AVISOS:
- Essa fic contém práticas sexuais ligadas ao BDSM
- Não levem shipp tão à sério e apenas se divirtam
- Por favor, só leia se tiver mais de 18 anos!
XXX
Um estouro alto atraiu a atenção de todos.
A rolha plástica da garrafa de champagne voou pelos ares e uma boa quantidade do líquido espumante escorreu pelo recipiente de vidro, ao mesmo tempo em que o rapaz de cabelos presos e um coque comemorava e gritava, não se demorando em abaixar a bebida e servir uma sequência de cinco taças. Uma mulher de meia idade trajada em roupas bem extravagantes batia palmas e o encarava com os olhos brilhando em admiração.
— Payu, querido, não esqueça de servir pros seus colegas também!
— Sra. Nue, não se preocupe, não vai faltar nada essa noite. Pode deixar que eu cuido de tudo. — Ele se abaixou, servindo a taça longa bem em frente a ela e dando uma piscadela, antes de finalmente descansar a garrafa sobre a mesa e pegar um pouco de champagne para si.
— Pessoal, essa noite a minha tão estimada Sra. Nue, cliente antiga do bar, completa setenta anos. Vamos aproveitar e cantar para ela enquanto esperamos uma rodada de champagne para todas as mesas! — Payu ergueu a taça, quase gritando suas palavras e encarando com olhos provocadores seu colega de trabalho do outro lado do salão; que apenas franziu as sobrancelhas grossas e crispou os lábios em sinal de que entendeu bem a afronta.
Ainda olhando para Payu em total desdém e desgosto, o funcionário viu um garçom passando ao seu lado, aproveitando para cutucar seu ombro e lhe dizer junto ao ouvido:
— Hum... ele deu sorte, né? Fiquei em primeiro três noites seguidas, mas o aniversário da velha abriu uma vantagem enorme.
— Olha, Sr. Prapai, você ganhou apertadinho ontem e anteontem, hoje ele 'tá uns vinte mil bahts na sua frente sem nem piscar. Se eu fosse você, corria com teu jogo. — O tom de voz era jocoso, brincando e provocando seu companheiro de trabalho.
— Rain, Rain, Rain... você não confia no meu potencial? — Prapai sorriu ladino, pronto para aceitar o desafio.
— Não, eu só acho o Sr. Payu mais talentoso mesmo, ele sempre consegue terminar a semana na frente. — Rain sorriu mostrando os dentinhos de coelho, pois sabia o quanto aquilo irritava Prapai; que revirou os olhos e proferiu de maneira cansada e irritada:
— Vai se foder, sinceramente.
A conversa acabou por ali, pois o garçom viu um dos outros funcionários de terno erguer a mão e chamá-lo para retirar alguns pratos e latas de cerveja da mesa onde atendia um grupo de jovens mulheres bem vestidas.
Prapai respirou fundo, encarando o próprio copo de whisky quase vazio, caminhando pelo corredor central do clube em direção à porta de entrada. Suas clientes habituais ainda não estavam no local, mas sabia que para compensar a vantagem que Payu obteve nos lucros da noite, precisaria de sangue novo e muito menos acostumado com aquele ambiente.
Passou pelas esculturas gregas de gosto duvidoso da porta de entrada e pela alameda de rosas vermelhas de plástico que criavam uma atmosfera etérea na escada que dava acesso ao local. Desceu os degraus decorados com um tipo de espelho dourado e finalmente se viu parado na rua agitada da capital tailandesa. Diversos grupos de belos homens e mulheres se espalhavam pelas calçadas da avenida, parando os cidadãos comuns e turistas e lhes oferecendo seus serviços, sejam os mais obscuros ou apenas, como Prapai, um bom entretenimento e flerte acompanhado de bebidas superfaturadas.
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GOLDEN CLUB | PrapaiPayu
FanfictionPrapai e Payu vivem competindo para descobrir quem é o melhor host do club onde trabalham. Porém, uma noite ao ficarem a sós, percebem que a melhor forma de decidir é usando suas armas de sedução um contra o outro até que um lado se entregue.