Capítulo 87

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Após os professores resolverem o problema com os bichos papões, o professor Snape, junto a professora Sprout e Madame Pomfrey, fez e administrou a cura nos elfos, que é nada mais do que uma poção calmante para os nervos. Snape deu a cura para Fabiano também.

- Até ao entardecer eles devem acordar mais calmos, normais - Snape disse para todos na reunião em que estavam agora, perto das quatro da tarde.

Antes do almoço, Snape se lembrou de quando viu Fabiano logo de manhã, bem cedinho, e que o mesmo reclamava da dor da barriga. E assim, após investigar o que ligava o bruxo aos elfos, Snape descobriu que os elfos e o professor de astronomia foram envenenados pela água. Então foi feita uma investigação meticulosa para averiguar todo o suprimento de água, a fim de saber se mais pessoas serão tomadas pela raiva repentina.

Depois de horas de pesquisa, foi constatado que o veneno foi adicionado ao suprimento de água do castelo sim, e após exames meticulosos com a água, concluiu-se que todos estão infectados, mas este veneno só atinge os elfos domésticos em específico, pois eles são uma espécie pura, já os humanos precisam beber uma dose maior dessa poção para fazer efeito.

Por precaução, Snape sugeriu que todos bebessem a poção calmante, a fim de evitar novas ondas de raiva e descontrole mágico no colégio.

Quando tudo se acalmou, a diretora convocou uma reunião com todos os professores e trabalhadores de Hogwarts. Em um determinado momento da reunião, a auror Lupin contou que quando chegou ao castelo, na noite passada, os grandes portões estavam abertos, ela os fechou e trancou com feitiços. Todos acharam isso estranho, visto que toda noite a diretora ou o vice-diretor trancam os portões.

Dora até arriscou a dizer que pode ser por isso que os elfos foram envenenados e os transmorfos bichos papões entraram no colégio.

- Está sugerindo que alguém daqui de dentro do colégio deixou os portões abertos de propósito? - Um professor perguntou.

- As defesas de Hogwarts são muito fortes, é praticamente impenetrável - Tonks fez uma pausa para engolir a saliva. - Então, sim! Estou sugerindo sim que foi alguém daqui de dentro que abriu os portões de Hogwarts!

- E quem está acusando exatamente Ninfadora? - O mesmo professor perguntou.

- Não me chame de Ninfadora - Ela disse com raiva, seus cabelos ganhando um tom de vermelho.

- Querida, acalme-se - Lupin disse colocando sua mão sob a dela, e isso a fez se acalmar.. um pouco, seus cabelos voltando devagar ao tom de rosa que ela tanto usa.

- Mas é esse o seu nome, não é? - Continuou o professor.

- Como não é amigo de minha esposa, sugiro que a chame de senhora Lupin! - Remus encarou o professor.

- Peço que se acalmem, não precisamos de mais ninguém aqui com ondas de raiva - Minerva exigiu com seu tom severo e autoritário.

Enquanto essa pequena discussão ocorria, Snape se deu conta de que não viu a sua filha hoje. Ele correu seus olhos ao redor da sala e não a encontrou, mas mais um professor estava ausente nesta reunião. E isso o preocupou.

- Onde está o Williams? - A voz grave do professor de poções sobressaiu a dos outros, que começaram a olhar em volta, procurando o professor de transfiguração pela sala da diretora.

- Boa pergunta - Carlos, o professor de estudos dos trouxas comentou. - Não havia reparado que ele não está aqui.

- E nem Ariana - Remus apontou preocupado.

- Eles não apareceram para o desjejum hoje e nem para nos ajudar com os elfos ou com os bichos papões - Minerva disse encabulada.

- Os vi pela última vez durante o jantar de ontem - Flitwick comentou pensativo.

Surpresa! Você é o meu pai! | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora