Unholy - Namjin vers.

Único

Antes de ler: Conteúdo extremamente sexual e sem plot. Se você for menor de idade (não me responsabilizo por quem lê) e/ou não gostar de fetiches, sugiro que não leia. Escutem Unholy do Sam Smith (perfeição de musica) que me deu inspiração.

Desconsiderem possíveis erros.

(Adaptação para versão Namjin especialmente para a RainbowTU)

Boa leitura!

Trabalho... horas e mais horas na frente de um computador, entrando e saindo de planilhas, assinando documentos, atendendo telefonemas, enviando e-mails e marcando e participando de tediosas reuniões.

Andando para cima e pra baixo pelos corredores frios da grande empresa, as vezes mal tendo tempo de respirar, de comer e um café as vezes, era a única coisa que cabia em seu estomago.

Kim Seokjin já não aguentava mais essa rotina, fazia meses que era só isso, e nenhuma outra coisa divertida fazia fora trabalhar.

Chegar em casa era um momento tão monótono, pois o cansaço estava presente. A única coisa que passava por sua mente era um banho, quente ou frio – isso dependia muito de como o tempo estava, e as vezes, mal se secando, deitava-se em sua cama e dormia profundamente.

Não tinha filhos, não tinha companhia, não tinha ninguém. Há quem diga que ser bem-sucedido atraia tudo isso em conjunto. Balela, nem tempo tinha para tais pensamentos.

Meses atras, ele ainda tinha algum tempo para se divertir, para fazer algo, que não fosse visitar os avós. Saia pra beber, encontrar algum lugar diferente para dançar, talvez, para matar os anseios de seu corpo que tanto pedia por um toque. Por algo diferente.

Talvez se fosse casado e tivesse companhia, não pudesse usar seu corpo de forma tão suja e libidinosa como gostava de fazer.

A única lembrança que tinha antes de sua vida virar essa tortura rotineira na empresa meses atras, era de uma noite em que foi a uma casa de swing. Se era para gastar energia que fosse com algo profano, luxurioso e com alguém que não medisse esforços para lhe agradar.

Unholy, era o nome do local, bem condizente com o que era. Profano, o ar cheirava a sexo, cigarro mentolado e perfumes dos mais baratos aos mais caros.

Pessoas se entregando ao mais intenso prazer, acompanhadas com duas ou três e as vezes até mais pessoas. Era o paraíso para quem procurava tanto diversão.

Para Seokjin especificamente.

Andou, apreciou por alguns instantes cada pedacinho daquele local, com o cigarro entre os dedos e uma dose conhaque nas mãos. Ele estava extasiado não só pela atmosfera sensual, mas por todas as pessoas que ali estavam presentes explorando seus mais profundo e peculiares desejos.

Ele queria aproveitar igualmente.

Mas queria aquela pessoa que saciaria sua vontade de fazer tudo o que sua mente e corpo pediam.

E andando mais um pouco, indo de frente a um palco pouco iluminado com luzes de led em tons vermelhos – Clichê? Sim, mas ele adorou – ele viu aquele que fez seu coração – e seu pau – bombearam sangue em frequências distintas e pouco desconexas.