i. único

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Classificação/Conteúdo: E (explícito). Blood play, cum play, cum tasting/eating, biting, scratching, after care. Menções de ações violentas (offscreen). Mencionado TruBlood, um sangue sintético introduzido originalmente na série de livros As Crônicas de Sookie Stackhouse e reproduzido na série True Blood, que é baseada/inspirada nos livros. Não é a mesma estrutura de mundo da série/livros, mas isso não é importante, pois estamos aqui pela putaria, não é mesmo? 😊 Ah, apenas para minha paz de espírito: aqui o Antônio paga um salário digno aos peões e o Ramiro tem um apartamento pequeno, mas confortável, não um quartinho com um fogareiro de um lado e uma cama de solteiro do outro. 😒

Essa é uma obra de ficção, logo não é sujeita aos riscos do mundo real. Se você é sexualmente ativo, use proteção sempre e realize testes rápidos para ISTs regularmente. Eles estão disponíveis gratuitamente no SUS, assim como medicações preventivas e tratamento para diversas ISTs.

Espero sinceramente que gostem da história. Boa leitura.



🐺🦇

— Como isso pode ser tão bom...?

— Não sei, Kevinho. Nunca nem gostei do cheiro d'ocês. Mas no seu, — Ramiro sentou na cama e puxou Kelvin para seu colo, fazendo o garçom gemer alto ao sentir o membro do outro completamente dentro de si, apertando sua próstata, e pressionou o nariz contra a coluna de seu pescoço — eu sou viciado!

Kelvin jogou a cabeça para trás, seu corpo tremendo, e sentiu as presas de Ramiro arranhando seu pescoço, provocantes. Sabia que aquela mordida tinha força suficiente para destruir sua garganta, já tinha visto ela em ação em um ou outro desafeto de Antônio La Selva ou de sua esposa, Irene, mas naquele instante, não sentia medo nenhum, apenas uma absurda quantidade de prazer.

Pressionou as próprias garras contra os ombros largos do peão e pôde ouvir o descompasso nas batidas do coração dele. Inclinou-se para frente ao ver que suas unhas tinham cortado a pele dele e não conseguiu resistir à tentação do cheiro delicioso de seu sangue. Chupou com vontade e gemeu quando uma das mãos grandes dele tocou sua nuca, pressionando seu rosto contra os cortes.

— Morde com vontade, Kevinho! Deixa eu encher ocê...

Com outro gemido alto (Ramiro brincava que Kelvin virava parte lobo quando estavam juntos, pois só faltava uivar), Kelvin segurou o rosto de Ramiro pelo queixo, virou sua cabeça para o outro lado e cravou as presas com força em seu pescoço. Sentiu o lobisomem inchar mais dentro si e apertou-se ao redor ele, sorrindo ao ouvi-lo rosnar e empurrá-lo de volta pra cama, movendo-se com mais força, enquanto puxava uma das pernas de Kelvin contra o ombro que não estava sangrando.

Ver a boca carnuda de Kelvin, sorrindo provocante, e seu rosto pálido manchados de sangue, do seu sangue, acompanhado do brilho predatório em seus olhos e suas presas ainda expostas foram o suficiente para Ramiro.

Agarrou o membro do vampiro e masturbou-o com vontade, ouvindo os gemidos e o arfar quase desesperado de Kelvin, implorando, ordenando o lobisomem que o fizesse gozar.

Explodiram de prazer juntos, num grito prolongado que se iniciava no fundo do peito e terminava na boca um do outro, quando Ramiro curvou-se sobre Kelvin para um beijo violento.

O lobisomem soltou a perna de Kelvin com cuidado e viu o outro sorrir brevemente. Quando ajoelhou na cama e saiu do corpo do garçom, desejou empurrar seu sêmen de volta e mantê-lo dentro do vampiro.

Sentiu os dedos do pé dele tocando sua mandíbula levemente e levantou o olhar. Depositou um beijo na pele branca, seguido de um chupão. Ao encará-lo, teve a certeza de que o vampiro sabia o que passara em sua mente. E gostara da ideia.

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