Em um campo, haviam dois irmãos, ambos eram crianças ainda ingênuas e "amorosas", é um pouco agressivas. O garoto, que tinha a postura de irmão menor, era carinhoso, cuidadoso e amoroso, mas, como existe o equilíbrio entre o bem e o mal, o seu irmão, que mantinha o legado de filho mais velho, era completamente diferente do garoto, ele era malcriado, rebelde e sem compaixão com os outros. Um dia, os rapazes encontraram duas pombas no meio do campo, ambas estavam paradas, com a mesma pose, no mesmo lugar, mas, a única diferença entre elas, eram as suas cores. Uma era branca, cheia de graça e pureza, enquanto a outra levava o fardo de possuir a pele negra, que se podia representar como sujeira e maldade.
-Veja! Irmão. Duas lindas aves! - Sorriu o menor deles, se agachando para observar as aves.
- Há! De "lindas" elas não tem nada, mas, eu sempre quis ter algum tipo de pássaro de estimação!- Retrucou o maior
-Acho que seria divertido!- Exclamou o menor, segurando a pomba em suas mãos.
-Eu fico com a branca!- Gritou o maior
-Ah! Está bem, então eu acho que fico com a preta.
E logo após esta decisão, os garotos os garotos começaram a brincar com os bichos. O menor deles, cuidou e deu carinho para a ave, ganhando assim, uma enorme quantidade de ignorância vinda do animal, que parecia não dar a mínima para o carinho e abrigo que o menino lhe dava. Agora, o maior, tratava a ave de um modo ridiculamente maldoso, simplesmente jogava o pobre bicho de um lugar para o outro, e logo após isto, acendia um fósforo por dia, para queimar suas penas lindas e brancas. Em uma manhã, enquanto os meninos brincavam com as aves, em um momento que passou despercebido, as pombinhas fugiram para longe do lugar.
-Ah! Não! Por que ela fugiu de mim? Eu fui tão bom para ela! - Choramingou o menor
-Argh! Pare de chorar! Elas eram... sujas e sem graça mesmo!- Resmungou o maior.
Minutos depois, a ave branca voltou com uma flor no bico, e pousou sobre o ombro do menino mais velho, e com um leve movimento, deixou a flor sobre as mãos dele.
- Veja! A sua ave voltou!
-Haha! Que ave ingênua! - Disse o maior, remexendo seus ombros rapidamente
-Se a sua pomba regressou para alguém como você, há chances da minha voltar para mim!- sorriu alegremente o menor. Então, após seu irmão se retirar, o garoto menor se assentou sobre a grama, e começou a esperar. Passaram-se horas, dias, semanas, meses, e anos, mas a ave nunca voltou, e com certeza nunca mais vai voltar
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Nosso Grande Campo
RandomCurtas histórias passadas em coisas que gostaria de ensinar, ou fatos reais