Capítulo 14 - Sendo Babá De Bella

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XAVIER

Tentando tirar o melhor proveito da minha ressaca e do estresse conjugal, fui cedo para o escritório.

Bethany me trouxe meu café com leite e um pouco de Advil, e eu consumi ambos enquanto olhava para o horizonte de Manhattan.

Essa era a visão de um CEO.

Eu olhei para o caos do tráfego abaixo e os passageiros correndo como formigas.

Isso me deixou com os pés no chão. Isso tirou minha mente da minha briga com Angela na noite anterior e me trouxe de volta a quem eu era.

CEO da Knight Enterprises.

Filho do meu pai.

A porra de um líder.

Com meus mocassins Tod's descansando em minha mesa, eu senti uma calma acelerada. Eu ia ter um bom dia. A tensão em torno do resort suíço havia começado a diminuir e estávamos parados, esperando os empreiteiros começarem.

Eu poderia concentrar a energia em outro lugar... e sabia exatamente o que fazer.

Eu não ficaria aqui, olhando para a cidade de Nova lorque como um falcão solitário. Não, eu sairia e veria as pessoas.

Gastaria um tempo vendo a cara das pessoas. — Medir a temperatura da empresa — como meu pai costumava dizer.

Eu me levantei e abotoei minha jaqueta. Depois de um último olhar de admiração para minha cidade, a melhor cidade do mundo, eu saí do escritório.

Encontrei o estado normal de comoção.

Telefones tocando, digitação frenética, reuniões improvisadas na copiadora.

Ah, sim. Este era o meu nicho na selva de concreto.
— Bom trabalho, Austin! — Eu falei enquanto dobrava a esquina das mesas no andar, correndo em direção à máquina de café expresso.

Encontrei duas mulheres paradas na cozinha, e ambas não eram familiares para mim.

— Bom dia! — Eu as cumprimentei. — Vocês são nossas novas recepcionistas? É um prazer me apresentar. Xavier Knight, CEO.

Eu apertei a mão de uma delas.

— Na verdade, sou sua mais nova consultora — explicou ela. — Riley Smith. Temos uma reunião com Penny em algumas horas.

Eu dei a ela meu sorriso vencedor.

— Meu erro! Quando li o e-mail, pensei que Riley fosse um homem!

A mulher ao lado dela tossiu.

— Acontece o tempo todo — Riley me assegurou.

— E você é—? — Perguntei à outra mulher, mas fui interrompido porque Penny entrou na cozinha.

— Bom dia, Riley e Maria! — Penny disse, alegre como um pássaro.

Ela mal olhou na minha direção enquanto a máquina de café expresso zumbia.

— Xavier.

— Penny.

Então ela ainda estava irritada com meu mau comportamento no Hatchback. Ah. bem. Ela superaria isso mais cedo ou mais tarde.

Quando a máquina parou, fui confrontado com o som abafado da chuva saindo dos alto-falantes do escritório.

— O que diabos é isso? — Perguntei. — E como se estivéssemos na porra de uma floresta tropical ou algo assim, hein, pessoal?

— Eu gosto disso! — Riley sorriu. — E é bom para a produtividade. É uma tendência em Wall Street.

— Eu também acho que é bom. — Maria olhou para mim. Droga, ela era uma filha da puta! — Foi ideia sua, Xavier?

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