Capítulo 19

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O meu celular vibra ao meu lado e sou obrigada a abrir os olhos

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O meu celular vibra ao meu lado e sou obrigada a abrir os olhos.
O pequeno ruído soa como um terromoto na minha cabeça, como se alguém estivesse batendo com um martelo constantemente.

Tento tocar com a mão no criado mudo enquanto que a minha cara está enterrada no travesseiro, em algumas tentativas eu encontro o celular mas a vibração parou.
Me viro encarando a tela preta do dispositivo.

Ligo o celular e a luz forte bate de repente na minha cara me fazendo franzir a testa.
A luz intensa faz a minha cabeça doer mais.
Coloco a mão cobrindo um pouco os meus olhos e tento baixar a luminosidade.

Olho para o nome do infeliz que me acordou mas o número não está gravado.
Abro as mensagens e leio a pequena bolha verde.

Número Desconhecido: Heyyyy.Eu não sei se você se lembra de mim...Mark da festa de ontem :)

Eu grunho e jogo a cabeça para trás quando flashbacks dos acontecimentos passados invadem o meu cérebro.

Eu deveria ignorar?
Fingir que ele nunca existiu?

A ideia passa pela minha cabeça mas ele não merece isso, eu que o meti em tal situação, eu que dei abertura.

Eu: Lembro sim.Desculpa por ter enchido seu saco na festa.

A vibração é quase instantânea depois que mandei a mensagem.

Mark: Sem problema.Eu gostei da sua companhia até você desmaiar. ;)

Eu coloco uma mão na cara quando a vergonha me atinge.

Ele tinha mesmo que falar sobre isso?

Eu certamente vou ficar afastada de álcool por um bom tempo.

A minha atenção é retirada do meu celular quando soa duas batidas na porta.
Eu olho na direção da mesma me perguntando quem poderá ser.

— Entre. — Permito.

Vejo a cabeça de Tom espreitar pela porta exitando um pouco.
Ele parece preocupado com algo que eu não consigo decifrar.

— Entra.Eu estou decente. — Eu solto uma risada.

Tom entra rapidamente, ainda com o seu pijama cizento colocado, e cruza os braços enquanto que seus olhos estão fixados em mim.
A sua atenção é dirigida ao meu celular quando o pequeno dispositivo insiste em vibrar.

— Quem é? — Ele fala dando um aceno de cabeça para o celular.

Eu olho para ele pensando se devo falar que não é do seu interesse, omitir ou dizer que é o garoto de ontem, aquele que eu desmaiei enquanto ele me chupava.

Como pensei, a ultima não é uma opção.

— Apenas um amigo. — Eu digo abanando os ombros em indiferença.

Ready-Set-Kill | BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora