❪𝗗𝗥𝗔𝗖𝗢 𝗙𝗔𝗡𝗙𝗜𝗖❫
❝ O inferno está vazio, todos
os demônios estão aqui. ❞
Depois da guerra, Draco Malfoy retorna a escola de magia e feitiçaria de Hogwarts.
Tentando passar despercebido, de forma fracassada, pelo seu passado sombrio de ser...
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Ela ficou assada quando sentiu as mãos de Ginny tremer. — Você adormeceu aqui. — ela sussurrou para a ruiva.
Larissa não sabia quanto tempo ela estava lá, mas foi o suficiente para deixar uma dor nas costas e no pescoço, entorpecendo as pernas ao mesmo tempo.
Larissa logo recuperou um pouco a consciência de que estava fazendo sentada no chão, Ginny a ajudou a ficar de pé. — Ele já foi. Fiz-o ir embora... está acontecendo algo que não está me contando? — disse Ginny em voz baixa.
O coração de Larissa começou a bater fortemente contra o peito e engoliu a seco, ela só balançou a cabeça. — Não é nada, só discutimos... você sabe, ele não gosta da ideia de trabalhar com Malfoy. — ela murmurou com um sorriso forçado.
Ginny acenou. — Mesmo que fosse só isso... acho que é um pouco excessivo da parte dele ficar com ciúmes de Draco Malfoy, você e ele são pessoas muito diferentes, além disso ele é um menino... você sabe... proibido. — Ginny murmurou enquanto colocava a mão no ombro de Larissa. — Não sei se você se lembra dos beijos e das noites compartilhadas entre Draco e Herms. — ela sussurrou em voz baixa, com um pouco de desagrado.
Larissa podia sentir uma pontada no peito e acenou com a cabeça. — Malfoy e eu... ele e eu só trabalhamos, sei que alguma vez foi o.. romance proibido de Hermione. Embora eu não veja o lado negro de sair com ele, se isso fosse acontecer, mas é óbvio que não. Estou com Seamus e Malfoy é... Malfoy. — suspirou com um sorriso apertado.
(OBS: A tradutora não apoia o casal Dramione, pelo contrário. Odeio, porém meu trabalho é apenas traduzir. Não posso interferir na história então não me xingue, por favor.)
Ginny acenou. — Além disso, eu não acho que eles sejam muito parecidos. Hermione e ele faziam isso por algum tipo de fetiche de provar o proibido, mas você... não é como se você fizesse algo proibido, claro que os Gryffindor o repudiariam, mas Hermione seria deixada por seus amigos, ela estava dormindo com um comensal... em momentos sombrios. — ela disse com um toque de diversão.
Quem é que aquela ruiva queria enganar?
Ambas sabiam o quão mal Hermione passou depois de ter sido apanhada por Lavender. A garota Brown pegou Hermione enquanto se beijava com Draco Malfoy na Torre de Astronomia; a grande maioria de Gryffindor repudiou Hermione, enquanto os Slytherin aplaudiram Draco por foder a sangue sujo e Gryffindor mais quente.
Porquê os títulos? Porque os alunos de todo o Hogwarts se encarregaram de fazer uma lista, escrevendo para as meninas mais atraentes de toda a escola, excluindo as do primeiro, segundo e terceiro anos. Para a má sorte de Larissa, ela estava no quarto ano e foi selecionada para entrar naquela lista nojenta, onde a garota menos atraente e a mais virgem foi nomeada.
Quando Larissa leu isso, seu estômago tinha se revoltado, observando como a grande maioria discutia por querer estar em primeiro lugar, enquanto Hermione só reclamava de como era nojento.
Larissa não sabia se desejava estar no início da lista de Gryffindor.
Ela não se sentia bem por ser vista como uma garota feia e virgem, apesar de que na época as meninas do sexto ano lhe lembrassem que não ter tido relacionamentos era completamente normal, era algo que a própria Larissa descobriria com o tempo, assim como exploraria a si mesma. Mas ela não se sentia bem por ser chamada de feia.
Naquela noite, Seamus tentou passar com ela, enquanto ela estava em um estado vulnerável; Ela soluçava no ombro enquanto lhe dizia o quão patética era a lista e o quão denigrante ela parecia, além de detestar estar no último lugar, Seamus propôs ajudá-la a se sentir melhor, enquanto ela a conhecia. O rapaz atirou-se a ela, atacando os lábios de forma brusca, enquanto a empurrava lentamente para a poltrona da sala comunal, quando ela podia sentir as mãos a procurar o fecho das calças, parou-o. Seamus tinha ficado notavelmente chateado, dizendo que merecia estar naquele lugar por causa de como era patética, no entanto, ela o perdoou no dia seguinte, quando ele se encarregou de enviar flores para o seu quarto e ela sorriu tolamente.
E lá estava mais uma vez.
Ela pensava em Seamus, sentia que lhe pertencia de formas nojentas; era como se Seamus a tivesse acorrentada a ele, de alguma forma doentia.
Pouco sabia que as coisas não seriam assim por muito tempo.
Ela desejava ser livre, ser feliz e correr pelo mundo sem medo de tropeçar, sem medo de deixar algo para trás, porque o mais importante já o tinha perdido.
Ou talvez não.
Talvez ela tivesse conhecido o mais importante daquela guerra que marcou um antes e um depois, talvez só conhecesse a pessoa que seria importante em seu antes e estava prestes a conhecer seu depois.
Seus pequenos pés a fariam tropeçar onde quer que fosse com um namorado como Seamus, mas pouco ela sabia.
As suas mãos tremiam por causa daqueles medos que Seamus lhe inculcou, mas pouco ela sabia.
Seus olhos se moveriam ansiosamente por todos os lados, temendo de tudo e de todos, procurando que ninguém olhasse para ela ou Seamus a machucasse, mas pouco ela sabia.
Pouco sabia ela, que Seamus a deixava cega.
Pouco sabia ela, que Seamus a machucava de alguma forma.
Pouco sabia ela, que se agarrava a uma ideia inexistente.
Pouco sabia ela, que as coisas nem sempre seriam assim.
Mas, pouco sabia ela.
ᘛᘚ — IMPORTANTE — 979 palavras
Eu avisei sobre os gatilhos. Sinceramente, escrevi chorando. Por favor, não façam uma lista de garotas ou garotos mais bonitos da escola (felizmente nunca fizeram comigo), isso afeta muitas pessoas. Vocês não tem ideia. SE VOCÊ TEM BAIXA AUTOESTIMA MEU PERFIL ESTÁ ABERTO PARA DESABAFOS. MEU PV ESTÁ ABERTO PARA VOCÊS.
