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Roberta

- Que pergunta estranha é essa amor? - Perguntou sn se virando na cama me olhando confusa.
- Apenas uma dúvida que surgiu na minha cabeça. - Falei a olhando e ela sorriu e se curvou me dando um selinho.
- Você não fica feia de jeito nem um amor, essa pergunta nem tem fundamento. - Disse ela me olhando e eu concordei.
- Você só fala isso porque eu nasci bonita, mas e se eu tivesse nascido feia você me amaria do mesmo jeito? - Voltei a perguntar e ela riu e levou suas mãos ao meu rosto.
- Amor olha para mim, sim eu amaria você do mesmo jeito agora tem como parar com essas ideias e vir aqui me beijar um pouco. - Falou me olhando com seu sorriso perfeito no rosto. Me virei na cama ficando em cima dela e encarei ela sorrindo antes de abaixar meu rosto para puxar ela para um beijo e Sn já foi desbravando meu corpo com suas mãos, a gente havia chegado a pouco tempo do treino e eu estava aproveitando para descansar ali deitada antes de ir me arrumar para o jantar na casa da minha sogra. Nesses últimos meses a família da Sn estava a cada dia se tornando a minha família também, minha sogra não deixava passar uma semana sem a gente ir jantar na casa dela ou então pelo menos ir até lá um dia da semana. E ela era super mandona só ligava avisando o dia que ela queria nossa visita lá, mas era muito bom saber que eles gostavam de mim e de estar compartilhando os momentos ali com eles. Sn desceu seus beijos por meu pescoço e levou sua mão até minha a bainha da minha camisa a puxando para cima.
- Sn a gente precisa ir jantar lá na tua mãe, se sabe que ela não gosta que a gente não vá quando ela pede. - Falei e ela nem deu bola, minha namorada era toda assanhada não dava para dar espaço que ela já ficava me agarrando. - Sn para de graça. - Pedi e ela parou de me beijar e cruzou os braços emburrada.
- Nossa é só uma rapidinha amor, estou morrendo de vontade faz tempo que a gente não faz. -  Disse me olhando e eu ri.
- Sn se liga a gente transou ontem, mas tarde a gente faz. - Sn me olhou e eu dei um selinho nela e deixei uns beijinhos em seu rosto até sentir ela passar seus braços por minha cintura.
- Tudo bem, vamos lá se não minha mãe vai me xingar ainda. - Comentou e eu concordei me levantando da cama e ela me seguiu, terminei de me arrumar e então saímos para ir até a casa dos meus sogros. Chegamos lá e minha sogra já estava preparando o jantar.
- Ei minhas meninas entrem, a patroa já estava lá na cozinha preparando o jantar e como vocês sabem eu fiquei responsável de receber vocês. - Minha mulher se aproximou e trocou um abraço com seu pai antes de entrar na casa e ficar ali me esperando, abracei meu sogro e Sn estendeu sua mão e eu entrelacei nossas mãos e entrei ao lado dela, caminhamos até a cozinha encontrando a mulher ali na cozinha.
- Mamãe sua filha chegou. - Falou Sn e a minha sogra abriu os braços a chamando para um abraço e a mulher deu uma corridinha e abraçou a mãe dela. A relação das duas era simplesmente maravilhosa e eu adorava vê-las interagindo, Sn era muito chegado aos pais dela e isso era muito lindo ver a forma que elas se tratavam com esse carinho o tempo todo.
- Você também pode participar desse abraço Roberta, vem aqui filha. - Me chamou me deixando um pouco emocionada com o carinho dela comigo, aceitei o abraço dela e Sn me abraçou também e logo estávamos todos em um grande abraço em família.
- Mamãe eu acordei. - Nos separamos com a menininha chamando nossa atenção, nos separamos e eu precisava urgente ficar sozinha estava por um fio de começar a chorar ali mesmo.
- Amor, posso falar com você um minuto? - Pedi e Sn me olhou preocupada e concordou, já me levando em direção ao seu quarto abriu a porta e me deu espaço para entrar.
- Que foi meu amor? - Pergunto e eu apenas neguei me agarrando nela, estar ali com eles sendo tratada como filha estava me dando uma saudade dos meus pais, não que eu não gostasse do jeito que eles me tratavam, pelo contrário estava amando, apenas me fazia lembrar da minha família que estava no Brasil. - Roberta você está chorando? - Perguntou e eu neguei mesmo sendo mentira, não queria deixar ela preocupada, apenas queria ficar quietinha abraçada nela. - Amor está me deixando preocupada, o que aconteceu foi algo que a gente falou? Você sabe que pode me falar qualquer coisa meu amor. - Concordei e continuei abraçada nela.
- Eles me tratam tão bem, como família mesmo, e quando sua mãe falou de ser família me fez lembrar da minha família. Estou com saudade deles amor, e apenas isso vida. - Falei e Sn me apertou mais em seus braços e beijou meu rosto.
- Sinto muito meu amor, não tenho muito o que eu possa fazer sobre isso, mas talvez a gente possa chegar em casa e ligar para eles antes de dormir você conversa com eles um pouco, isso pode matar um pouco a saudade. O que acha? - Perguntou e eu concordei e afastei meu rosto a olhando ainda chorando um pouco.
- Sim pode me ajudar. - Minha mulher sorriu e me abraçou novamente e ficou ali comigo até eu me acalmar.
- Se você quiser eu posso falar com meus pais e a gente vai para casa e ligamos para a sua família agora mesmo. - Neguei sorrindo, gostava muito de estar ali com eles.
- Mas tarde a gente liga, tá tudo bem vamos voltar. - Lavei meu rosto e então voltamos para a sala onde estava meu sogro brincando com a irmã da Sn. Me sentei ali e a menina se aproximou subindo no sofá e sentando no meu colo, levou sua mão ao meu rosto me analisando.
- Tia Roberta você está triste? - Perguntou e neguei. - Mas você estava chorando. - Disse ela me olhando e se aproximou dando um beijo em minha bochecha antes de passar seus braços por meu ombro, se agarrando em meu pescoço e deitando seu rosto em meu ombro. - Mana a Tia Roberta precisa de muitos abraços, eu gosto de abraços quando choro, você também gosta tia rô? - Perguntou e eu já estava me segurando para não chorar de novo, meu sogro se levantou e saiu da sala deixando a gente sozinhas ali.
- Sim pequena eu gosto. - Falei e ela afastou seu rosto me olhando antes de virar e chamar minha mulher.
- Mana vem, temos que abraçar a tia rô. - Sn concordou e me olhou e uma lágrima escorreu em meu rosto, minha mulher me abraçou de lado me puxando para mais perto dela já a menina se deitou em meu ombro novamente. - A gente te ama tia Roberta, espero que nosso abraço te ajude. - Comentou após um tempo, virei meu rosto encarando minha namorada e sorri me aproximando para um beijo. Era difícil estar longe da família, mas tudo era melhor e mais fácil tendo pessoas ao seu lado que gostassem de você.
- Fiquei sabendo que alguém precisa de um abraço então estamos aqui. - Falou minha sogra parada no meio da sala me olhando. Quando minha cunhada me soltou e foi brincar a mais velha se aproximou me puxando para um abraço apertado, e talvez me arrancando mais algumas lágrimas. Tinha ganhado uma segunda família esse ano, e estava sendo muito bom poder contar com eles nesse momento, que era para ser tão difícil e estava sendo tão bom, isso me deixava muito feliz saber que tenho eles ali ao meu lado para sempre.















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