✨ capítulo único ✨

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Esta obra é uma adaptação!! Que inclusive, foi autorizada pela autora ( LaraReginaCouto9 )

"Como eu posso confiar em mostrar meu corpo para outra pessoa, sendo que eu mesmo não tenho coragem de vê-lo diante a um espelho?"

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"Como eu posso confiar em mostrar meu corpo para outra pessoa, sendo que eu mesmo não tenho coragem de vê-lo diante a um espelho?"

Finney sempre se perguntava isso nos momentos que estava com Robin Arellano, como estava agora. Ele ainda não acreditava que Robin era capaz de ter interesse nele, mesmo sendo quem ele era.

Claro, Finney sabia que era um rostinho bonito, apesar dos hematomas e cortes que tinha as vezes no rosto, mais fora isso... ele não tinha nada de bonito.

Doía muito nele ter que admitir que não se sentia suficiente e que tinha medo de que Arellano visse o que havia por baixo da camiseta e da calça.

Seu corpo, era completamente coberto por cicatrizes feita pelo cinto, ou até mesmo pela faca que o pai usava como punição nele, fora as diversas marcas roxas e um pouco negras dos fortes e enormes hematomas.
Finney tinha medo. Medo de que Robin visse e, assim como ele, odiasse.

Não importava quantas vezes Robin repetisse que Finney era lindo e maravilhoso, o menino mais lindo da face da terra, sendo que ele próprio não achava isso. As vezes Finney queria se amar tão intensamente como Robin o amava.

Era horrível não conseguir deixar a insegurança de lado quando Robin beijava seu pescoço, e era ainda mais horrível sentir tanto medo e pânico quando sentia o moreno colocar as mãos na barra de sua camisa em uma tentativa de tira-la. Algo que Finney não permitia, e quando isso acontecia, ele inventava qualquer desculpa esfarrapada e escapa... igual tentava fazer agora:

"Rob... eu..." Finney suspirou quando sentiu o moreno mordiscar a região perto de sua orelha. "Rob, eu preciso ir... "

"Mais já, cachinhos?" Robin questionou mordiscando a linda da orelha do loiro

"Sim eu tenho que... puta merda, Rob." Finney tentavam resistir a vontade de ficar quando sentiu o membro semi duro do outro, e começou a se afastar da maneira que podia (Arellano estava em cima dele)

"Ah, fica vai..." Arellano falou se afastando do pescoço do cacheado e o olhando com uma carinha de cão pidão. "Eu te prometo que vc vai gostar muito mais de ficar aqui do que sair pra fazer qualquer outra coisa, ou até mesmo ficar em sua casa com seu coroa."

"Eu não posso tá, eu marquei... de me encontrar com o Bru pra ele me ajudar nas tarefas de casa."

"Primeiro, o Bruce tá com o Vance." Robin o olhou confuso. "Segundo, eu já te ajudei com as tarefas hoje."

"Então... nesse caso, eu tenho que ir mesmo assim."

"Finn, você precisa parar de mentir assim pra mim." Robin sorriu vendo o olhar nervoso que Finney insistia em tentar esconder

"Eu não estou mentindo."

"Ah, você está. Você sabe que pode confiar em mim, não? Afinal, a gente se conhece dês da porra dos 13 anos."

Finney se mexeu inquieto se sentando na cama com Robin ao seu lado.

Arellano tentou refazer a mesma conversa com ele, pois imaginava que o motivo do Blake sempre mentir naqueles momentos, talvez fosse por não estar preparado para aquilo como Robin estava:

"Sabe..." Robin sorriu compreensivo. "Não tem problema você não estar pronto, pelo contrário, tá tudo bem. Eu não quero te apressar, a única coisa que me interessa é estar com você, desculpa se eu te fiz pensar o contrário..."

"Não é isso, é que..." Finney mordeu o lábio

"Cachinhos, você não tem que me explicar porra nenhuma. Se você não está pronto, você não está, e eu entendo." Robin beijou sua bochecha. "Eu peço desculpas se eu fiz algo que você não gostou, eu apenas pensei que você estivesse preparado e quisesse, mais se você não está, não tem problema algum."

"Não é isso." Blake mordeu o lábio novamente. "Eu até quero, mas... eu tenho medo."

"É normal, cachinhos; primeiras vezes são sempre assustadoras."

"Não, eu não tenho medo de transar, eu... tenho medo de outra coisa." Finney confessou.

"Vc quer conversar comigo a respeito?"

"Talvez..."

"Tudo bem, eu estou a todo ouvido." Finney suspirou vendo Robin sério e curioso.

Era realmente incrível como o moreno se importava com o mais novo acima de tudo:

"O problema, Rob, é que eu não tenho coragem de mostrar pra ninguém, eu não consigo mostrar nem pra mim mesmo." Finney suspirou, tremendo levemente, sentindo o peito doer mais do que nunca, e ele não se importava que os olhos estivessem marejando. Robin levantou a sobrancelha sem entender:

"Eu... não entendi, cachinhos. Você não tem coragem de mostrar pra ninguém nem pra você mesmo o que?" O mexicano estava meio perdido.

"A PORRA DO MEU CORPO, ROB! ESSA MERDA QUE VOCÊ INSITE EM DIZER TODOS OS DIAS QUE ACHA LINDO! Será que não entende?... eu me odeio. Eu odeio cada parte do meu corpo, odeio cada cicatriz que meu pai faz quase todos os dias da minha droga de vida... eu odeio cada machucado, cada hematoma, cada marca que ele deixa quando... quando..." Finney soluçou antes de concluir a fala.

Ele não se importava por estar chorando compulsivamente. Ele não se importava se alguém na casa (Fora Robin) tivesse ouvido os primeiros gritos que ele deu. Ele não se importava com a expressão de espanto do Arellano.

Sem hesitar puxou o loiro para um abraço enquanto tentava secar as lágrimas que rolavam compulsivamente pelo seu rosto.

"Vc é lindo, Finn. Lindo." Robin beijou sua bochecha. "Cada cicatriz, cada machucado, cada hematoma... apenas mostra o quão forte você é em aguentar aquele velho maluco que mora com você. Você é lindo, incrivelmente lindo, e eu amo todas as suas diferenças e imperfeições porque isso fazem de você ser você mesmo! Eu amo você por ser quem você é!"

"Desculpa, Rob..." Finney soluçou aos prantos. "Mas eu não consigo, e nunca vou conseguir me ver dessa forma."

"Você não deve se desculpar por ter inseguranças."

"Mesmo assim, Rob... eu... não me sinto confortável para..." Finney corou violentamente ao entrar naquele assunto.

"Tá tudo bem. Eu sei que não está." Arellano depositou um beijo na testa do outro. "E não se preocupe com isso, transar não é nada comparado a ter você do meu lado, te ver feliz. Primeiro, a gente vai tentar resolver esse seu problema de segurança, depois, a gente pensa em sexo, ok?"

Finney concordou com a cabeça e Robin o puxou para se deitar de novo onde os dois adormeceram abraçados.

Nem um toque ou prazer, era capaz de substituir o amor que Robin sentia por aquele garoto inseguro em seus braços.

Nem um toque ou prazer, era capaz de substituir o amor que Robin sentia por aquele garoto inseguro em seus braços

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Nós pessoas meio Finney... 😿

body - rinneyOnde histórias criam vida. Descubra agora