Tiana
Eu olho pro lado, não vejo ninguém aqui na lateral do iate, só tem nós dois e tá aquela sensação terrível de querer fazer, mas ter medo de alguém chegar na hora. Agora já é tarde demais, porque a mente pensa uma coisa, mas o corpo fala outra e eu já tô aqui. Ele encosta a boca na minha e vai afundando devagar, puxo o pingente da corrente pra baixo, tentando conter o gemido e ele vai pressionando pra eu sentir dor e gemer como ele acabou de pedir, mas eu respiro fundo e fecho os olhos, sentindo tudo dentro, conseguindo controlar o gemido.
Sanches: Segura aqui - ele pega a minha mão, colocando entre nós dois - Vai gozar na pica e vai ser sozinha - ele fala baixo e eu engulo o acúmulo de saliva, sentindo ele dentro, mas sem se movimentar - Quer segurar o gemido? Tu segura, mas eu vou fazer de tudo pra ele sair e ter a noção se eu tô pensando direito, já tô imaginando como deve ser - a voz rouquinha entra na minha audição e ele afunda pra dentro, sendo que já tá tudo dentro, eu aperto as costas dele, sentindo dor e a vontade de gemer - Assim é mais gostosinho.
Ele desce as duas mãos até a minha bunda, me erguendo pra cima, fico pressionada entre ele e a parede do iate, sentindo a luz do sol penetrando na minha pele. Abro a boca, quando ele começa a se movimentar, olho pra baixo, masturbando meu clitóris, enquanto ele mete lentinho, deixando a boca contra a minha, causando um embrulho momentâneo na barriga, uma sensação de ansiedade. Mas é irritante, porque ele tá agindo naquela calma insuportável.
Eu deixo um resmungo baixo sair pelos meus lábios e ele força pra dentro, tirando um gemido mais alto, vejo o sorriso de lado crescendo nos lábios dele e o ódio por não ter conseguido controlar. Ele tava fazendo lento, calmo do jeito dele e eu já me irritando, eu acho que ele tem noção que esse jeito dele irrita qualquer um.
Sanches: Agora a gente vai fuder do meu jeito - ele bate de leve no meu rosto, lambendo a pele do meu pescoço, subindo pra olhar nos meus olhos - Vai deixar o Sanches te comer do jeitinho que ele quer? - eu engulo a saliva e confirmo, sentindo ele enrolar o meu cabelo no punho - Então trava as duas pernas aqui e fica paradinha - eu aperto bem a cintura dele, sentindo minha buceta pulsando e a agonia crescendo, porque ele é calmo até nesses momentos.
Eu: Vai ser calmo aqui também? - ele não sai de dentro, apenas me encara sério - Eu aceito a sua calma fora disso, mas aqui eu quero que você seja mais agressivo - eu peço baixinho, sentindo a mão dele na minha bunda, me sustentando no colo, enquanto a outra tá no meu cabelo - Tá com pena por que? Eu falei que aguentava os 23cm, então faz direito, Sanches - ele solta uma risada baixa e confirma, sem falar mais nada.
Ele tira a mão da minha bunda, subindo pro meu pescoço, olho nos olhos pretos, perdendo a visão assim que ele me cobre inteira. Eu solto o ar, sentindo a boca dele me consumindo, enquanto ele sai de dentro e volta, mas dessa vez ele faz mais forte, me tirando gemidos de dor e prazer, eu odeio a calma dele, mas de certa forma dá tesão só de olhar pra ele.
Solto a boca dele, sentindo meu corpo saltando no colo dele, a dor do pau grande e grosso me invadindo me faz franzir o rosto, enquanto ele deixa a boca entreaberta, me fudendo do jeito que eu queria. Fecho minhas mãos no pescoço dele, entrelaço meus dedos, puxando o rosto dele pro meio dos meus peitos, sentindo os movimentos aumentando e a respiração dele batendo contra a pele do meu peito. Ele geme rouco e eu suspiro fundo, apertando os olhos a cada investida.
Esse homem desperta sensações diferentes, eu não sei explicar, mas desperta. Ele sabe mexer com a mente da pessoa, ele tem um jeitinho que faz a pessoa sentir vontade de dar toda hora, não é só pelo fato dele ser gostoso, tem outra coisa, mas ainda tô tentando entender. Olho as tatuagens brilhando contra a luz do sol, a veia do ombro saltada e ele aumentando os movimentos, misturando dor e prazer. Eu passo a língua pela boca dele, ele mergulha a língua na minha, apertando meu pescoço e eu deslizo a língua sobre a dele, ouvindo o gemido rouco, quando o piercing entra em contato com a língua molhada.