Desconforto, Conversa, Pensamentos

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Boa leitura 📚 ~

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Atravessamos a ponte, e enquanto passávamos, podia sentir o olhar de todos (exceto Merlin) queimando em minhas costas. O olhar mais presente  era o de Ban, me encarava fortemente, e eu sei o porquê.

Antes da "execução", eu fui presa em uma cela vizinha a dele. Era horrível ficar lá dentro. Não sei como. Mas eles sabiam que eu podia ouvir seres da natureza, e fizeram questão de por rosas brancas

Eles sabiam exatamente como me torturar.

Minha mente não sai daquelas visões, e todas elas explicam o fato de que eu não tenho quase nenhuma lembrança de antes de conhecer Elena. Mas havia mais perguntas do que respostas.

Quem são aquelas figuras? Eu já estive naquela ponte? (Okay, isso é óbvio). De quem eram aquelas asas? A Merlin sabia?

Todas essas perguntas para apenas mais respostas sem sentido:

Meliodas é um demônio; Sou uma Fada Guardiã (e sabe se lá o que isso significa ) ; Eu construí aquela ponte; E eu sou a primeira fada do mundo ( ?!)

Tudo isso, e uma completa confusão. Oque devo fazer com essas informações?

A Floresta das Fadas terá a resposta.

E se aquela ponte foi feita para protege-la, ela está mais próxima do que pensei.










(=^ェ^=)(=^ェ^=)










Todos andavam calmos, cada um com alguma companhia, por mais que eu Ban sejamos os únicos a não conversar. Os outros estão em trio. O platinado ainda me encarava, mas agora com um pouco de confusão.

Ele se aproximou aos poucos, eu sabia o que ele queria, apenas conversar

Sobre o tempo em que estive atrás de portas blindadas

Não foram tempos agradáveis, era um lugar cheio de negatividade em que todos mentiram uns para os outros, tudo em prol de si. As pessoas podres residem ali. E eu, infelizmente, fui arrastada para aquele ninho de cobras, injustamente.

Lá eu fui violada de todas as maneiras, seja física  ou psicológica.  Eu sempre escutei as vozes, mas que elas passaram a ficar mais vividas.

Foi quando Ban foi preso. O prisioneiro da cela ao lado, foi pego algumas semanas depois de mim. No início, dividimos cela, porque a destinada a ele  ainda não tinha sido devidamente preparada. Aquele lado da Prisão de Baste foi construído especialmente para mim, coisa que na época eu não entendia, mas agora sei o motivo .

Eu e ele até ficamos, mas ambos sabemos que foi uma tentativa de escapar daquele inferno

No tempo em que estivemos encarcerados no mesmo lugar. Eu o contei o meu passado (até onde sabia) e ele o dele. Sei sobre Zhivago e ele sobre Elena, sobre as vozes, sobre tudo. Porque eu não aguentava mais ficar sozinha, apenas com as  companhias indesejadas que são as vozes.

Naquele dia, nos juramos, com nosso sangue, que seríamos um livro aberto um para o outro. Não importava o que.

--- Se lembra sobre a promessa, não lembra? --- Pergunta calmo, nem parece que vivemos brigando. Oque? Não temos culpa se essa é a nossa forma de mostrar afeto.

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