01 de setembro de 1971

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James Potter estava animado para começar a escola.

Passara a vida inteira escutando seus pais, Euphemia e Fleamont, contando histórias sobre a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e mal podia acreditar que agora era a vez dele de viver suas próprias aventuras.
Sempre fora sozinho, filho único de pais mais velhos que o normal e incrivelmente ricos, não teve muito contato com crianças da sua idade e era um pouco mimado demais, ele adimitia. Foi ensinado que a lealdade era mais importante que qualquer coisa e mentiras não eram bem aceitas na mansão Potter, mesmo que fosse sobre quem tinha quebrado o vaso horroroso da mãe durante uma partida de quadribol dentro de casa. Era apaixonado por quadribol! Esperava que pudesse entrar no time assim que fosse permitido. Não se imaginava em outra casa senão a Grifinória, queria dar orgulho aos pais e ser selecionado para a casa vermelha e dourada era o primeiro passo! O segundo era entrar para o time da casa o mais cedo possível, ja podia imaginar a carta que receberia de seu pai quando acontecesse.

James Potter estava com medo de decepcionar seus pais.

Não que eles fossem brigar ou fazer qualquer coisa caso ele não fosse para a Grifinória ou não entrasse no time de quadribol, mas o pequeno Potter sentia que precisava atingir cada uma das metas que enfiou na cabeça senão não seria bom o bastante, mesmo que seus pais insistissem que queriam somente que ele fizesse amigos e se divertisse, ele ainda ficava apreensivo.

