t r i b u s

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Palavras: 1.156

Boa leitura, bebês!

Boa leitura, bebês!

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Dia seguinte;

Acordei com um pouco de dor de cabeça essa manhã, mas por sorte, ou azar, me lembrava de tudo o que aconteceu na noite passada. Me lembrava do ocorrido da festa, do homem que me salvou e do que pesquisei sobre ele antes de dormir.

Sim, pesquisei sobre o dito cujo para confirmar que ele realmente era um modelo famoso. Bom, vai que, né? Muitos podem passar por aí enganando as pessoas dizendo que é famoso ou que fez tal coisa. E aquele homem ainda me é bem estranho.

Coçando os olhos e me sentando na cama, tentei me concentrar para fazer a dor de cabeça passar, mas óbviamente não adiantou de nada. Parecia que tinha bebido litros de álcool noite passada, mas na verdade não bebi nem um copo inteiro.

Isso me assustava. Realmente não estou acostumada e as consequências são perturbadoras.

Quando iria me levantar para lavar o rosto, ouvi um barulho de um plástico caindo no chão, vindo da janela. Olhei na direção e percebi uma certa movimentação alí, já arregalei logo os olhos com medo de ser alguém querendo invadir a minha casa a essa hora da manhã. Olhei para a parte de baixo da janela e percebi que tinha uma sacola plástica alí, com alguma coisa dentro.

Me aproximei hesitante, pegando a sacola e olhando imediatamente para fora da janela, vendo quem foi o culpado de jogar aquilo dentro da minha casa. Quis matar essa pessoa.

JungKook estava na frente da porta da minha casa, encarando a janela e sorrindo cafajeste ao me ver alí, meu rosto ferveu de raiva e saí do meu quarto batendo pé.

— Sinceramente, quero matar esse cara! — Esbravejei para mim mesma, abrindo a porta da minha casa com força e encarando o homem a minha frente, este que não tirava o sorriso do rosto.

— Matutinam pulchre. — Ele mal pode terminar e eu já bati com a sacola de plástico com algo dentro na cara dele. O homem ousado só conseguiu gargalhar, se divertindo. — Dormiu bem?

— Qual é o seu problema? — Me segurei para não berrar, vendo ele rir da minha irritação.

— Não sei, qual você acha que é meu problema? — Questionou sarcástico, fazendo-me bufar e querer explodir.

— Por acaso estava querendo invadir a minha casa? — Questionei séria, vendo ele sorrir.

— O que te faz pensar que eu queria invadir a sua casa? — Ergueu uma sobrancelha. As mãos no bolso da calça só o deixava mais atraente. Ele era um desgraçado!

— Bom, essa sacolinha de plástico com seja lá o que for e uma etiqueta do lado de fora com o seu nome, não apareceu por acaso e num passe de mágica no meu quarto. — Ironizei, vendo-o cruzar um pouco os braços enquanto me encara. Ele estava rindo, estava me sentindo uma palhaça.

— Eu joguei pela janela, cattus.

— Você abriu a minha janela? — Quase berrei com os olhos arregalados. Sequer me preocupei em querer entender o que ele estava falando naquela língua estranha que não entendia.

— Não, ela já estava aberta. — Deu de ombros, pendendo a cabeça para o lado. — Deveria colocar uma rede de proteção. Aposto que qualquer outra pessoa com más intenções, entraria no seu quarto pela janela e faria sabe-se lá o quê com você. — Aquilo me deixou nervosa, mas balancei a cabeça porque aquele não era o ponto do momento.

— Que seja, quem te deu permissão para jogar coisas pela minha janela? — Cruzei os braços, o encarando com a cara fechada. — E eu tenho nome, pare de me chamar disso daí que está me chamando, se é que não está me xingando. — Ele riu mais uma vez.

— Só pensei que iria precisar de remédios por conta da festa de ontem. Parece ser fraca para bebida e aposto que está com uma ressaca terrível. — Ele dizia tudo sorrindo, como se tivesse orgulho por estar me ajudando. Respirei bem fundo e abri a sacola, vendo a caixa de remédio.

Eu sabia que ele estava certo. Eu era fraca para bebida e estava com uma ressaca insuportável, minha cabeça estava prestes a explodir.

— Talvez eu realmente esteja... — Obviamente não iria admitir cem por cento que estava de ressaca, meu ego não me permite tal coisa. — Obrigada pelo remédio, Jeon...

— De nada, cattus.

— Para de me xingar, seu bocó. — Rosnei e ele riu, balançando a cabeça.

— Não estou te xingando! — Revirei os olhos, batendo mais uma vez com a sacola de remédios na cara dele.

— Você é chato pra caralho. — resmunguei e iria fechar a porta com força, porém, fui impedida assim que ele meteu seu pézão na frente, a abrindo novamente. — O quê você quer?

— Não vai querer sair comigo mais tarde? — Sorriu cafajeste, balançando as sobrancelhas. Eu fiz uma careta por tal ousadia em seu pedido.

— Pra onde? Nem te conheço, acha mesmo que vou sair com você? — Cruzei os braços, vendo ele concordar.

— Bom, pensei em te levar para o shopping, talvez fazer algumas compras ou comer fora, o que acha? — Sugeriu e rapidamente neguei.

— Não acho nada, prefiro ficar em casa. — Respondi rápido, já me arrependendo de ficar mais um segundo alí para ver seu sorriso que não larga seus lábios. — Adeus, espero que não apareça aqui.

— Se não me quisesse aqui, era só não deixar sua localização salva do waze. — Disse simples e quis socá-lo com força.

— Idiota! — Rosnei, vendo-o rir.

— Linda. — Devolveu.

— Chato.

— Gatinha...

— Para de me elogiar, porra! — Esbravejei, querendo arrancar sua boca do rosto, jogar em uma sacola plástica, fecha-la com trezentos nós e jogar no caminhão de lixo.

— Não posso mais, amica mea? — Questionou com um bico fofo e inocente nos lábios.

— Agora pare de me xingar, bananão!

Ele arregalou os olhos, assustado e aparentando estar magoado com o que acabara de dizer. Ele ficou ofendido com algo que eu disse? Bom, normalmente não me importaria com isso, porém, ele ficar de tal forma tão de repente e demonstrar um sentimento verdadeiro de mágoa, até fiquei preocupada.

— O que foi? — Questionei assustada, vendo o moreno que cobria a boca ainda com os olhos arregalados, parecia que iam saltar de seu rosto a qualquer momento.

— Você... Você me chamou de bananão! — Disse indignado e eu quase chutei seu saco por seu drama desnecessário. Ele riu quando murchei com sua justificativa. Esse cara está querendo me testar e está testando o meu lado demoníaco e encapetado, cheio de raiva.

Você está brincando com fogo, espero que você reze por algum Deus para se safar de algum carro ou caminhão que possa aparecer repentinamente ao seu lado e te atropelar.

— Você só pode estar de sacanagem com a minha cara, não é? — Questionei entredentes, vendo-o voltar ao normal e rir. Desgraçado.

— Ainda vai querer sair comigo, cattus? — Questionou esperançoso, sorrindo abertamente para mim e juntando as mãozinhas sobre o peito, parecendo uma princesa.

— Não. — Me apressei em fechar a porta na sua cara com força, deixando-o sozinho do lado de fora.

OBSESSION | JUNGKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora