Névoa do Tempo

Revelação - a verdade realmente dói.

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Minhas companheiras, chegou a hora.
Esse é um dos maiores capítulos e decidi soltar de uma única vez, afinal, não tô afim de desencadear uma crise de ansiedade em vcs kKKKKKKKK
Então aconselho que respirem fundo e vambora!

“Todos podemos controlar a dor exceto aquele que a sente.”

William Shakespeare

Capítulo 25

Elas já estavam na estrada há algum tempo, a chuva dando uma trégua para uma garoa insistente, no interior do carro as duas garotas cantavam Num do Linkin Park, a plenos pulmões.

A música finalizou, seguida de um coro de risos. 

— Meus Deus, você conhece! - Leah estava admirada.

— Oh sim, créditos do Théo, quando eu era pequena ele ouvia muito rock, Coldplay, Evanescence, Red Hot Chili Peppers, Aerosmith e por aí vai, eu meio que me apaixonei.

— Sophie ama, enquanto pinta, se tranca no quarto que fizemos de estúdio para ela e daí já viu, toca de tudo ou como ela diria, só os melhores e claro esses que você citou estão incluídos. Eu particularmente curto muito o Guns N’ Rose e Maroon five, tenho uma queda colossal pela Adele, massss  sou eclética nível hard, amo um sertanejo, as vezes sinto uma falta do Brasil, principalmente por essa multi diversidade musical, além da culinária, que desculpa amiga, não conheci nenhum país que faça o arroz e feijão como o de lá.

Helena sorriu — Que show! Não sabia que ela pintava, poxa, gostaria de ver! E quanto a comida, não esquenta, qualquer dia desses pegamos o jatinho dos meus tios, e  lá estaremos saboreando o sabor brasileiro.

Leah assoviou — Uau, um jatinho?! Esse sim é o epítome da riqueza.

A gargalhada de sons cristalinos encheu o carro — Você sabe né? Meus tios se enquadram melhor na classificação bilionária ou além dela, por anos construíram um império.

Os olhos azuis arregalaram — O que?

— Ah Lili queria que pudesse ver sua cara. - riu — Não se preocupe com isso, afinal o que são alguns zeros na conta bancária. 

— Sim, lógico, principalmente comparado ao salário de uma paleontóloga. - bufou.

— E não é qualquer paleontóloga, sim, a melhor dentre todas. - a amiga acrescentou — Não pira na questão da grana, tenho certeza que meu tio abriria mão de tudo pra te ter. 

"Tenho certeza que meu tio abriria mão de tudo pra te ter. O que responder diante?" - disso a questão reverberou em na mente dela. 

— Tá e quando verei as telas da Sop? - a mudança drástica de assunto tirou Leah de seus pensamentos. 

— Ah isso não será problema, podemos fazer uma vídeo chamada qualquer dia desses.

— Vou cobrar! Com certeza tio Gu, adoraria ver também, você sabe ele é um aficionado pela arte.                                                            

Não conseguiu responder, uma curva se abriu diante delas,  o coração de Leah disparou, seu corpo e seus órgãos internos pareciam saber que se aproximavam dele. Naquele momento Helena contactava a mansão avisando que estava a caminho, pois estavam indo em outro carro.

— Théo, libere a minha entrada, estou chegando.

— Olá Théo, como vai? Está uma bela noite hoje, por isso resolvi ser mal educada e deixar meus modos em casa.