⚠️Não se esqueçam da música.
Boa leitura 🫰🏻____________________________________Saio tropeçando pelo quarto inteiro tentando pegar todas as coisas que iria precisar,coloco um calça térmica , uma blusa de frio, botas, um boné para firmar meu cabelo no lugar,embora não tenha sol o sal do mar acabava queimando , passo um protetor solar,pego minha bolsa colocando meu caderno e lápis dentro dela já que o dia em alto mar seria longo, normalmente esses dias eram pesca de alta temporada para a espera dos turistas que frequentavam somente quando a cidade estava quente e aconchegante para se deleitaram nas maravilhas dessa cidade, estávamos com o prazo apertado, daqui dois dias anunciaram que o sol iria raiar mais rápido do que o previsto, oque significaria que todo a cidade deveria se preparar para acomodar os turistas.Confiro duas vezes para ver se não esqueci nada, quando saio do quarto Alex estava encostado na porta segurando um pão com presunto e queijo e na outra uma garrafa quentinha de leite com toddy estendidos.
-Tá bom, eu te perdoou. —Pego as coisas rápido de sua mão e o mesmo solta um sorriso passando seus braços sobre meu ombro enquanto descíamos a escada.
-Dei meu melhor, mereço participar de um programa de culinária.—Reviro os olhos, a cada degrau que descíamos dava uma mordida no pão.
-La a competição não é de quem faz as melhores torradas, eles tem que cozinhar de verdade .—Ele ignora o fato de não saber cozinhar e continua falando sobre o programa.
-O importante e deixar uma cliente satisfeita,oque achou ?.—Enquanto falava tentava comer o mais rápido possível, agora o leite iria tomar quando chega-se no barco. Termina sua teoria me indagando.
-Hum, deixa eu ver, sinto gosto de veneno, subordinação e culpa. Quer que especifique mais?.—Na verdade estava uma delícia mais não iria reconhecer esse fato. Paramos no final da escada.
-Qual é, não será tão ruim assim.—Alex olha para mim e vê que estou atenta a algo.
-Oque foi? .—Estava com os olhos fixos na sala onde nossa mãe estava em sua mesinha como de costume e nem se quer notou a presença dos seus filhos.Era algo habitual.Ele percebe meu desapontamento.
-E outra você tem a mim.—Viro para ele com a boca cheia de pão e sorrio tentando disfarçar meus sentimentos quanto a isso, o mesmo fingi vômito pela cena.
-Que nojo, fecha essa boca, Raposa.—Pega o último pedaço do meu pão e sai correndo pela casa até a saída, vou atrás desesperada.
Mesmo com as tentativas de alcançá-lo foram falhas, nesse tempo ele provavelmente já devorou todo o meu café da manhã mas continuo o acompanhando logo atrás, estávamos indo para o local de embarque, ao passar pelas vilas as pessoas mais velhas sempre nos observava,mais seus olhares não eram convidativos, não era para mim que eles faziam cara feia,o problema deles era o Alex, sempre metido em confusão e muito barulhento,como disse, essa cidade só tinha idosos insuportável incapaz de serem felizes e queriam deturpar quem era feliz,Alex não se importava e continuava correndo e gritando aos ventos.Como amava observá-lo assim.Quanto mais descíamos mais sentíamos a brisa pousar sobre nossos rostos, essa sensação era impagável.
Ao avistar o barco, paramos no mesmo instante,recompomos o fôlego e descemos cautelosamente pois nosso pai nos observava aguardando,ao chegar ajudamos a colocar as redes,os baldes, todos os equipamentos necessários.
-Amarra a rede com mais força.—Alex susurra para um dos operários que iria conosco.—Ele ignora o aviso de Alex e entra dentro do barco enquanto terminamos de pegar a última caixa de equipamentos de pescaria.
-Que idiota.—Falo olhando para Alex o mesmo confirma com a cabeça sem dizer nada e entramos, nosso pai estava dentro da cabine arrumando os ruptores para identificar se haveria alguma tempestade prevista e o local onde os peixes iriam está em maior quantidade.Liga o motor do barco e entramos em alto mar, Alex e eu sentamos em uma caixa perto da borda do barco observando as águas, estava um pouco mais frio que de costume ou que me lembrava, meus cabelos acompanhando os ventos fortes, Alex passo as mãos sobre meu ombro abraçando.
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Eʟᴇ ᴛᴇ ᴛʀᴏᴜxᴇ ᴘᴀʀᴀ ᴍɪᴍ
Roman d'amourKatriny Carter vive em uma cidade pequena rodeada por mares no interior da Florida, em Cedar Key. Com 𝖺𝗉𝗋𝗈𝗑𝗂𝗆𝖺𝖽𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝟨𝟪𝟩 𝗁𝖺𝖻𝗂𝗍𝖺𝗇𝗍𝖾𝗌, um paraíso que outrora vivia se tornou um lugar de terror, conforme o 𝗂𝗇𝖼𝗂𝖽𝖾𝗇𝗍�...