O silêncio e A Imensidão

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Às vezes, no silêncio da madrugada,
É quando eu me escuto de verdade,
Às vezes, no silêncio da madrugada,
É quando eu me conecto comigo mesmo.

Não há sons de carro a todo momento,
Não há barulhos altos e indesejáveis,
Há apenas eu e o grande silêncio que me cerca.

Pode ser meio solitário parando para pensar,
E até pode ser,
Mas ao mesmo tempo é reconfortante,
É um bom tempo para pensar, refletir,
É um bom tempo para olhar a janela.

Já que ao invés de um sol escaldante, carros e motos barulhentos,
Há a lua, as estrelas e meteoros que passam rasgando o céu e me mostrando uma coisa:

Somos apenas uma bola que flutua no espaço e que, um dia, vai morrer,
Somos insignificantes perante à imensidão do universo,
Mas eu amo essa pequena insignificância que sou eu.

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