos dois com uísque.

— Não tão rápido, X! — Dave gritou, abaixando-se sobre um joelho.

— Você vai se ajoelhar para isso! Assim como meus irmãos costumavam fazer na Alpha Delta Phi!

Puta merda.

Eu não estava com vontade de reviver as fantasias da fraternidade de Dave. mas me ajoelhei ao lado dele e soltamos um barulhento — Saúde!

Com minha cabeça inclinada para trás, ouvi a porta do meu escritório se abrir. Quase cuspi minha dose quando abaixei meu copo - Penny acabara de entrar na sala.

— Penny?! — eu lati.

— Olá, cavalheiros — ela sorriu, caindo no assento de couro livre e cruzando as pernas bem torneadas na altura dos joelhos. — Joseph, é bom ver você de novo.

— Você também! — O pobre coitado deixou escapar. Seus olhos percorreram seu corpo, seu modesto vestido casual de negócios insinuando o corpo bem torneado que ela tinha por baixo.

Voltei para o meu lugar na minha mesa, cruzando os braços sobre o peito e desejando que a sala não girasse.

Levei toda a minha compostura para não gritar com Penny para ir embora.

Eu vi o que ela estava fazendo.

Penny geralmente era uma garota quieta e reservada — pelo menos até ela subir ao palco. Pude ver que ela estava canalizando a mesma energia nesta reunião.

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