Pensara em cada um dessas coisas desde que recebeu a carta de Hogwarts no dia 27 de março (seu aniversário de 11 anos!). Agora estava a caminho da plataforma 9 ¾, e a cada vez que sua mãe perguntava se ele conferiu tudo no malão ele se sentia mais ansioso. Até sua coruja nova, Nibbs, estava parecendo agitada!
Quando finalmente chegaram na estação, o que demorou um bocado já que seu pai havia insistido para irem do modo trouxa, foi o primeiro a descer ecorreu em direção a entrada, seus pais tentavam acompanhar mas não tinham tanta energia para acompanhar a criança. Logo foram em direção ao meio das plataformas 9 e 10;
– Agora James, você lempbra do que contamos a você? - perguntou Fleamont
– Sim! É só atravessar a parede, certo?
– Isso mesmo, filhote - confimou
James não pensou duas vezes e logo estava vendo o expresso de Hogwarts, seus pais logo atrás dele. A plataforma estava cheia e barulhenta, choro, risadas, bichos de estimação e conversas eram ouvidas por toda parte.
– Mal posso acreditar que meu bebê está indo para Hogwarts – choramigou sua mãe – Por favor querido, se comporte ok?
– Mãe, eu não sou mais um bebê! E sobre me comportar... eu prometo tentar
– James! – Fleamont dava risada, sua esposa ainda não tinha entendido que não é o Potter que caça a confusão, é a confusão que caça o Potter?
– Querida, veja bem, pelo menos ele não está prometendo algo que com certeza não vai cumprir certo? – intercedeu pelo filho
– Exatamente, mãe! – completou ganhando, junto com o pai, um tapinha na cabeça pela matriarca.
– Eu desisto! Só não faça nada perigoso, ok? – a criança prontamente concordou – Tenho muito orgulho de você, meu amor, não esquece de se alimentar, dos deveres e de se divertir. Eu te amo! - disse enquanto abraçava o filho.
– Eu também amo você, mamãe! Vou voltar no natal, não precisa se preocupar.
– Ei filhote, e o meu abraço? Eu também amo você, sabe? – Fleamont não podia deixar de comentar, adorava abraçar o filho e esse seria o último abraço até o natal...
– Sabia pai, e eu também amo você – disse James soltando a mãe e se agarrando no pai – Pode me ajudar a coloo malão no trem?
– Claro, vamos lá. Já volto querida.
Os dois saíram de perto da mulher e foram em direção ao trem, com o mais velho lembrando ao mais novo que independente de qualquer coisa, ele já estava profundamente orgulhoso do filho. Tinha percebido a inquietação da criança, ele mesmo tinha ficado igual quando fora sua vez, queria acalmar o filho quanto a isso, queria que fizesse amizades verdadeiras e aproveitasse, independente de qual casa caísse. Chegaram no trem e rapidamente o malão foi colocado para dentro, em seguida os primeiros apitos de trem avisaram que já era hora de entrar e achar uma cabine.
– Pronto, filhote, pode entrar, assim que acabar o jantar nos escreva tudo bem? – disse bagunçando ainda mais o cabelo de James.
– Vou escrever, pai, toda semana!
– Bom mesmo, agora vá logo, antes que fique sem uma cabine.
Dando um último abraço no pai, James entrou no trem e saiu em busca de uma cabine. Não achou uma completamente vazia, mas cosegiu uma que tinha qomente um garoto, ele parecia ter sua idade então resolveu tentar
– Olá, sou James – se apresentou, fazendo o garoto prestar atenção nele - posso me sentar aqui com você?
– Claro! Sou Sirius, muito prazer. – James rapidamente se sentou e apertou a mão que o outro estendera – É sua primeira vez também? – começou a conversa
– É sim! Estou tão ansioso para chegar lá. – respondeu animado – Qual casa você espera ir?
Quando Sirius ia responder, eles foram interrompidos por um garoto de aparência esquisita e uma garota ruiva com ar de inteligência, também pareciam ser da idade deles.
– Olá, desculpem atralhar, mas o resto do trem está cheio, será que podemos nos sentar aqui? – a garota questionou e James fez que sim quase imediatamente, tinha achado a menina muito bonita e queria conversar com ela também – Obrigada, vem Sev! – Sirius e James trocaram um olhar de quem quer rir mas não pode, que apelido estranho. Os dois novos companheiros de cabine se acomodaram e logo os dois meninos retomaram a conversa.
– Eu realmente não sei em qual casa quero cair, só espero não ir para a Sonserina, e você James? – Sirius foi o primeiro a falar
– Eu vou para a Grifinória! Meus pais etam de lá, todos na minha família era dessa casa então está no meu sangue – os garotos ouviram uma risadinha sarcástica e votam que tinha vindo do "Sev" – Algum problema? – perguntou para o outro garoto
– Nenhum, se você prefere musculos à inteligência – respondeu de forma provocativa e recebeu um olhar de repreensão da amiga
– E qual casa você quer ir? – perguntou Sirius querendo defender o amigo recem feito.
– Para a Sonserina é claro! É a melhor casa.
– Se você gosta das trevas é uma excelente casa mesmo! – quando o garoto ia retrucar foi interrompido pela única garota na cabine.
– Meu Deus! Será que dá para parar essa discussão besta? Só saberemos nossas casas quando chegarmos e o caminho é longo até lá. – disse irritada – Quer saber? Vamos Sev, vamos para outra cabine. – ela se levantou e saiu, o garoto logo atrás dela, James ficou decepcionado, mas logo esqueceu tudo isso e voltou a conversar com Sirius.
A viagem depois disso foi tranquila, comeram muitos doces, conversaram e decidiram que seriam melhores amigos a partir dali. Quando chegaram em Hogwarts, estavam lado a lado quando a professora Minerva McGonagall começou a chamar os primeiranistas para serem selecionados pelo Chapéu Seletor. James não estava prestando atenção em ninguém até seu novo amigo, Sirius Black, ser chamado, o chapéu demorou um pouco para decidir mas no fim gritou um GRIFINÓRIA que fez a mesa dos leões vibrar. Potter parou de prestar atenção logo depois, e se ele na fosse para a Grifinória? E se fosse para a Sonserina? Seus pais ainda o amariam? E se...
– James Potter – a professora chamou o fazendo dar um pulinho de susto, rapidamente se encanhou até o chapéu que mal fora colocado em sua cabeça e já gritou
– GRIFINÓRIA – novamente a mesa vermelha vibrou e o menino deu um suspiro de alívio.
Procurou Sirius na mesa e quando achou, viu que ele estava perto da menina do trem e outros dois garotos que pareciam legais, foi até eles e se sentou do lado da garota.
– Oi, sou Lily! – ela sorriu pra ele, ela não se lembrava do ocorrido no trem?
– Oi sou James! – apertaram as mãos, bom, se ela não se lembrava, não era ele que iria lembra-la...

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⏰ Última atualização: Jun 29 ⏰

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